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DETERMINANTES DA BIOÉTICA / ÉTICA E DEOTOLOGIA NA CCIH - COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Por:   •  5/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  683 Visualizações

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FACULDADE ZACARIAS DE GÓES

CURSO DE ENFERMAGEM

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

DETERMINANTES DA BIOÉTICA / ÉTICA E DEOTOLOGIA NA

CCIH - COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Valença/Bahia

2016

XXXXXXXXXXXXXXXX

DETERMINANTES DA BIOÉTICA / ÉTICA E DEOTOLOGIA NA

CCIH - COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Ética e Bioética, no Curso de Enfermagem, da Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG).

Prof. XXXXXXXX.

Valença/Bahia

2016

Discutir a relação entre a ética, bioética e deontologia são necessários para os profissionais da saúde promoverem um atendimento com excelência pois quando há clareza ao manusear estes conceitos é muito mais significante porque são formas de atendimento que deve puxar na mesma direção: o bem-estar dos pacientes. Pode-se compreender a ética como espaço de reflexão acerca da moralidade considerando padrões ideais do que possa vir a ser bom para o indivíduo e para a sociedade. A bioética pode ser entendida como ética aplicada, caracterizada pelo estudo sistemático das dimensões morais, utilizando-se de uma variedade de preceitos e de metodologias oriundas do contexto interdisciplinar, pensadas a partir da sociedade, da cultura e dos valores morais da civilização contemporânea. A deontologia, por sua vez, é o estudo do conjunto de normas morais interpretadas no código de ética profissional, que os membros de determinada categoria profissional devem seguir.

Esta pesquisa objetiva, portanto, discutir, pelo olhar da bioética social, de que maneira se configura a inserção da ética, da bioética e da deontologia na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, pois o caráter interdisciplinar é uma característica fundamental no trabalho da enfermagem abordando peculiaridades com o ser humano no processo saúde -doença.

Há muitos anos atrás a infecção hospitalar era um problema que cabia somente a classe média e de enfermagem solucionar. Com o passar do tempo esse controle foi regulamentado pelo Ministério da Saúde quando se criou o Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar.  Contudo, estudos mais sérios e normas de controle mais rígidas nos hospitais só foram desenvolvidos a partir da agonia sofrida pelo presidente Tancredo Neves, submetido a sete cirurgias, cuja morte teve como um dos principais motivos uma grave infecção hospitalar.

 A Infecção hospitalar é uma condição localizada que resulta de uma reação adversa na presença de agente infeccioso ou de sua toxina e que não estava presente ou incubada no dia da admissão no hospital.  Conforme Ministério da Saúde do Brasil (MS) para o cumprimento e execução de um Programa de Controle e Prevenção das Infecções Hospitalares (PCIH) faz se necessário a composição de uma Comissão formada por profissionais da área de saúde conhecida como Comissão de Controle   de   Infecção Hospitalar (CCIH).   Esta deve   ser   efetiva   e   estar   em funcionamento   pleno   e   integral   para   garantir   a   elaboração   de   um   programa possivelmente viável, específico e adequado a cada realidade institucional. A infecção hospitalar é definida como aquela adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a internação ou  mesmo  após  a  alta quando  puder  ser  relacionada  com  a  internação  ou procedimentos hospitalares e em sua grande maioria ela é causada por um desequilíbrio da relação existente entre a microbiota humana normal e os mecanismos de defesa  do  hospedeiro.  Isto pode ocorrer devido à própria patologia de base do paciente, procedimentos invasivos e alterações da população microbiana, geralmente induzida pelo uso de antibióticos. Os profissionais que trabalham no CCIH precisam manter-se atualizados tecnicamente, já que são constantemente consultados por toda a equipe multidisciplinar; precisam liderar e desenvolver   um   trabalho   de   integração   e   de   equipe, respeitando   as   divergências   e compreendendo as diferenças. A finalidade é apresentar os problemas, suas causas, analisar as estratégias de superação, fazer com que os membros das equipes compreendam os propósitos das recomendações e sua importância para melhor aceita-las, garantindo seu compromisso no cumprimento destas.

O controle de infecção hospitalar tornou-se uma grande preocupação a partir da década de 80 onde a precursora da enfermagem Florence Nightingale iniciou as práticas voltadas para uma boa assistência aos pacientes, desenvolvendo princípios filosóficos como a valorização do meio ambiente, suas condições de limpeza, odor, calor, ruído e sistema de esgoto. A atenção a esses pressupostos visa evitar a infecção e a sua disseminação.

 A Enfermagem representa papel importante no controle de infecções porque mantém maior contato com os pacientes. Assim, a Enfermagem através de sua chefia, poderá prestar valiosa colaboração à C.C.I.H. assumindo responsabilidades como as que seguem:

  • Cooperação consciente na elaboração das normas, rotinas e técnicas adotadas pela Comissão;
  • Orientação e supervisão do pessoal na execução das normas e rotinas elaboradas pela comissão;
  •  Elaboração das normas e rotinas referentes às técnicas de Enfermagem;
  • Realização de trabalhos de investigação para certificar-se da observância das normas e rotinas;
  • Programação e realização de cursos de atualização no que concerne à prevenção e a controle de infecções;
  • Assessoria nas construções e reformas do Hospital para possibilitar a implantação das medidas de prevenção e controle das infecções;
  • Ampliação dos conhecimentos sobre antissépticos e desinfetantes;
  • Conscientização dos pacientes, visitantes e servidores sobre os perigos das infecções hospitalares e a importância de sua participação na prevenção das mesmas.

 Na assistência à saúde, independentemente de ser prevenção, proteção ou tratamento e reabilitação, o indivíduo deve ser visto como um ser integral, que não se fragmenta para receber atendimento em partes. As IH são multifatoriais, e toda a problemática de como reduzir as infecções, intervir em situações de surtos e manter sob controle as infecções dentro de uma instituição, deve ser resultado de um trabalho de equipe. É necessário que os profissionais que participam de uma CCIH e possuam treinamento para a atuação nessa área. Há exigência legal para manutenção de pelo menos um médico e um profissional enfermeiro na CCIH de cada hospital. Isso está regulamentado em portaria do Ministério da Saúde. Outros profissionais do hospital também devem participar da CCIH. Eles contribuem para a padronização correta dos procedimentos a serem executados. Esses profissionais devem possuir formação de nível superior e são: farmacêuticos, microbiologistas, epidemiologistas, representantes médicos da área cirúrgica, clínica e obstétrica. Representantes da administração do hospital também devem atuar na CCIH para garantir a estrutura necessária na implantação das recomendações. Sem uma clara visão e sublinhe as ações da CCIH, seus membros serão deixados com poucas opções, a não ser repetir comportamentos bem-sucedidos no passado, até que alguém lhes dê novas orientação e suas motivações para mudança serão sempre reacionais. Porque não sabem para onde ir, se consomem em devaneios de onde estiveram no passado.

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