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ANÁLISES CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DO ESCORPIONISMO: HOSPITAL PÚBLICO DE BELO HORIZONTE.

Por:   •  2/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.198 Palavras (5 Páginas)  •  317 Visualizações

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ANÁLISES CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DO ESCORPIONISMO: HOSPITAL PÚBLICO DE BELO HORIZONTE.

Os escorpiões pertencem ao filo dos Artropodae, classe Aranae e ordem Scorpionidae. Sua existência na terra se dá a cerca de 450 milhões de anos e causa pânico, mitos e passagens bíblicas. Por se tratar de uma espécie que sobrevive bem em qualquer ambiente, sob qualquer clima podendo permanente até seis meses sem agua ou alimentos, pode ser considerado um sucesso da criação. Seu habitat está associado a pobreza e as más condições de higiene. Por isso são encontrados sob entulhos, pedras, frestas de muros, esgotos. Nesses locais encontram seu alimento (aranhas, baratas e outros insetos vivos) em abundância. (ANDRADE FILHO,A.; CAMPOLINA,D.;DIAS,M.B.;2001,p.155) .

“O corpo do escorpião é formado por cefalotórax, pré-abdômen e cauda. Do cefalotórax partem quatro pares de pernas, um par de palpos (similar as mãos) e um par de quelíceras, que não possuem ferrão. Ele está localizado no último segmento da cauda, adjacente à glândula de veneno (telson ou vesícula) .” (ANDRADE FILHO, A.;CAMPOLINA,D.;DIAS,M.B.;2001,p.155).

Conforme demonstra Barbosa et al. 2014 p.722 os acidentes com escorpião chegam a 1,2milhões de casos. Desses 3.250 evoluem para óbito anualmente. Para que ocorra o escorpionismo humano é necessário que o veneno haja inoculação do veneno. Para isso o escorpião se utiliza de seu aparelho inoculador (telson).

Em 2010, em todo pais foram registrados casos altamente relevantes com acidentes escorpiônicos sendo registrados no sistema de agravo e notificação compulsória (SINAN). Só em Belo Horizonte cerca de 1,34 (60%), pacientes foram atendidos na unidade de toxicologia do Hospital Joao XXIII (CIAT-BH). Em crianças o quadro se agrava e progride com exacerbação no local e ocorre manifestações sistêmicas como náuseas, sudorese entre outras, já nos mais graves pode haver agitação sudorese profunda, bradicardia, choque e até edema de pulmão e falência cardiocirculatória (Ciruffo et al 2012; p.30).

Os acidentes escorpiônicos ocorrem com frequência e são potencialmente graves em extremos de faixa etária (Secretaria de Saúde Paraná,2008).

Segundo Barbosa et al ( 2014,p.721) esses acidentes constituem um problema de saúde pública em BH. Dentre as espécies existente, os da espécie Tityus Serrulatus são responsáveis pela a maioria mais graves. SANTOS et al ( 2010, p.164 ) relata que esse escorpião, também conhecido por escorpião amarelo, encontra-se bem adaptado ao ambiente urbano no qual tem encontrado condições favoráveis para sua reprodução que se dá por partenogênese (essa espécie não se acasalam pra procriar).

Conforme se vê em GUERRA et al (2008, p.510 ) o escorpionismo ainda na atualidade é causador de morte, apesar da existência do soro antiescorpiônico (SAE).Os acidentes se intensificam nos meses quentes e chuvosos. Para ser administrada (SAE), deve avaliar o quadro do paciente não somente analgesia local sistêmica, para que não precise utilizar desnecessariamente, já em casos graves/moderados a dose endovenosa deve ser ofertada o mais rápido possível neutralizando a toxina circulante.

Em casos que não houver a SAE podemos utilizar SAAr, além disso combater sintomas secundários a ação do veneno fornecendo assim suporte as condições vitais do paciente, isso claro deve ser implementada com medidas conjuntamente ajustadas aos tratamentos especifico. Ciruffo et al(2012,p.30).

De acordo com Ciruffo et al (2012,p.30) , no Brasil, bem como na região metropolitana, a grande maioria dos casos são classificam como acidentes leves com sintomatologia local e evolução benigna. Já os casos moderados a graves, principalmente em crianças progridem para a piora da sintomatologia local e o aparecimento de manifestações cardiorrespiratórias.

Guerra et al (2008,p. 510) cita uma classificação clínica do escorpionismo em: leve, quando há presença de dor e parestesia local; moderado, quando há presença náuseas, vômitos, sudorese e sialorréia discreta, agitação, taquipnéia e taquicardia; e grave quando associados aos sintomas acima o paciente apresente um ou mais dos seguintes sintomas: vômitos profusos e incoersíveis, sudorese profusa, sialorréia intensa, prostração, convulsão, com a bradicardia, insuficiência cardíaca, edema pulmonar e/ou choque.

Para ciruffo et al (2012,p.32) o pior fator de prognóstico do paciente se relaciona a idade, o atraso do diagnóstico , o tempo de mais de 3 horas decorridas da picada do escorpião e cintando que as crianças são mais susceptíveis com probabilidade de risco de morte e morbidade por causa de sua pequena massa corporal e resistência ; os idosos também entram neste grupo de risco onde o

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