ENFERMAGEM NO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS

RESENHA

Tema: Enfermagem no processo de esterilização de materiais

Autora: Maria da Gloria Santos

A autora trouxe em seu artigo uma análise do processo de trabalho dos profissionais de enfermagem no Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização. De correu num hospital público de Rio das Ostras. Diante de uma pesquisa descritiva, explorativa, vindo de uma abordagem qualitativa através de 18 profissionais, entre enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem.

Veio relatando os procedimentos adotados pelo hospital, e consequentemente explicando a respeito dos pacientes internados, falando da importância CME no controle das infecções hospitalares. Nesse momento a comunicação e a união dos colaboração da equipe são determinantes para a segurança de trabalho. Neste sentido os profissionais procuram ajudar e compartilhar sobre problemas e soluções.

O percurso metodológico foi desenvolvido para nos setores CC e CME do hospital já mencionado acima, através de profissionais que tem certa experiência no combate a infecção hospitalar, foi abordado a respeito de dúvidas quanto a lavagem do reuso do instrumento, contando com os autores que puderam explicar melhor cada passo, onde após a lavagem, os procedimentos necessários para secar, limpar e guardar.

Mencionou a respeito de inspeção que é um fator importantíssimo, onde foi demonstrado que os entrevistados poucos se lembraram da inspeção do material antes de empacotar. Existe toda uma técnica que precisa ser respeitada pelo profissional. Quando há falta de material o hospital deve suprir a necessidade de alguma forma, não podendo ficar sem.

São muitas as dificuldade encontradas no cotidiano no hospital, onde cada profissional deve ter educação permanente. No caso do processo de esterilização do material cirúrgico ficou evidente que alguns profissionais tem informações sobre as etapas envolvidas no processo, neste caso não souberam explicar, pois ficou claro que existem dúvidas perante o meio dos profissionais.

Também como um ambiente adequado para a realização do procedimento, comprometendo um modo seguro para esterilização. Os entrevistados deixaram claro que existe a inconformidade do ambiente físico, dificultando o manuseio dos materiais, pelo fator de não ter a separação devido da área limpa da suja, resultando possível contaminação.  E com isso, pode acontecer como as mesmas mencionaram a desvalorização em relação ao trabalho do CME − que estão sujeitas ao desconhecimento desse setor pelas unidades consumidoras, onde deixa os profissionais desmotivados.  

As entrevistas deixaram claro a falta de práticas educacionais permanente para os profissionais, como base de superação entre as dificuldades enfrentadas no seu dia-a-dia, tendo em vista que todos os problemas e falhas apontadas somam de um lado positivo para que se tome uma decisão, que procure resolver da melhor forma possível é um estímulo para os profissionais acompanhar e procurar soluções que elas mesmo pratiquem. Neste caso nada melhor que a qualificação de cada enfermeiro, justamente nessa área tão importante que é a esterilização de materiais. O artigo trouxe questionamentos importantes, que são realidades enfrentadas por cada profissional da área de saúde nos hospitais de maneira em geral, em busca de melhoria, e para tal nada melhor que esse tipo de trabalho para fortalecer a classe.

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