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Obesidade na Síndrome de Down

Por:   •  25/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  747 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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1.1 Obesidade na Síndrome de Down

             A obesidade já está classificada como uma epidemia entre a população geral,

ela não escolhe classe social ou etnia, porém os portadores da Síndrome de Down

acabam por desenvolver sobrepeso ou obesidade por uma série de fatores, dentre eles,

os genéticos, com a diminuição do índice metabólico, ou seja, menor capacidade de

queimar calorias, tendência a hipotireoidismo, hipotonia muscular, sedentarismo,

alimentação inadequada, dentre outros (HALPERN, 1999).

Nas últimas décadas o quadro de obesidade tem aumentado demasiadamente;

vários estudos têm se dedicado ao tratamento desta doença. Porém, a epidemia ainda é

pouco estudada em pessoas com Síndrome de Down (GIARETTA e GHIORZI, 2009).

Nesse caso, os estudos precisam ser direcionados, devido a particularidade das  

condições clínicas dos portadores ocasionados pela própria síndrome, onde patologias

congênitas irão corroborar para o sedentarismo e conseqüentemente, a obesidade

(SILVA et al., 2006).

1.2 Interação familiar e atenção nutricional

Alguns fatores contribuem para o excesso de peso. O primeiro deles é que

muitas crianças com Síndrome de Down não são amamentadas por apresentarem sucção

insuficiente devido ao tônus muscular diminuído, baixa produção de leite materno ou

em decorrência do estresse emocional ocasionado pelo impacto da notícia. A ausência

do aleitamento materno interfere no amadurecimento do controle neuroendócrino da

fome e saciedade, predispondo os indivíduos a maiores chances de se tornarem obesos

(CARSWELL, 1993; AMORIN et al., 1999).

           A família precisa adquirir e manter hábitos alimentares saudáveis, pois o

cardápio ideal para a criança Down é na verdade bem variado, leve e satisfaz as

necessidades de toda a família. Não adianta restringir refrigerantes e doces se a criança

cresce vendo os pais e irmãos consumirem tais alimentos com freqüência. Aproveitando

o primeiro aninho da criança para reeducar toda a família, não haverá dificuldades

nutricionais nos anos seguintes (SANTOS et al, 2010).

Não é necessário um cálculo restrito de quantidades de calorias a serem

ingeridas por dia ou dietas rigorosas, mas toda criança deve ter uma puericultura

regular, para que os acréscimos na velocidade de ganho de peso sejam precocemente

identificados e as alterações na dieta alimentar sejam feitas. Assim, a criança não

precisa ficar passando por “regimes”, e sim se adaptar paulatinamente às suas reais

necessidades calórica, conforme seu metabolismo e grau de atividade (SANTOS et al,

2010).                

Como o assunto é muito extenso, verifica-se a necessidade de adaptar a dieta

adequada para a família, que vise prevenir os problemas nutricionais mais importantes,

pois as adequações específicas para cada criança ficam a critério do pediatra,

gastroenterologista ou endocrinologista, conforme o caso, mas de modo geral, a

alimentação deverá ter baixo teor de gorduras e carboidratos e ser rica e fibras.

1.3 Atividade física e o combate ao sedentarismo

   Segundo Vieira (2010), alguns exercícios são mais indicados aos portadores da

Síndrome de Down, tais como: caminhar, correr, natação, andar de bicicleta, dançar

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