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Departamento Ciências da Vida – DC Vida

Por:   •  7/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  665 Palavras (3 Páginas)  •  221 Visualizações

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Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI / FIDENE

Departamento Ciências da Vida – DC Vida

Bianca Hein

Graziela Kochhann

Mariana Raugust

Doenças Sexualmente Transmissíveis em jovens

Ijuí-RS

2019

Doenças Sexualmente Transmissíveis em jovens

No Brasil, as Doenças Sexualmente Transmissíveis configuram problema de saúde pública com sérias conseqüências para o indivíduo e a sociedade. As doenças sexualmente transmissíveis são consideradas um grave problema de saúde pública, em razão do grande número de pessoas que podem contraí-las ou que já estão infectadas principalmente através da relação sexual entre os indivíduos que não se sentem vulneráveis e em situação de risco para contrair uma doença. Segundo a OMS elas estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo, com uma estimativa de 340 milhões de casos novos por ano e afetam grande parcela da sociedade em idade produtiva e reprodutiva. Diante desse fato, temos alguns fatores determinantes que predispõem a esse problema de saúde:  fatores sociodemográficos como gênero, etnia, escolaridade e estado civil e determinantes sociais como o hábito de conversar sobre sexualidade com os pais e profissionais de saúde, consumo de álcool e acesso à internet.

Vários autores referem que no Brasil as DSTs têm aumentado entre os adolescentes, estando entre os principais agravos que podem comprometer sua saúde, pois nesta fase, a atividade sexual normalmente é mais intensa e nem sempre acompanhada de práticas preventivas. Dessa forma, doenças sexualmente transmissíveis como no caso da sífilis e gonorréia causam alterações fisiológicas nos indivíduos, a sífilis é causada pela subespécie Pallidum da bactéria Treponema Pallidum que acontece com sintomas específicos, na sífilis primária formam-se feridas indolores, chamados de cancros, no local da infecção, normalmente na região genital. Na sífilis secundária o paciente pode apresentar vermelhidão pelo corpo (exantema), coceira, aparecimento de íngua nas axilas e pescoço. No estagio terciário é mais difícil de ser detectada, pois têm sintomas em grandes vasos, cérebro, olhos, coração e até mesmo dentro do sistema nervoso. No ano de 2010 haviam sido registrados  1249 casos de Sífilis, em 2015, esse número saltou para 65.878, um aumento de mais de 5.000%, e chegou em 87.593 casos em 2016.

A gonorréia  é uma doença infectocontagiosa sexualmente transmissível, causada pela bactéria Neisseria gonorrheae. Na maioria dos casos, a gonorréia passa despercebida, sintomas como dor abdominal, corrimento vaginal, secreção purulenta pela uretra, dor de garganta, secreção de pus nos olhos podem ser confundidos com outras infecções e por esse motivo em 2017, a Organização Mundial da Saúde alertou que a bactéria Neisseria gonorrhoeae está se tornando cada vez mais resistente à antibióticos, o que ajuda a fazer com que ela se dissemine ainda mais.  Além disso, as DSTs tem desfechos indesejáveis porque abrem portas de entrada a  outras doenças como o HIV, elevam risco de abortos e resistência a antimicrobianos, além de que  os portadores de DST continuam sendo discriminados nos vários níveis do sistema de saúde e o atendimento é muitas vezes inadequado, resultando em segregação e exposição a situações de constrangimento. Tal fato se dá, por exemplo, quando usuários têm que expor suas queixas em locais sem privacidade ou a funcionários despreparados.

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