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A Prevenção Das Ists: Formação De Jovens Conscientes Na Escola Estadual De Educação Básica Vidal De Negreiros – Amapá – Ap.

Por:   •  11/3/2024  •  Projeto de pesquisa  •  1.386 Palavras (6 Páginas)  •  34 Visualizações

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PREVENÇÃO DAS ISTs: FORMAÇÃO DE JOVENS CONSCIENTES NA ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA VIDAL DE NEGREIROS – AMAPÁ – AP.

Loruama da Cruz Morais¹

CURSO: ENFERMAGEM – BACHARELADO (UNOPAR)

COMPONENTE CURRICULAR: PROJETO DE EXTENSÃO I - ENFERMAGEM

LOCAL: Escola Estadual Vidal de Negreiros, município de Amapá - AP.

PÚBLICO-ALVO: Adolescentes do 3º ano do Ensino Médio.

PARTICIPANTES: Profissionais que atuam em Equipes da Saúde da Família -ESFs de bairros que demandam seus adolescentes à esta escola e profissional que atuam no centro de prevenção do município.

INTRODUÇÃO

Frequentemente nos deparamos com um questionamento comum entre os adultos: Por que os adolescentes iniciam “tão cedo” o interesse sexual. A Curiosidade é uma vertente nesta idade, e atrás desta curiosidade, vêm atitudes sem embasamento que podem trazer consequências sérias muitas vezes. Sendo a sexualidade uma das informações mais perceptíveis nesta fase, devendo ser respeitada e encarada como íntimas e sérias, todas as práticas sexuais da adolescência devem ser subsidiadas de orientação preventiva quanto às DST e AIDS, já que quase a totalidade dos jovens fará sua iniciação sexual nesse período e precisam saber sobre como reduzir riscos de suas práticas. Assim a sociedade adulta, nas suas diferentes áreas de relação com esse público deve garantir o acesso às técnicas e conhecimentos preventivos comprovadamente eficazes e seguros, acumulados pela humanidade. (FIGUEIREDO, 2008).

A falta de efetividade das políticas públicas de educação sexual expõe os adolescentes às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) no Brasil. De 2011 a 2021, os casos de sífilis aumentaram 800%, conforme notificações do Ministério da Saúde. O cenário de propagação das ISTs requer uma abordagem educacional e de saúde pública mais abrangente.

Embora a pesquisa aponte redução de 6,79% nos casos de HIV na população geral, entre os adolescentes, a doença cresceu cerca de 18%, com alta notável de 111% nos diagnósticos do sexo masculino e diminuição de 44% do sexo feminino. Em relação à hepatite B, os números mostram redução de 53% no número de casos gerais. Na faixa etária entre 15 a 19 anos, houve redução maior, de 88% entre o sexo masculino e cerca de 86% entre o feminino.

A solução está então, além da prevenção, na conscientização. Existe uma associação entre comportamento na primeira relação sexual e o estabelecimento de padrões comportamentais que podem permanecer por toda vida. Por isso a importância da educação sexual nas escolas para preparar estes adolescentes com informações sobre a prevenção de novas infecções pelo HIV ou da gravidez, entre outras. (PAIVA, 2008). A educação e a escola têm papel fundamental na construção de processos democráticos na sociedade, buscando alcançar a cidadania total. Trata-se de uma questão que temos que aprender e praticar, a fim de que a escola tenha como prioridade a realização de ações que contribuam na formação dos adolescentes, como um todo, incluindo a sexualidade, conscientizando-os sobre os aspectos e os processos de amadurecimento (BESERRA, 2008). É importante que a saúde se articule com a escola na prevenção de doenças, pois esta é um lugar que favorece a interação dos profissionais com grupos de jovens, visto que também favorece a intervenção de ações de Educação em Saúde.

OBJETIVOS:

Geral: Promover educação e estimular o conhecimento dos adolescentes da Escola Estadual Vidal de Negreiros - AP sobre na prática segura e responsável do sexo, atentando para a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), assim como suas formas de prevenção, constituindo-se em ações de promoção da saúde.

Específicos:

1. Esclarecer sobre o que são as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e AIDS, quais são suas manifestações e sua forma de prevenção, enfatizando o uso da camisinha, único método contraceptivo que as previne;

2. Avaliar o grau de conhecimento sobre sexualidade, Infecções Sexualmente Transmissíveis adquiridas durante as atividades de educação em saúde escolar;

3. Comparar o grau de conhecimento dos adolescentes antes e após a palestra sobre educação sexual, IST e AIDS a fim de analisar a compreensão do conteúdo exposto;

4. Oferecer palestras com equipes de saúde em ação conjunta com a escola;

5. Realizar orientações individuais para uma melhor abordagem do assunto;

6. Promover o fortalecimento do vínculo comunidade-equipe universidade;

7. Estimular a responsabilidade social dos acadêmicos envolvidos.

METODOLOGIA

O presente projeto será aplicado nas turmas do 3º ano do Ensino Médio no turno matutino para 98 alunos. As atividades serão desenvolvidas nos horários de aulas das turmas e estima-se que o projeto ocorrerá em seis semanas com duração de 3 horas cada atividade. A abordagem metodológica é a participativa, com a seguinte sequência didática:

a) exposição de vídeos sobre o Histórico das ISTs no Brasil e Documentários de pessoas que convivem com estas infecções.

b) aula expositiva trabalhando os assuntos como: o corpo humano (informação sobre órgãos sexuais femininos e masculinos e seu funcionamento, métodos contraceptivos e a prevenção das ISTs).

c) as atividades com os alunos acontecerão na forma de roda de conversa. Nessa dinâmica desenvolveremos uma dinâmica chamada “Caixinha de perguntas” em que os adolescentes escreverão suas dúvidas relacionadas aos diversos temas sobre Sexualidade. Posteriormente vamos atribuir vários personagens aos alunos, tais como: Prostituta, Homossexual, Menino e menina virgens com a finalidade de investigar como esses atores conviveriam se

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