DIABETES MELLITUS NA ADOLESCÊNCIA: A Importância de uma Alimentação Saudável
Por: nairim1264 • 6/5/2018 • Artigo • 1.912 Palavras (8 Páginas) • 242 Visualizações
UNIVERSO SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE ENFERMAGEM
MIRIAN DA CONCEIÇÃO RODRIGUES
DIABETES MELLITUS NA ADOLESCÊNCIA:
A importância de uma Alimentação Saudável
CAMPOS DOS GOITACAZES-RJ
2017
UNIVERSO SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE ENFERMAGEM
MIRIAN DA CONCEIÇÃO RODRIGUES
DIABETES MELLITUS NA ADOLESCÊNCIA:
A importância de uma Alimentação Saudável
Artigo apresentado a Universidade Salgado de Oliveira como parte dos requisitos para a obtenção do título de bacharel em Enfermagem.
Orientadora: Giovana Brunetti
CAMPOS DOS GOITACAZES-RJ
2017
SUMÁRIO
RESUMO
O Diabetes Mellitus é uma doença ocasionada pelo funcionamento anormal do organismo na produção de insulina, sendo um problema preocupante, devido ao número cada vez mais crescente de doentes em todo o mundo. Existem dois tipos da doença: a Diabetes tipo 1 e a Diabetes tipo 2.A DM1 geralmente desenvolve-se com maior frequência entre criança e adolescentes na faixa etária de 5 a 6 anos e entre 11 e 13 anos, já a DM2, antes mais comum em adultos, a doença está afetando cada vez mais os jovens, devido ao crescimento dos casos de obesidade infantil, sendo uma fase de difícil adaptação ao consumo de hábitos alimentares saudáveis, um período caracterizado por transformações que influenciam, inclusive, no comportamento alimentar. Este estudo tem como objetivo geral falar da diabetes mellitus na adolescência e a importância da prevenção, tratamento e autocuidado, afim de evitar complicações decorrentes da doença. Para isso, é necessário que possua conhecimentos práticos e teóricos sobre a patologia, afim de alcançar melhores prognósticos e qualidade de vida aos adolescentes portadores do diabetes.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus na adolescência e a importância de hábitos alimentares saudáveis.
INTRODUÇÃO
O Diabetes Mellitus (DM) tem como característica a alteração do funcionamento anormal do organismo, o que provoca concentração elevada de açúcar no sangue. O problema pode ter diversas causas, sendo causado pela falta de produção de insulina ou da incapacidade do organismo de utilizá-la corretamente. A insulina é produzida pelo pâncreas exatamente para que os níveis de açúcar no sangue sejam controlados. O DM é uma das mais frequentes doenças crônicas em todo o mundo, havendo, atualmente, cerca de 382 milhões de indivíduos diabéticos, estimando-se, para o ano de 2035, que esse número chegue a 592 milhões. No Brasil, os diabéticos somam 12 milhões, sendo o quarto país no ranking mundial (ALMEIDA et al., 2015).
Segundo Lopes et al. (2011), é de essencial importância um diagnóstico precoce e correto do DM, tanto para o tratamento quanto para se evitar as complicações da doença. Para tanto, os exames laboratoriais mais frequentemente utilizados são a dosagem de glicemia em jejum, a hemoglobina glicada, a frutosamina e o teste oral de tolerância à glicose (TOTG).
Por ser uma doença que evolui com o passar dos anos, a quase totalidade de pacientes necessita de tratamento farmacológico, muitos com insulina. Entretanto, mudanças no estilo de vida, com a prática regular de exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis, são aliados na prevenção das complicações da doença (NASCIMENTO et al., 2010).
É de grande relevância o atendimento primário às pessoas com diabetes, face à necessidade de ampliação das ações básicas direcionadas aos cuidados dessa população e à prevenção de possíveis complicações resultantes do mau controle da doença (DULLIUS, 2003).
Manter uma alimentação saudável, acompanhamento médico e incluir a prática de exercícios físicos regulares, é garantia de qualidade de vida ao adolescente com diabetes mellitus.
QUESTÃO DO PROBLEMA
Os hábitos alimentares podem influenciar no cuidado e na prevenção do Adolescente com Diabetes Mellitus (DM)?
OBJETIVO GERAL
Ressaltar a importância de hábitos alimentares e exercícios físicos ao adolescente com Diabetes Mellitus (DM).
ENFRENTANDO A DOENÇA
O diabetes é uma condição crônica de saúde caracterizada basicamente pelo excesso de glicose no sangue e produção deficiente de insulina pelo pâncreas. Seu aparecimento está agregado
à diminuição ou alteração de um hormônio protéico (insulina) produzido pelo pâncreas, órgão responsável pela manutenção dos níveis normais de glicose no sangue (Bicudo, 1997). Os sintomas que levam ao diagnóstico dessa doença são: fadiga, cansaço, sede e fome intensas, micção frequente e perda de peso, apesar da excessiva fome. Geralmente, os jovens e as crianças acometidos pela doença são magros (Sociedade Brasileira de Diabetes-S.D.B;1999).
Segundo CHIPKEVITCH (1994), no Brasil, estima-se que cinco milhões de indivíduos sejam diabéticos, sendo que metade deles desconhece o diagnóstico, com uma incidência do Tipo 1, na infância e adolescência, na ordem de 1 ou 2 para cada 1000 jovens. É a quarta causa de morte no país, além de ser a segunda doença crônica mais comum na infância e adolescência (Chipkevitch,1994; S.B.D., 1999).
A doença possui dois tipos: o diabetes insulino-dependente, ou tipo 1 (DM1), diagnosticado, geralmente, em indivíduos jovens ou crianças, ocasionada pela pouca ou nenhuma produção de insulina; e o tipo 2 (DM2), mais prevalente, que aparece de forma insidiosa, especialmente em adultos (GUIDONI et al., 2009).
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