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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NO CÂNCER DE ESÔFAGO: UMA REVISÃO LITERÁRIA

Por:   •  22/8/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  245 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NO CÂNCER DE ESÔFAGO: UMA REVISÃO LITERÁRIA

Marcelle Monique da Cruz Soares[1]

Rayana Gonçalves de Brito[2]

Antenor Matos de Carvalho Júnior [3]

Universidade da Amazônia (UNAMA)

O câncer de esôfago (CE) tem demonstrado um aumento considerável de incidência ao longo das últimas décadas, no Brasil ele é o 6º mais frequente entre os homens e 13º entre as mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma.  Neoplasias do esôfago e da transição esofagogástrica estão entre os maiores desafios da oncologia, principalmente pelas altas taxas de mortalidade, com sobrevida menor que 5%. As deficiências nutricionais associadas ao alcoolismo e ao tabagismo podem contribuir para o processo da carcinogênese. Os dois principais subtipos histopatológicos de CE são o carcinoma de células escamosas (CCE) e o adenocarcinoma (ADC). O objetivo desta pesquisa é avaliar a relevância da detecção precoce do câncer de esôfago com ênfase nas manifestações clínicas, diagnóstico precoce e abordagem curativa. Trata-se de um estudo bibliográfica de abordagem qualitativa realizada através das seguintes bases de dados: SCIELO, MEDLINE/PUBMED, LILACS e BVS-MS, correspondendo aos descritores: enfermagem oncológica, neoplasias esofágicas e oncologia. Foi encontrado o total de 26 artigos publicados. Observou-se que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) no ano de 2016 foram 10.810 casos, sendo 7.950 homens (74%) e 2.860 mulheres (26%) em todo Brasil. O diagnóstico do CE frequentemente é tardio uma vez que as manifestações clínicas comuns durante a evolução dessa doença incluem: disfagia, odinofagia, desconforto retroesternal, hiporexia, náusea, vômitos, emagrecimento. Tais queixas merecem uma avaliação criteriosa, pois, quando essas se manifestam, a doença já se encontra, na maioria das vezes, em um estágio avançado, refletindo o rápido crescimento tumoral e grande potencial de metastização deste tumor, não sendo possível uma abordagem curativa destes pacientes. Atualmente, os protocolos de tratamento englobam a cirurgia (esofagectomia) ressecção do tumor, reconstrução do trânsito esofagogástrico, quimioterapia e a radioterapia, mas o melhor tratamento ainda é motivo de estudos. Considera-se que o CE trata-se de um tumor altamente agressivo e os pacientes com este tipo de neoplasia apresentam um prognóstico altamente reservado. A mortalidade precoce é comum porque a maioria dos cânceres, quando diagnosticados, estão em estágio avançado e as terapêuticas disponíveis não são mais eficientes. Assim, uma investigação detalhada deverá ser feita com pacientes provenientes de áreas de alta incidência, que apresentem fatores de risco e/ou manifestações clínicas associados a esta doença, para que os possíveis casos de CE tenham o diagnóstico estabelecido precocemente e as melhores medidas terapêuticas possam ser avaliadas e utilizadas no tratamento.

Palavras-chave: carcinogênese, neoplasias do esôfago, paciente oncológico


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