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A SOBRECARGA DE TRBALHO E O CUIDAR NA ENFERMAGEM: UMA REFLEXÃO À LUZ DA TEORIA HUMANÍSTICA

Por:   •  18/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  589 Visualizações

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A SOBRECARGA DE TRBALHO E O CUIDAR NA ENFERMAGEM: UMA REFLEXÃO À LUZ DA TEORIA HUMANÍSTICA

Polyanna Maria Oliveira Martins

Questões para reflexão

  1. Diante do desenvolvimento tecnológico que tem um crescimento significante nos últimos anos, o agir dos enfermeiros para garantir um cuidado humanizado deve ser pautado em um cuidado objetivo, com a humanização dos trabalhadores, da equipe em geral; com condições de trabalho adequadas, evitando o acúmulo de funções e a limitação de tempo para desempenhar as atividades, evitando assim, um cuidado mecânico e tecnicista; deve haver um treinamento suficiente das equipes de enfermagem para o uso adequado dessas tecnologias, para não gerar um aumento da função e sobrecarga de trabalho; esse cuidado humanizado deve levar em conta os aspectos sociais, psicológicos e comportamentais do paciente e da sua família, fortalecendo e aproximando a relação enfermeiro-paciente e enfermeiro-família; devem-se implantar processos e tecnologias mais heterogeneizantes, onde se considere a diversidade de condições, identidades, experiências e contextos de intersubjetividade, pois o paciente deve ser visto considerando sua existencialidade como ser humano, capaz de discernir, de escolher e sua necessidade de apoio, atenção e valorização.

  1. Para se manter a qualidade e a eficiência do cuidado em enfermagem é primordial a adequação da carga horária de trabalho, onde não haja o acúmulo de funções com, o que reflete em uma não sobrecarga de trabalho e a atenção humanizada presume um cuidado individualizado e singular ao paciente, além disso, essa sobrecarga de trabalho aumenta o potencial para cuidar de forma negligente ou impudente; o tempo de trabalho desses profissionais deve ser destinado à realização de tarefas que sejam de competência exclusiva da enfermagem; as funções devem ser bem distribuídas entre as equipes, para que não haja uma sobrecarga de função e consequentemente limitação de tempo para realização das atividades, com a disponibilização de um quantitativo de pessoal satisfatório, proporcionando uma jornada de trabalho compatível com o necessário para prestação de uma assistência de qualidade; disponibilizar materiais e equipamentos necessários com qualidade e quantidade suficiente para que haja a execução de práticas de trabalho seguro, promoção da integridade física e psíquica da equipe, estimulando a atuação de uma equipe satisfeita, integrada e afinada na execução de suas tarefas com precisão e competência; disponibilizar um ambiente de trabalho saudável e essencial;  é importante o fortalecimento das relações interpessoais e aprimoramento dos sentimentos internos, pois a humanização é um processo vivencial.

  1. A teoria humanística de Paterson e Zderad contribui para a implementação do processo de enfermagem com uma atenção humanizada que presume o cuidado individualizado e singular com o paciente, fortalecendo as relações profissionais de saúde-paciente, profissionais de saúde-familiares e profissionais de saúde-profissionais de saúde, priorizando o acolhimento e o trabalho em equipe, com isso promove uma adequada organização e um bom funcionamento de serviço; a teoria humanista enfatiza a capacidade de auto-realização do indivíduo e permite a enfermagem conciliar razão e sensibilidade, subjetividade e objetividade no ato do cuidar. No tocante a demanda de cuidados, a teoria humanista traduz sua singularidade em cada ser humano, valorizando as escolhas realizadas por cada indivíduo, percebendo-os como participantes na relação do cuidado e o enfermeiro possui como objetivo principal proporcionar o bem-estar e o estar melhor pelo diálogo vivido. Essa valorização das escolhas se dá através de diálogos com os pacientes, atenção criteriosa e uma relação de empatia, cumplicidade e confiança, onde se deve mostrar atitude de interesse quando há interação com o paciente, valorizando sua singularidade e seu ser existencial, há também uma relação com a família, onde o enfermeiro deve estar aberto, perceptivo e disponível.

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