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O SISTEMA ESQUELÉTICO

Por:   •  1/5/2018  •  Dissertação  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  427 Visualizações

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AULA II – SISTEMA ESQUELÉTICO

Objetivo: Compreender a estrutura geral do esqueleto humano e suas funções bem como os processos de desenvolvimento dos ossos.

Resumo: Em sentido restrito e etimologicamente, sistema esquelético é o estudo dos ossos. Em sentido mais amplo inclui o estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com ossos, formando o esqueleto. Assim podemos definir o esqueleto como um conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o corpo do animal e desempenhar diversas funções. Com funções importantes o esqueleto tem a função de proteção (para órgãos e sistema nervoso central); sustentação; armazenamento de Ca e P durante a gravidez e calcificação fetal; sistema de alavancas que movimentadas pelo músculo permite o deslocamento do corpo; e local de produção de células sanguíneas. O esqueleto pode apresentar todas as peças, onde a união dos ossos é natural feita pelos (ligamentos e cartilagens) chamado de esqueleto articulado ou com ossos isolados um dos outros, ligação feita por peças metálicas chamado de esqueleto artificial. E pode ser misto quando são usados os dois processos de interligação. O sistema esquelético pode ser dividido em duas partes funcionais, o esqueleto axial é formado pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hioide e vértebras cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras e sacro) o esqueleto apendicular formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores, inclusive aqueles que formam os cíngulos dos membros superiores e dos membros inferiores. A união entre essas duas partes funcionais se faz por meio de cinturas: escapular ou tarácica constituida pela escápula e clávicula e pélvica constitutidas pelos ossos do quadril. A cartilagem é uma forma resiliente, semirrígida de tecido conjuntivo que compõe partes do esqueleto, onde é necessário mais flexibilidade. A proporção de osso e cartilagem no esqueleto muda à medida que o corpo cresce; quanto mais jovem é uma pessoa, mais cartilagem ela tem. Os ossos de um recém-nascido são macios e flexíveis porque são compostos principalmente de cartilagem. Um revestimento de tecido conjuntivo fibroso circunda cada elemento do esqueleto como uma bainha, exceto nos locais de cartilagem articular; aquele que circunda os ossos é o periósteo. Os dois tipos de osso são compacto e esponjoso (trabecular). São distinguidos pela quantidade relativa de material sólido e pelo número e tamanho dos espaços que contêm, todos os ossos têm uma camada fina superficial de osso compacto ao redor de uma massa central de osso esponjoso, exceto nas partes em que o osso esponjoso é substituído por uma cavidade medular. Na cavidade medular dos ossos de adultos e entre as espículas (trabéculas) do osso esponjoso há medula óssea amarela (gordurosa) ou vermelha (que produz células do sangue e plaquetas) ou ainda uma associação de ambas.

ESTRUTURA DO OSSO

A estrutura macroscópica do osso pode ser analisada considerando-se suas partes.

  • Diáfise: é o corpo do osso, a parte principal cilíndrica longa do osso;
  • Epífise: são as extremidades proximal e distal do osso;
  • Metáfise: são as regiões entre a diáfise e epífise;
  • Cartilagem articular: fina camada de cartilagem que recobre a parte da epífise na qual o osso forma uma articulação com outro osso, reduzindo o atrito e absorvendo o choque;
  • Periósteo: superfície externa do osso; o periósteo protege o osso, auxilia no reparo de fraturas, ajuda na nutrição do tecido ósseo e serve como ponto de fixação para ligamento e tendões;
  • Cavidade medular: espaço cilíndrico oco, que contém a medula óssea amarela adiposa nos adultos;
  •  Endósteo: membrana fina que reveste a superfície óssea interna.

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

Há várias maneiras de classificar os ossos, entretanto a mais difundida é aquela que leva em consideração o formato dos ossos (comprimento, largura ou espessura).

  • Osso longo: apresenta o comprimento maior que a largura e a espessura. Exemplo são os ossos do esqueleto apendicular.
  • Osso curto: são cuboides, apresenta equivalência entre as três dimensões. Encontradas apenas no punho e cotovelo.
  • Osso plano: tem função protetora, apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Exemplo osso do crânio que protege o encéfalo.
  • Osso irregular: possui vários formatos; longo, curto ou plano. A exemplo dos ossos da face.
  • Osso sesamóide: se desenvolvem em alguns tendões e são encontrados nos lugares onde os tendões cruzam as extremidades dos ossos longos nos membros; eles protegem os tendões contra o desgaste excessivo e muitas vezes modificam o ângulo dos tendões em sua passagem até as inserções.
  • Osso pneumático: apresenta uma ou mais cavidades contendo ar; os ossos pneumáticos são encontrados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmoide e esfenoide.

NÚMERO DE OSSOS

No indivíduo adulto idade na qual se considera completo o desenvolvimento o número de ossos específicos são duzentos e seis, no nascimento fase de desenvolvimento são duzentos e setenta; alguns ossos fundem-se no decorrer da vida, ossos como o do quadril, coluna e crânio. Todavia este número varia se levar em consideração alguns fatores:

  • Fatores etários: do nascimento a senilidade há uma diminuição no número de ossos; isto se deve ao fato de que certos osso no recém-nascido são formados por partes ósseas que se soldam durante o desenvolvimento do indivíduo para constituir um osso único na fase adulta. Nos idosos, à tendência para a soldadura de dois ou mais ossos, levando a diminuição do seu número total;
  • Fatores individuais: em alguns indivíduos pode haver a persistência da divisão do osso frontal no adulto e os ossos extranumerários podem ocorrer, determinando variação no número de ossos;
  • Fatores de contagem: muitas vezes os anatomistas utilizam critérios pessoais para fazer a contagem de ossos, e isto explica a divergência de resultados quando comparamos. Sendo assim os ossos sesamóides e os ossículos do ouvido médio podem não ser computados.

PERIÓSTEO

O osso encontra-se sempre revestido por uma membrana conjuntiva denominada periósteo, onde apresenta dois folhetos, um superficial e outro profundo, este em contato direto com a superfície óssea. A camada profunda é denominada osteogênica pelo fato de suas células se transformarem em células ósseas, que são incorporadas a superfície do osso, promovendo seu espessamento.

NUTRIÇÃO

Por conta da função hemopoiética e por apresentar desenvolvimento lento e contínuo, os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso irrigando-o e distribuindo medula óssea; por esta razão, sem o periósteo osso deixa de ser nutrido e morre.

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