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Os determinantes da saudê no processe saúde doença

Por:   •  12/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  281 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A discussão sobre o conceito de saúde/doença tem sido intensa nos últimos anos, ainda que não tenha conduzido à clarificação de conceitos. No Plano Nacional de Saúde 2011-2016 de Portugal é feita referência à crítica para com a definição de saúde da WHO pelo seu caráter dicotômico (ter saúde ou não ter saúde), utópico e irreal. Nordenflt (2000) refere que a saúde é compatível com a presença de doença e sofre influência dos determinantes da saúde.

No ensaio teórico sobre a história do conceito de saúde, Scliar (2007, p. 30) faz referência à influência que os fatores econômicos, culturais, políticos e sociais têm sobre o conceito de saúde. Esta influência implica que o conceito de saúde não tenha o mesmo significado para todos os indivíduos; irá depender da “época do lugar, da classe social. Dependerá de valores individuais, dependerá de concepções científicas, religiosas, filosóficas”.

Pela perspectiva de Minayo, Hartz e Buss (2000,p. 1), a “saúde não é doença, saúde é qualidade de vida”. O conceito de saúde encontra-se relacionado com o conceito de qualidade de vida, definido pelos autores como uma “construção coletiva dos padrões de conforto e tolerância que determinada sociedade estabelece, como parâmetros, para si” (Minayo; Hartz; Buss, 2000, p. 4).

DESENVOLVIMENTO

Na perspectiva de saúde os determinantes ambientais estão relacionados aos aspectos físicos, químicos e biológicos como a poluição do ar, água, terra, alimentos, e aqueles em proporções globais, como a camada de ozono e alterações climatéricas, sendo fatores de grande impacto ambiental e posteriormente para a saúde da população. um exemplo disto é o aquecimento global, traz consigo um impacto à saúde humana a longo prazo, porém, as alterações climáticas intensas trazem impacto a curto prazo, como doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, respiratórias e carcinomas de pele, influenciando fortemente no índice de mortalidade.

São inúmeros os fatores que contribuem para a desigualdade social e econômica no setor de saúde. Por exemplo, “privação material, hábitos de saúde que dependem diretamente do rendimento e desemprego” . A globalização tem seus benefícios, mas como conseqüência abriu portas para a imigração de pessoas e mercadoria e isso tem sido motivo de crítica por aproximas economias e a cultura da desigualdade socioeconômica. E isso tem sido alvo de crítica, pois está aproximação tem reduzido a desigualdade entre os países e continentes. Existe uma grande preocupação em relação à desigualdade e essa preocupação tem sido geral. Não impede o aceleramento econômico nas últimas décadas, o desempenho em alguns países tem se mostrado positivo apesar da desigualdade ter prevalecido.

A desigualdade em relação a saúde é decorrente de um fator econômico. O pouco capital pode impedir que uma pessoa tenha acesso a saúde. Os indicadores de saúde são reflexos das diferentes escalas econômicas . Para algumas literaturas a saúde está relacionada com capital/ dinheiro como por exemplo; ter dinheiro para se ter acesso a uma academia, a ter uma alimentação de qualidade, a uma consulta a lazer e segurança. E quem tem uma renda inferior são propícios a produzir hábitos que agravam a saúde como tabagismo e alcoolismo.

As diferentes definições existentes na literatura de determinantes sociais da saúde abordam, de forma geral, as condições de vida e condições de trabalho dos indivíduos que de alguma forma condicionam sua saúde. No Brasil, a Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS) (apud Buss;Pellegrini Filho, 2007, p. 78), define-os como “os fatores sociais, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população”.

A importância dos determinantes sociais tem-se traduzido em aumento da investigação, realizada no sentido de encontrar a relação entre a forma como está organizada determinada sociedade e a condição de saúde de sua população. A pesquisa sobre as iniquidades em saúde tem sido particularmente desenvolvida de forma a compreender as desigualdades de saúde entre os diferentes grupos populacionais. As desigualdades em saúde, para além geradoras de injustiça, são sistemáticas, podendo, no entanto, ser evitadas.

Com uma constituição voltada para os aspectos sociais e uma economia que tem buscado um compromisso com a redistribuição da riqueza nacional, a parcelas menos favorecidas. No último século, o país cresceu e as condições de vida melhoraram significativamente; alguns programas de distribuição de rendas instituídas no país como, por exemplo, o programa bolsa família. Os gráficos mostram que em 2009 12,4 milhões e famílias era atendido pelo programa, na

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