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O MAL DE ALZHEIMER

Por:   •  23/4/2016  •  Seminário  •  2.921 Palavras (12 Páginas)  •  723 Visualizações

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ALZHEIMER
                                                

INTRODUÇÃO

  • Alois Alzheimer descreveu o primeiro caso do Alzheimer em 1907;

  • É considerada uma doença neurodegenerativa progressiva nos aspectos etiológicos, clínico e neuropatológico;

  • Faz parte de um grupo importante de doenças comuns aos idosos;

  • É considerada como a forma mais comum de demência e um problema da saúde pública.

                                                (FREITAS, 2002)

REVISÃO ANATÔMICA

                  Fonte:www.googleimagens.com.br                                                                

ANATOMIA DO ALZHEIMER

Relevância cerebral para a DA:

  • Sistema límbico que engloba o hipocampo, córtex entorrinal, amídala, lobo temporal, lobo parietal e algumas áreas corticais e subcorticais .

Fonte:www.googleimagens.com.br

CONCEITO

  • É uma degeneração sequencial das funções intelectuais e sobretudo da memória;

  • A perda da memória é um sintoma fundamental para o diagnóstico da doença;

  • A progressão da doença é diferente para cada pessoa;

  •  é uma doença auto-limitante para o desempenho das atividades cotidianas.

                                                                                                                                     (QUINTILIANO, 2003)

COMO RECONHECER A DA

                                                                            NÃO É ALZHEIMER        

  • Envelhecimento normal;

  • Endurecimento da artérias;

  • Retardamento ou preguiça mental;

  • Deficiência vitamínica

  • Consequência direta de estresse, sofrimento, abandono ou problemas familiares;

  • Falta de oxigênio no cérebro;

  • Prevenível ou curável.                                                                                                           

O QUE É ALZHEIMER

  • Uma doença que causa perda da memória, confusão e diminuição da capacidade de julgamento;

  • Um tipo de síndrome ou demência cerebral;

  •  uma doença terminal que encurta o tempo de vida estimado;

  • Uma deficiência dos neurotransmissores que enviam mensagens entre as células cerebrais;

  • Um diagnóstico de exclusão.

DIFERENÇA ENTRE O ESQUECIMENTO DE UM DOENTE COM ALZHEIMER E UM IDOSO NORMAL

Idoso com Alzheimer:

  • Esquece toda a experiência;

  • Raramente lembra de nomes ou objetos;

  • Não consegue seguir instruções escritas ou faladas;

  • Perde a habilidade em usar notas, anotações ou pistas;

  • Perde a capacidade de cuidados consigo.

                                                                                                                                                        

Idoso normal:

  • Esquece partes de uma experiência;

  • Consegue lembrar de nomes e objetos;

  • Segue instruções escritas  ou faladas;

  • Consegue usar com habilidade notas, anotações e pistas;

  • Capaz de cuidados consigo.

                                                                                                        (GWYNTER,1985)

CORTE TRANSVERSAL NO CÉREBRO

        

                                                                                                                                                                                                                                  Fonte:www.googleimagens.com.br

FISIOPATOLOGIA

  • Substrato neuropatológico é a presença de placas amilóides extracelulares e emaranhados neurofibrilares;

  • Perda sinápticas, degeneração neuronal, infiltrado inflamatório e angiopatia amilóide;

  • As placas senis são agregados insolúveis da proteína β-amilóide que estão localizadas no sistema límbico.

                                (PAPALÉO NETTO,2002)

β-amilóide

                                                        

                                                                             Fonte:www.alzheimermed.com.br

NOVELOS NEUROFIBRILARES

                                

                

                        

                                                                                                                                                                      Fonte:www.alzheimermed.com.br

PLACAS NEURÍTICAS

                                

                                                                    Fonte:www.alzheimermed.com.br

SINAPSE NEURONAL

                                                              Fonte:www.googleimagens.com.br

EPIDEMIOLOGIA

  • É a principal causa de demência irreversível;

  • Idade avançada é o fator de risco mais relevante;

  • Os números de casos no Brasil são desconhecidos;

  • estima-se que existam de 500 mil a um milhão de portadores da doença no país;

  • Afeta mais mulheres que homens devido a maior sobrevivência delas.

                                        (QUINTILIANO, 2003)

                                                                          Fonte:www.googleimagens.com.br

FATORES DE RISCO PARA ALZHEIMER

  • Idade avançada;

  • História familiar positiva;

  • Sexo feminino;

  • Síndrome de Down;

  • Presença do alelo ε4 da apoliproteína E (ApoE).

                                        
                (QUINTILIANO, 2003)

SINTOMAS CARACTERÍSTICOS

  • Perda da memória, afetando a capacidade profissional;

  • Dificuldade para realizar as tarefas domésticas;

  • Problemas de linguagem;

  • Desorientação no tempo e no espaço;

  • Lucidez deficiente;

  • Mudanças de humor, comportamento e personalidade;

  • Perda da iniciativa.

                                        (QUINTILIANO, 2003)                                                

FASES CLÍNICAS

  • Inicial se caracteriza pela perda da memória recente, incapacidade para aprender e reter novas informações, mudanças no humor e alterações da personalidade;

  • Intermediária se caracteriza pela auto-limitação, o doente não pode mais viver sozinho;

  • Avançada se caracteriza pela perda da capacidade de realização de atividades básicas da vida diária.

                                                 (QUINTILIANO, 2003)

DIAGNÓSTICO

  • É considerado um diagnóstico clínico de exclusão;

  • Investigação propedêutica para ajudar a esclarecer o diagnóstico;

  • Deve ser feito uma anamnese pormenorizada;

  • Investigação das habilidades de desenvolver as atividades diárias e instrumentais;

  • Exame físico e neurológico;

  • Avaliação dos estados mental, funcional e psicossocial.

                                                                           (FREITAS, 2002)

TRATAMENTO

                FARMACOLÓGICO:

  • Inibidores de colinesterase;

  • Antidepressivos;

  • Ansiolíticos;

  • Antipsicóticos;

                NÃO-FARMACOLÓGICO:

  • Educação e aconselhamento familiar;

  • Adaptação do lar;

  • Planejamento da atividades.

                                                 

                                                  (QUINTILIANO, 2003)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

  • Tratá-lo com respeito e carinho;

  • Ajudá-lo a preservar sua autonomia;

  • Adaptar o ambiente a suas necessidades e limitações;

  • Ser observador e aprender a se comunicar com o doente;

  • Incentive atividades físicas, mentais e intelectuais;

  • Recorde regras básicas de alimentação e higiene;

  • Verifique regularmente as próteses dentárias;

  • Deixe o doente comer em seu próprio ritmo, sem apressá-lo;

  • Use talheres adequados de fácil manuseio;

  • Incentive a realização de atividades básicas diárias.

                                                                                                                                                     (QUINTILIANO, 2003)  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • GWYNTER, LP. Cuidados com portadores de Alzheimer: Manual para cuidadores e casas especializadas. p. 36,38. 1985.

  • PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. p. 329-342. 2002.

  • QUINTILIANO, F; GOMES, S. Larouse da terceira idade.

        p. 105-118. 2003.

  • www.googleimagens.com.br. Acesso em março 2011.

  • FREITAS, EV; et al. Tratado de geriatria e gerontologia.

        p. 133-147. 2002.

  • www.alzheimermed.com.br. Acesso em março 2011.

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