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ESTUDO DIRIGIDO PARASITOLOGIA

Por:   •  22/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.841 Palavras (12 Páginas)  •  527 Visualizações

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ESTUDO DIRIGIDO

PARASITOLOGIA

Brasília, 29 de outubro de 2018

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Brenda Daniely de Oliveira Lins CPD 21161

Geany Patricia Silva Sousa CPD 48073

Natalia        Gomes dos Santos CPD 48098

Paula dos Santos Soares CPD 47898

Rayane de Oliveira Moura CPD 47861

PARASITOLOGIA

Estudo Dirigido N2 Parasitologia

1. Quanto a Trichomonas vaginalis:

     a-Qual o habitat do T. vaginalis?

T. vaginalis, que habita o trato geniturinário

     b-Qual a importância do pH vaginal para o desenvolvimento de T.vaginalis?

Trichomonas vaginalis desenvolve-se bem em ambientes com baixa tensão de oxigênio, com pH entre 5,0 e 7,5 e temperatura entre 20 e 40°C (Petrin et al., 1998). Em mulheres saudáveis, o pH vaginal é normalmente mantido entre 3,8 e 4,4, graças à produção de ácido láctico por bactérias saprófitas, tornando o ambiente hostil ao parasito.

      c-Qual o papel dos lactobacilos para a proteção contra T.vaginalis?  

Os lactobacilos produzem grande quantidade de H² O² fator adicional de proteção da mucosa vaginal contra a colonização por patógenos.

     d-Quais as formas de transmissão de T.vaginalis?

 Trichomonas vaginalis, protozoário parasita que infecta o trato urogenital humano, é o agente etiológico da tricomoníase, doença sexualmente transmissível de etiologia não viral mais prevalente no mundo.

     e-Qual a forma de diagnóstico para T.vaginalis? 

 O diagnóstico laboratorial da tricomoníase vaginal é feito, de modo prático e rápido, por meio de exame microscópico direto de uma amostra de secreção vaginal fresca (colhida no máximo há 20 min), misturada a uma gota de solução salina sobre uma lâmina de microscopia. A sensibilidade diagnóstica varia entre 38 e 82%, dependendo da carga parasitária e da capacidade de visualização da mobilidade do trofozoíto. Podem-se examinar também amostras de sedimento urinário por microscopia direta, sobretudo quando há queixa de disúria. Eventualmente é possível corar essa preparação com Giemsa, mas raramente empregam-se amostras coradas na prática clínica. Trofozoítos de T. vaginalis em amostras coradas podem ser encontrados segundo a técnica de Papanicolaou, destinadas ao exame citológico, mas este método tem sensibilidade relativamente baixa (em torno de 57%) para o diagnóstico tricomoníase.
O diagnóstico de infecção por
T. vaginalis em homens tem como maior obstáculo a obtenção de amostras adequadas. O sêmen fresco é provavelmente a amostra mais prática para ser examinada; podem-se também examinar amostras de exsudato uretral obtidas com um coletor absorvente, de sedimento urinário e das secreções prostáticas.

     f-Onde são encontrados os cistos de T.vaginalis? 

 Os cistos se localizam no aparelho genital feminino ou masculino, causando vulvovaginites e cervicites na mulher e uretrites no homem, podendo ainda ser encontrada na glande e na próstata, transmitindo-se por via sexual. 

 2. Com relação à toxoplasmose, responda:

     a-Quais as formas evolutivas encontradas no hospedeiro definitivo? 

Há três estágios infectantes: taquizoítos, bradizoítos e esporozoítos. Os taquizoítos são alongados e encurvados, em forma de arco (toxon = arco, em grego) ou de crescente. Seu núcleo tem localização central. Multiplicam-se rapidamente no interior das células. Estas, repletas de taquizoítos, são algumas vezes chamadas de pseudocistos. Depois de alguns dias ou semanas de multiplicação intensa, os taquizoítos convertem-se em formas quiescentes conhecidas como bradizoítos, que se multiplicam lentamente no interior de cistos teciduais. Finalmente, os esporozoítos desenvolvem-se no interior dos oocistos, ao final da divisão meiótica, sendo responsáveis pela disseminação do parasito no ambiente externo.  

      b.Quais as formas evolutivas encontradas no hospedeiro intermediário?  

Podemos dividir a toxoplasmose em primoinfecção assintomática (representada por 80 a 90% dos casos), infecção crônica ou latente (persistência de cistos em pessoas sadias), toxoplasmose pós-natal (aguda no paciente imunocompetente ou no imunossuprimido), toxoplasmose congênita e um grupo à parte de toxoplasmose ocular oriunda da toxoplasmose congênita ou pós-natal.  

      c-Qual a forma de contaminação para os hospedeiros intermediários e definitivos?

Três principais vias de contaminação:

Fecal-oral: Ingestão de oocistos eliminados nas fezes, presentes na água contaminada, solo, areia, frutas e verduras.

Carnivorismo: Consumo de carne e produtos de origem animal (suinos, caprinos e ovinos) crus ou mal cozidos.

Transplacentária: Via circulação materno-fetal.

      d-Cite o ciclo de vida do T.gondii para os hospedeiros definitivo e intermediário 

O ciclo de vida do T. gondii se passa em duas fases distintas: a fase assexuada

(nos tecidos de vários hospedeiros, inclusive do gato), e a fase sexuada (no epitélio

intestinal de gatos jovens e outros felídeos não imunes). Na fase assexuada, um

hospedeiro suscetível (homem, por exemplo) ingeri oocistos ou entra em contato com

taquizoítos eliminados na urina, leite, esperma, perdigotos, etc., ou, ainda bradizoítos ou

taquizoítos encontrados na carne crua, poderá adquirir o parasito e desenvolver a fase

assexuada. As formas que chegarem ao estômago serão destruídas, mas as que

penetrarem na mucosa oral ou forem inaladas poderão evoluir, cada esporozoíto ou

taquizoíto entrará numa célula e se reproduzirá intensamente (fase proliferativa);

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