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A OBESIDADE NA INFÂNCIA

Por:   •  23/6/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.022 Palavras (9 Páginas)  •  258 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

PROFESSORA

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES – JANE VANINI

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE ENFERMAGEM

OBESIDADE NA INFÂNCIA

Cáceres/MT

2017

OBESIDADE NA INFÂNCIA

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Enfermagem como requisito parcial para a disciplina de Metodologia da Pesquisa Aplicada à Saúde.

Orientador (a): Prof.

Cáceres/MT

2017

SUMÁRIO

1 TEMA .......................................................................................................................................

2 PROBLEMA ............................................................................................................................

3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................

 

4.1 Objetivo Geral.......................................................................................................................

4.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..........................................................................................

6 METODOLOGIA ....................................................................................................................

7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ....................................................................................

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS.......................................................................................


1 TEMA

   Caracterizada pelo aumento de gordura corporal a obesidade intensificou-se na população atingindo em grande proporção as crianças. De acordo com o IBGE uma entre três crianças essa estão obesas. Sendo diversos fatores que contribui para intensificação.

   Um dos fatores mais agravantes é a Revolução Industrial. Isso porque com o avança tecnológico houve mudanças nos hábitos de lazer das crianças, pois o uso de aparelhos eletrônicos tornou-se abusivos, substituindo atividades e brincadeiras que tem se a prática de exercícios físicos, visto que na atualidade muitas delas passam horas na frente de computadores e celulares ocasionando consequências na fase infanto-juvenil até a vida adulta.

   Ademais, fatores genéticos também influenciam, já que revelam que se um dos pais eram obesos, o filho possui 50% de chances de ter o distúrbio funcional e aumentar seu tecido adiposo desproporcionalmente a sua idade. E se os dois pais estão acima do peso risco aumenta 100%, logo é um alerta para uma reeducação alimentar da família.

   Nesse sentido, a obesidade acarreta inúmeras doenças prejudiciais ao organismo, quando diagnosticado o indivíduo tem que mudar toda sua rotina, pois está na linha de perigo nutricional. Assim, quando mais cedo diminuir o número de crianças obesas, menos adultos hipertensos, diabéticos e mortes mórbidas terá.

2 PROBLEMA

     São diversos os fatores que contribuem para a obesidade infantil, já que está interligada aos reflexos de uma sociedade ansiosa, com pouca disponibilidade de tempo para a família, falta de organização e horário para comer, preferindo assim alimentos pré-preparados, refrigerante e comidas com alto índice de gordura. Desde a Revolução Industrial passou se a produzir mais, principalmente no comércio alimentício, proporcionando rapidez ao fluxo de consumo, os chamados fast foods.
       Vale ressaltar que, o uso exagerado da tecnologia utilizada pelas crianças é mais uma problemática, pois passam mais tempos jogando videogames e em computadores, do que em atividades fora de casa, promovendo o sedentarismo. Uma vez que, atividades físicas ajudam a queimar as calorias ingeridas, mantendo o organismo em seu funcionamento natural. O estilo de vida muitas vezes dos pais já está encharcada com a obesidade, pois não incentivam seus filhos a pratica de esportes e nem mesmo de uma alimentação saudável já que os mesmos também não aderem a esta rotina.
      Fatores psicológicos, onde as crianças que são infelizes com seu peso também podem ser mais propensas a desenvolver distúrbios alimentares, problemas de abuso de substâncias, depressão e efeitos sociais, como o isolamento. É evidente que essas tendências desfavoráveis, como o isolamento ou retraimento social, podem contribuir para a exacerbação da obesidade por meio de vulnerabilidades psicológicas que aumentam a tendência a comer demais e a atividades sedentárias. Como também, o preconceito e a discriminação passam a fazer parte da vida cotidiana dessas crianças com sobrepeso.

   Além disso, com o aumento da incidência de obesidade infantil, foram identificadas também outras consequências, entre as quais apneia obstrutiva do sono, problemas ortopédicos, problemas respiratórios, hipertensão, diabetes do tipo 2 e doenças cardiovasculares, podendo levar a morte precoce.

3 JUSTIFICATIVA

    Encontra-se hoje uma sociedade sedentária, que passa horas em frente de aparelhos eletrônicos, e estas horas acarretam em um gasto energético mínimo. E por outro lado acrescentam o consumo de alimentos enquanto assistem à televisão fazendo com que seu consumo calórico aumente mais ainda. Segundo o Coordenador do LABSAU (Laboratório de Atividade Física e Promoção da Saúde da UERJ):

                                                                                                             O aumento da obesidade ocorre em função, principalmente, das conquistas tecnológicas, que permitiram uma maior sedentarização das pessoas, mas também em razão de fatores conjunturais que levam a um padrão de consumo alimentar desfavorável. “Dessa forma, trata-se de um problema que não pode ser enfrentado de forma eficaz em uma dimensão individual”. Os aspectos contextuais, de responsabilidade coletiva, devem ser enfrentados. Tal enfrentamento deve ter por objetivo tornar mais acessível a todos uma rotina em que o tempo livre e as condições socioeconômicas permitam a prática regular de atividades físicas como forma de lazer e a aquisição de alimentos com maior poder nutritivo e menor nível calórico (CONFEF, 2005, p. 4).

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