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Morbidade e Mortalidade Masculina

Por:   •  22/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  7.485 Palavras (30 Páginas)  •  252 Visualizações

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Rondonópolis

2019


ANDREIA OLIVEIRA COSTA

GRAZIELLE DE SOUZA ALVES

MADONE GREGOIRE LAGUERRE

MARLENE MOREIRA DOS SANTOS

MERCIA REJANE RODRIGUES DE SOUSA

YVES DARLENE ALFRED

PAULA LORRAYNE RAMOS

ROSIANE SOUZA SANTOS CARDOSO

MORBIDADE E MORTALIDADE DO HOMEM

Trabalho apresentado na disciplina de Seminário Integrador da Saúde do Adulto ao Curso de Enfermagem, sob orientação da Prof.: Esp. Ludmila Morais Calixto.


Rondonópolis

2019


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        Erro! Indicador não definido.

2 O Culto à Masculinidade.............................................................................06

3  MORBIDADE E MORTALIDADE MASCULINA..........................................08

3.1  MORBIDADE        10

3.2 MORTALIDADE        Erro! Indicador não definido.

4 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DOS HOMENS......................................15

4.1 OBJETIVO GERAL DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DOS HOMENS...........................................................................................................17

4.2 PRINCIPIOS................................................................................................17

4.3 DIRETRIZES................................................................................................18

5. INSERÇÃO DO HOMEM NA ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE......................20

REFERÊNCIAS        Erro! Indicador não definido.

 

1 INTRODUÇÃO

        Os primeiros estudos acerca da saúde de homens surgiram no final dos anos 1970, nos Estados Unidos. Voltados principalmente para problemas de saúde, parte deles apontava que, embora mais poderosos do que as mulheres, os homens estavam em desvantagem em relação às taxas de morbimortalidade. A partir dos anos 1990 a abordagem focaliza as singularidades de homens no processo saúde-doença, a partir de uma perspectiva relacional de gênero.

        A Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH), foi institucionalizada em 2009, com o objetivo de reduzir a mortalidade e morbidade, promovendo melhorias na condição de saúde de homens na faixa etária de 20 a 59 anos com uma assistência integra à saúde. O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no continente americano a criar uma política específica para os homens. Diversos fatores sociais, epidemiológicos e históricos que antecederam a PNAISH contribuíram e refletiram na formulação e implementação da política, como a participação ativa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), os movimentos sociais e a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis.

        Das diretrizes da PNAISH que mais se destacaram sobre meu ponto de vista são: A integralidade da assistência à saúde do usuário em todos os níveis da atenção, na perspectiva de uma linha de cuidado e que estabeleça uma dinâmica de referência e contra referência entre a atenção básica e as de média e alta complexidade, assegurando a continuidade no processo de atenção; A reorganização das ações de saúde, por meio de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua vez os serviços de saúde reconheçam os homens como sujeitos que necessitem de cuidados. A utilização dos serviços de atenção básica pela população masculina é baixa. Essa baixa adesão é ligada ao modelo hegemônico de masculinidade, pois para a maioria desses usuários a doença é vista como uma fraqueza, o homem julga-se protegido de todas as situações que possam prejudicá-lo e não realizam atividades de autocuidado. Para eles, o cuidado é considerado um papel feminino. O homem da atualidade passa maior parte da sua vida trabalhando, procurando sempre ser competitivo na busca constante pela aquisição de bens materiais, deixando assim sua saúde para um segundo plano. Desde a era primitiva, o homem possui características próprias de sua natureza que são mantidas ainda hoje, onde, a força, a invulnerabilidade, o trabalho e a família tornaram-se alguns dos fatores responsáveis pela falta de cuidado com a sua saúde. Diante do exposto traçamos como objetivo neste trabalho responde a seguinte pergunta: Quais estratégias a enfermagem de adotar para que homem tome por hábito os cuidados com a sua saúde?

2. O Culto à Masculinidade

         Para se falar em saúde masculina precisamos antes entender alguns aspectos do mundo e da história da masculinidade que tanto afeta os cuidados com a sua saúde ,a discussão sobre gêneros perpassou o campo fisiológico e chegou aos ditames das regras e papéis sócio e culturalmente estabelecidos pela sociedade burguesa do século XIX.A revolução francesa primeiramente, que apregoava os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, e posteriormente a revolução industrial e as consequentes guerras mundiais que se sucederam, trouxeram uma desordem no papel do homem burguês, que tentava se reconstruir, fazendo com que se consolidasse uma masculinidade e uma virilidade hegemônica comum a todos os homens.

        Sob a ameaça de uma feminilidade inerente a alguns homens, decorrente do medo de tornarem-se homossexuais, e diante da obrigatoriedade de pôr a prova o seu sexo forte, os homens tiveram que cultivar mais do que nunca a sua masculinidade e a sua virilidade, caracterizando também a primeira crise da identidade masculina.

        A crise da identidade masculina, cujos ecos chegam até nós, através de países de civilização refinada, ou seja, (...) onde as mulheres desfrutam de uma liberdade maior que em outros lugares; exprimem a necessidade de mudança dos valores dominantes e são consecutivas a perturbações ideológicas, econômicas ou sociais. Nos séculos XVII e XVIII, a crise só concerne às classes dominantes, ou seja, à aristocracia e a burguesia urbana. Dentro desta ótica, a Europa e os estados unidos aí estariam incluídos.

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