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AÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Por:   •  23/10/2017  •  Artigo  •  6.082 Palavras (25 Páginas)  •  433 Visualizações

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UNIDADES INTEGRADAS DE PESQUISA E PÓS - GRADUAÇÃO[pic 1][pic 2]

MANOEL VICTOR COSTA SANTOS

AÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

PÓS-GRADUAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

TERESINA-PI

2017

AÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR EM UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Manoel Vitor Costa Santos¹

Jackson Henrique Sousa Lima²

RESUMO

O objetivo geral deste estudo foi conhecer as intervenções de enfermagem para a prevenção e controle de infecção hospitalar em urgência e emergência e como objetivos específicos: descrever as ações da Equipe de Enfermagem que atuam nestes serviços de urgência e emergências e identificar as dificuldades da equipe de enfermagem em atuar no processo de prevenção de infecção hospitalar. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa. Foram aplicados os critérios de inclusão artigos de ano superior a 1998, em português e inglês com texto completo disponível para leitura e análise. Preconiza-se que um dos membros executores seja, preferencialmente, enfermeiro. Dessa forma, mesmo estando diante da interdisciplinaridade profissional e do trabalho em equipe, com frequência o enfermeiro representa ser o principiante para a realização de atividades a serem desenvolvidas pelos membros executores. O processo de aprendizagem na prevenção e controle das infecções nas instituições hospitalares deve iniciar no espaço acadêmico, pois estes, quando se formarem, adquirirão competência para executar um procedimento esperado em seu exercício profissional. O controle das Infecções resulta de um esforço conjunto e da adoção de medidas eficazes.

Palavras-chave: Infecção Hospitalar; Urgência e Emergência; Enfermagem; Controle.

ABSTRACT

The general objective of this study was to know the nursing interventions for the prevention and control of hospital infection in emergency and emergency and as specific objectives: to describe the actions of the Nursing Team that work in these emergency services and to identify the difficulties of the nursing team. In the process of hospital infection prevention. This is an integrative literature review. Inclusion criteria were articles of the year superior to 1998, in Portuguese and English with full text available for reading and analysis. It is recommended that one of the executing members be, preferably, a nurse. Thus, even when faced with professional interdisciplinarity and teamwork, the nurse often represents being the beginner to perform activities to be developed by the executor members. The learning process in the prevention and control of infections in hospital institutions should begin in the academic space, since these, when they graduate, will acquire the competence to perform an expected procedure in their professional practice. Infection control results from a joint effort and effective measures.

Keywords: Hospital Infection; Urgency and emergency; Nursing; Control.

_______________________

  1. Pós –Graduando em Urgência e Emergência (UNIPÓS); Graduado em Enfermagem AESPI.
  2. Enfermeiro, Doutorando em Enfermagem em Terapia Intensiva IBRATI-SP, Mestre em Enfermagem Intensiva - IBRATI-SP. Pós Graduado em Terapia Intensiva no Centro Universitário UNINOVAFAPI - Teresina-PI. Professor orientador.

1 INTRODUÇÃO

As Infecções Hospitalares são consideradas um sério problema de saúde pública, resultando no aumento da morbidade e mortalidade, hospitalização prolongada, incapacidade ao longo prazo, além da elevação nos custos financeiros aos estabelecimentos de saúde (ANACLETO; SOUZA; YOSHIKAWA, et al 2013).

A Infecção Hospitalar (IH) surgiu com a vinda do próprio hospital, tornando-se um grande problema, em grande parte devido à utilização de procedimentos cada vez mais sofisticados, a patogenicidade dos micro-organismos e uso inadvertido de antimicrobianos resultando no aparecimento da resistência microbiana a estes medicamentos (GARCIA et al., 2013).

Com base no autor Oliveira et al. (2008) pode-se definir infecção hospitalar como toda e qualquer infecção que acomete o indivíduo, seja em instituições hospitalares, atendimentos ambulatoriais na modalidade de hospital dia ou domiciliar, e que possa estar associada a algum procedimento assistencial, seja ele terapêutico ou diagnóstico.  

De acordo com a Portaria Ministerial de n°2.616 de 12 de maio de 1998 é considerada Infecção Hospitalar aquela contraída após admissão e que se manifesta durante a internação ou após a alta, relacionado ao processo de hospitalização e aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos empregados. Formalmente, evidenciam sinais e sintomas clínicos em torno de 72 horas da internação (BRASIL, 1998).

Com o objetivo de reduzir, em âmbito nacional, os casos de Infecções Relacionadas Assistência à Saúde (IRAS) e resistência microbiana a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou no ano de 2012, a Portaria nº 1218, que partir de janeiro de 2014, todos os serviços de saúde que possuem UTI, obrigatoriamente, devem notificar mensalmente à ANVISA sobre seus dados referentes à infecção primária de corrente sanguínea associada a um cateter venoso central e infecção em cirurgia: cesariana, além dos indicadores de resistência microbiana identificada (BRASIL, 2013).

A Infecção Hospitalar é considerada como uma das grandes preocupações encontradas dentro das unidades hospitalares, em especial nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), são as mais frequentes e importantes complicações ocorridas em pacientes hospitalizados (PUCCINI, 2011).

Verifica-se na realidade dos serviços de saúde que a redução de infecções adquiridas no âmbito hospitalar, é um dos mais importantes desafios, apesar dos avanços científicos e das iniciativas do Ministério da Saúde (MS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O sistema hospitalar brasileiro apresenta diversos empecilhos que contribuem para essa atual situação, evidenciando a fragilidade na vigilância epidemiológica dos casos, associada também a uma estruturação principiante das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), em termos de recursos físicos e humanos (BARBOSA; SIQUEIRA; MANTOVANI, 2012).

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