Cuidados paliativos na oncologia

Introdução

Tema:

Cuidados Paliativos em Pacientes Oncológicos

Os cuidados paliativos foram idealizados por Dame Cicely em 1967 em Londres onde foi construído um hospital para este tipo de trabalho, a partir da década de 70 iniciou a incorporação desta abordagem em hospitais pelo mundo.

No Brasil os cuidados chegaram de forma efetiva na década de 80 onde se praticava medicina curativa.

Em 1983 no estado do Rio Grande do Sul surgiram os primeiros serviços de cuidados paliativos no pais e 3 anos depois se ampliou para São Paulo e Santa Catarina, promovendo ao paciente terminal uma expectativa agradável ao fim da vida que lhe restava. O ministério da saúde consolidou os cuidados no sistema de saúde através de portaria no ano de 1998 e 2002. Este tipo de cuidado em nosso pais ainda não é empregado de forma efetiva, o cuidado humanizado vem se destacando somente a partir da ultima década, através do empenho de profissionais preocupados com a necessidade do ser humano de ser assistido até o final da doença com dignidade.

A análise do estudo sobre cuidados paliativos em pacientes oncológicos terminais visa  sobre o câncer  ser uma patologia que causa muita dor, além de sofrimentos emocionais e espirituais devastadores.

Os cuidados são o auxilio  integral que se oferece para pacientes e familiares que tem uma doença crônica.

O cuidado prestado a esses pacientes terminais devem ser de maneira humanizada, sempre tendo empatia com o doente, também serve para o acompanhante dar valor ao significado da vida. O mesmo deve ter visão positiva, mesmo sabendo que não há mais chances do paciente sobreviver, promover o bem estar, mantê-lo em lugar tranquilo, alegre e agradável é uma maneira de amenizar o sofrimento do doente.

Escolhi este tema, porque vivi de perto e por experiência própria , o que é uma pessoa sem cuidados e o despreparo da enfermagem, de forma catastrófica, deixou todos da família sem apoio e com achismo do que poderíamos  e o que não fizemos  no fim da vida deles. Tem que haver  um cuidado importante também  com a família do paciente, é de extrema importância, pois, temos que estar preparados para lidar com o sofrimento e a hora do luto.

Acredito que o bem estar do paciente nas últimas horas/dias de vida são muito importantes, na maioria das vezes os mesmos querem estar em ambiente  familiar, na sua casa, com seus bichos de estimação, filhos, amigos , isso traz tranquilidade e bem estar na hora da morte ou nas proximidades dela.

O objetivo deste trabalho é mostrar e conscientizar  a melhoria da qualidade de vida de um paciente oncológico, assim, aliviando o sofrimento do mesmo.

Os cuidados paliativos dependem do esforço da equipe médica e muito mais dos familiares, por isso a escolha de leva-lo para casa tem uma grande responsabilidade, e consciência, que a partir do momento que ele deixa o hospital, todo cuidado será pouco para amenizar a dor e a angustia que não terá mais chance de viver por muito tempo.

O enfermeiro precisa se conscientizar que através de medidas apropriadas para os pacientes sem cura, será possível um tratamento digno.

Precisa de um comprometimento pessoal e se envolver com efetividade nos cuidados e principalmente nos aspectos emocionais, espirituais, físicos e culturais . É preciso arriscar-se abrir a si mesmo  para as  dores e dúvidas.

A morte esta presente no dia a dia, então é preciso compreendê-la em todas as fases da vida e se colocar no lugar do próximo. O diálogo é o melhor  caminho e a comunicação  é sem dúvida um fator importante na assistência a saúde em cuidados paliativos e psicologicamente devemos estar preparados para tudo.