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A Reprodução e Desenvolvimento

Por:   •  11/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.725 Palavras (7 Páginas)  •  295 Visualizações

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FACULDADE META – FAMETA

CURSO DE ENFERMAGEM

Reprodução e desenvolvimento

Rio Branco - Acre

2017

Fernanda Veras De Souza

Reprodução e desenvolvimento

Trabalho apresentado à disciplina Histologia e Embriologia I, Professor Adem Nagibe, Turma 1A, segundo período do curso de Enfermagem da Faculdade Meta - Fameta.

Rio Branco - Acre

2017

Reprodução e desenvolvimento

DETERMINAÇÃO DO SEXO

Os órgãos sexuais de homens e mulheres consistem em três conjuntos de estruturas: gônadas, genitália interna e genitália externa. As gônadas são os órgãos que produzem os gametas, os ovócitos e os espermatozoides que se unem para formar novos indivíduos. As gônadas masculinas são os testículos, que produzem espermatozoides. As gônadas femininas são os ovários, que produzem os ovócitos. As células indiferenciadas das gô- nadas que se destinam à produção de ovócitos e de espermatozoides são chamadas de células germinativas. A genitália interna consiste em glândulas acessórias e ductos que conectam as gônadas ao meio externo. A genitália externa inclui todas as estruturas reprodutivas externas.

O desenvolvimento sexual é programado no genoma humano. Cada célula nucleada do corpo, com exceção dos ovócitos e dos espermatozoides, contém 46 cromossomos. Esse número de cromossomos é chamado de número diploide, pois os cromossomos ocorrem em pares: 22 pares de cromossomos autossomos, ou homólogos, mais um par de cromossomos sexuais. A quantidade de DNA de uma célula diploide é escrita como 2n, indicando o número duplicado de cromossomos.

Os 22 pares de cromossomos autossomos nas nossas células direcionam o desenvolvimento da forma do corpo humano e de diversas características, como a cor do cabelo e o tipo sanguíneo. Os dois cromossomos sexuais, denominados X ou Y, contém genes que determinam o desenvolvimento dos órgãos sexuais internos e externos. O cromossomo X é maior do que o Y e inclui muitos genes que faltam no cromossomo Y.

Os ovócitos e os espermatozoides são células haploides (1n) com 23 cromossomos, sendo um proveniente de cada par dos 22 cromossomos pareados, mais um cromossomo sexual. Quando um ovócito e um espermatozoide se unem, o zigoto resultante contém um único conjunto de 46 cromossomos, com um cromossomo de cada par homólogo proveniente da mãe e outro do pai.

OS CROMOSSOMOS SEXUAIS DETERMINAM O SEXO GENÉTICO

Os cromossomos sexuais que uma pessoa herda determinam o seu sexo genético. As mulheres genéticas são XX e os homens genéticos são XY. As mulheres herdam um cromossomo X de cada um dos pais. Os homens herdam o cromossomo Y do pai e o X da mãe. O cromossomo Y é essencial para o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos. A presença do cromossomo Y determina se o embrião será́ masculino, mesmo que o zigoto também possua vários cromossomos X. Por exemplo, um zigoto XXY será́ masculino.

Após os ovários do feto feminino se desenvolverem, um dos cromossomos X de cada célula do corpo desse feto será inativado e condensado em uma massa de cromatina nuclear, denominado corpúsculo de Barr. (Os corpúsculos de Barr na mulher podem ser vistos em células coradas do epitélio da bochecha.) A seleção de qual cromossomo X será́ inativado durante o desenvolvimento ocorre ao acaso: algumas células possuem o cro- mossomo X materno ativo e outras possuem o cromossomo X paterno ativo. Como a inativação ocorre precocemente no desenvolvimento antes de a divisão celular estar completa, todas as células de um dado tecido geralmente têm o mesmo cromossomo X ativo, ou paterno ou materno.

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A DIFERENCIAÇÃO SEXUAL OCORRE NO INICIO DO DESENVOLVIMENTO

O sexo de um embrião na fase inicial de desenvolvimento é difícil de ser determinado, uma vez que as estruturas reprodutivas não começam a se diferenciar até́ a sétima semana de desenvolvi- mento. Antes da diferenciação, os tecidos embrionários são considerados bi potenciais, pois eles não podem ser morfologicamente diferenciados entre masculino e feminino.

A gônada bi potencial possui um córtex externo e uma medula interna. A genitália interna bi potencial é constituída por dois pares de ductos acessórios: os ductos de Wolff (ductos mesonéfricos), derivados do rim embrionário, e os ductos de Müller (ductos pa- ramesonéfricos). À medida que o desenvolvimento prossegue ao longo das linhagens masculina ou feminina, um dos pares de ductos se desenvolve, ao passo que o outro se degenera. A genitália externa bi potencial é constituída por tubérculo genital, pregas uretrais, sulco uretral e eminências labioscrotais. Essas estruturas se diferenciam em estruturas reprodutivas masculinas ou femininas conforme o desenvolvimento progride.

A diferenciação sexual depende da presença ou da ausência do gene SRY (região determinante do sexo do cromossomo Y, do inglês, Sex-determining Region of the Y chromosome). Na presença de um gene SRY funcional, a gônada bi potencial se desenvolverá, originando os testículos. Na ausência de um gene SRY e sob o controle de múltiplos genes específicos da mulher, as gônadas se desenvolverão em ovários.

PADRÕES BÁSICOS DA REPRODUÇÃO

Os testículos e os ovários produzem hormônios e gametas e compartilham outras similaridades, como é esperado em órgãos que possuem a mesma origem. Contudo, os gametas masculino e feminino são muito diferentes um do outro. Os ovócitos são uma das maiores células do corpo. Eles são imóveis e devem ser transportados ao longo do trato genital em correntes criadas pela contração da musculatura lisa ou pelo batimento de cílios. Os espermatozoides, em contrapartida, são muito pequenos. Eles são as únicas células flageladas do corpo e são extremamente moveis, o que possibilita que percorram nadando o trato genital da mulher, na sua busca por um ovócito para fertilizar.

O período de produção dos gametas, ou gametogênese, também é muito diferente em homens e em mulheres. A maioria das evidências indica que as mulheres nascem com todos os ovócitos que terão. Durante os anos reprodutivos, os ovócitos amadurecem em um padrão cíclico e são liberados dos ovários aproximadamente uma vez por mês. Após os 40 anos de idade, aproximadamente, os ciclos reprodutivos femininos cessam (menopausa). Os homens, por outro lado, produzem espermatozoides continuamente a partir do momento que alcançam a maturidade reprodutiva.

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