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O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ATUALIDADE NA ASSISTÊNCIA

Por:   •  17/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  599 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

HISTÓRIA E DEONTOLOGIA EM ENFERMAGEM

DOSCENTE: RONEY ALAN NOGUEIRA

LUCIMARA ANTONELLI

PAPEL DO ENFERMEIRO NA ATUALIDADE NA ASSISTÊNCIA PRESTADA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

CAMPOMOURÃO

2019

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

HISTÓRIA E DEONTOLOGIA EM ENFERMAGEM

DOSCENTE: RONEY ALAN NOGUEIRA

LUCIMARA ANTONELLI

PAPEL DO ENFERMEIRO NA ATUALIDADE NA ASSISTÊNCIA PRESTADA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de histologia e deontologia em enfermagem do Centro Universitário Integrado.

CAMPO MOURÃO

2019

INTRODUÇÃO

A enfermagem está unida à humanidade desde os tempos antigos, no entanto não da forma que é hoje; a prática da enfermagem era doméstica e empírica; mais instintiva que técnica. As prestações de serviços domésticos hospitalares eram em péssimas condições de higiene.

Sabe-se que na atualidade a enfermagem é racional e sistemática e que cabe ao enfermeiro coordenar a equipe de enfermagem avaliando cada profissional dentro da área hospitalar, para que ocorra um melhor atendimento ao paciente. Ao executar suas atividades com responsabilidade, ajudam os indivíduos, as famílias e as comunidades a promover a saúde e a prevenir suas enfermidades; atendem as necessidades dos enfermos, ajudando-os a caminhar para uma completa restauração da saúde, compatível com suas enfermidades, ou proporcionando conforto e apoio, no caso de enfermidades incuráveis. 

Mas para ter essa evolução da enfermagem, houve pessoas na história da humanidade que deixaram seu legado, suas teorias; essas pessoas com seus esforços conseguiram unir as práticas médicas e de enfermagem, que eram independentes, e encontram-se agora juntas no espaço geográfico, hospitalar e social.

Para responder a questão: qual o papel do enfermeiro na atualidade na assistência prestada nos serviços de saúde, procurar-se-á entender como se dão as transformações históricas na enfermagem e no papel do enfermeiro, bem como analisar o papel do enfermeiro e relacionar com as teorias.


DESENVOLVIMENTO

Na antiguidade, quando a enfermagem surge, o trabalho do enfermeiro tem íntima relação com o cuidar. Os cuidados eram baseados na relação direta entre o enfermeiro e o doente, sem conhecimentos científicos.

Havia um serviço de enfermagem não sistematizado, de forma empírica e intuitiva, uma vez que a própria concepção da doença era mística. Acreditava-se que a doença era castigo dos deuses e para combatê-las eram preparadas fórmulas mágicas e remédios caseiros.

A visão sobrenatural da doença influenciou o trabalho da enfermagem, pois, religiosas passaram a desempenhar trabalhos caridosos como forma de expiação de seus pecados e salvação da alma do doente pobre e marginalizado. Segundo Silva “aqueles que cuidassem dos enfermos tinham também a oportunidade de salvar a sua própria alma”.

Não é possível negar o contexto histórico da enfermagem, sua tarefa é percebida pelo mundo científico como um ato com outras pessoas, em uma ação de serviço à sociedade, como o centro do fenômeno da profissão.

Entende-se que a enfermagem só vem conseguindo consolidar-se como ciência e arte porque tem produzido uma linguagem específica que atribui significado aos elementos constituídos do seu ser, saber e fazer. Esta linguagem específica é representada, dentre outros elementos, pelas teorias de enfermagem que têm como objetivo maior definir, caracterizar e explicar/ compreender/ interpretar, a partir da seleção e inter-relação conceitual, os fenômenos que configuram domínio de interesse da profissão.

Para chegar à elaboração desta linguagem, a enfermagem, durante muitos anos, descreveu seus procedimentos, a partir da experiência da pratica clinica para, nas primeiras décadas do século XX, sistematizá-los por meio de técnicas de enfermagem.

Até aqui, temos dois momentos da enfermagem. O momento caracterizado por uma prática sem nenhum vínculo teórico, a enfermagem tradicional, e o início de uma enfermagem com rumos a sua sistematização, baseada num saber científico e na institucionalização. É o início da “enfermagem moderna.”

A enfermagem moderna surge na Inglaterra na segunda metade do século XIX, no período da Revolução Industrial. Esse processo econômico exige muito dos trabalhadores, ocasionando assim sérios problemas de saúde.

Com as condições precárias da classe trabalhadora a produção diminuiria então o governo passa a preocupar-se com a saúde pública, com o objetivo de garantir resultados de excedente e o lucro.

É neste cenário que surge Florence Nightingale, fundadora oficial da institucionalização da enfermagem, era reconhecida como a primeira enfermeira pesquisadora, por que suas reformas foram baseadas em pesquisas cuidadosas.

As concepções teórico-filosóficas da enfermagem desenvolvidas por Florence Nightingale apoiaram-se em observações sistematizadas e registros estáticos, extraídos de sua experiência no cuidado aos doentes e destacavam quatro conceitos fundamentais: ser humano, meio ambiente, saúde e enfermagem.

Florence enfatizou que a arte da enfermagem consistia em cuidar tanto dos seres humanos sadios como dos doentes, entendendo como ações interligadas da enfermagem, o triângulo cuidar- educar- pesquisar. Considerou que o conhecimento e as ações de enfermagem são diferentes das ações e conhecimentos médicos, uma vez que o interesse da enfermagem está centrado no ser humano sadio ou doente e não na doença e na saúde propriamente ditas.

Em meados do século XIX, Florence funda, na Inglaterra, a primeira Escola de Enfermagem. Uma característica desta escola era a divisão das atividades em categorias profissionais: as nurses e a lady nurse.

Comparando com a nossa realidade, as nurses seriam as atuais categorias técnicas de enfermagem, auxiliares da enfermagem e atendentes responsáveis pelo cuidado direto com o paciente sob orientação da enfermeira; que é aqui representada como lady nurse, cujos serviços se voltam a administração da assistência, ensino e pesquisa.

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