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PROBLEMAS DECORRENTES DA FALTA DE SANEAMENTO AMBIENTAL NO BRASIL

Por:   •  12/11/2018  •  Resenha  •  4.361 Palavras (18 Páginas)  •  434 Visualizações

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PROBLEMAS DECORRENTES DA FALTA DE SANEAMENTO AMBIENTAL NO BRASIL 

 Os problemas decorrentes da falta de saneamento ambiental no Brasil, se dá por diversos fatores, um deles é a ameaça à “Saúde Pública”, que é sinônimo de saúde das pessoas neste país, um tipo de serviço essencial para conter a proliferação de doenças como Hepatite A, Cólera, Febre Tifoide, Disenterias Bacterianas, Malária, Amebíase, Esquistossomose e Febre Amarela. Outro aspecto referente a falta do saneamento, é a associação do destino inadequado de lixos, a má deposição de dejetos, acarretando a poluição de nossas águas, alterando sua qualidade, e contribuindo ainda na proliferação das doenças.

Um outro fator referente a falta do saneamento ambiental é a “Desigualdade Social”, onde pessoas muito pobres que moram em áreas irregulares, com riscos de inundações e deslizamentos, locais sem infraestrutura alguma, e com um crescimento populacional muito rápido e desordenado, não possuem seus esgotos coletados nem tratados, assim como os serviços de abastecimento de água encanada. Diante desses fatos, os moradores dessas localidades convivem dia a dia com esgotos a céu aberto, ligações clandestinas de água, e lixos sendo jogados em locais inapropriados, que com o contato e o consumo, acabam acarretando na contaminação e proliferação de doenças.

Mais um fator relevante baseado no saneamento ambiental é a “Poluição de Recursos Hídricos” que refere-se a poluição das águas geradas pela falta de tratamento dos esgotos despejados em rios e praias. Um problema, não só em favelas ou periferias, mas também nos grandes centros, pois o direito de ter água tratada é de todos. Com a restrição do acesso ao saneamento básico, esgotos sanitários, lixo doméstico, e ainda resíduos descartados inconsequentemente por indústrias, tudo jogado nos rios e mares sem tratamento, contribuem em muito para poluição hídrica. Um outro aspecto muito importante, é o aumento do consumo de água potável no planeta, devido ao crescimento populacional, e ao mesmo tempo a disponibilidade dessas águas, onde quanto mais poluirmos nosso a recursos hídricos, e mais pessoas para consumo, menos água potável teremos disponível.

Outro fator correlacionado com o saneamento é a “Poluição Urbana”, nada mais é que a limpeza urbana com o descarte e manejo dos resíduos sólidos, com o agravante da crescente urbanização. Diante disto, o destino de todos os lixos recolhidos nas cidades são os lixões, local onde tem que ter uma estrutura para tratamento de gases gerados pelo acúmulo de lixo e chorumes(líquido), ou através de uma coleta seletiva. Devido a falta de investimentos os lixões são grades depósitos a céu aberto com grandes probabilidades de contaminações do solo, atingindo as águas dos lençóis freáticos, e que com as chuvas contribuem para o carregamento dos lixos e contaminação das águas para as cidades. O descarte de lixo nas ruas pela população, mais o escoamento adequado de águas pluviais, também podem gerar enchentes, contaminando a água, com esgotos e lixos, aumentando a probabilidade das infestações de doenças.

A “Improdutividade” é outo fator devido à falta de saneamento básico, onde o trabalhador que vive em um ambiente contaminado sofre com a perda de produtividade e renda, pois vive sofrendo com doenças, levando ao afastamento do trabalho. O trabalhador que tem acesso à rede de esgotos, melhora a saúde, evita doenças, trabalha mais, rende mais, produz mais e amplia seu potencial econômico.

O saneamento no Brasil é regulamentado pela Lei 11.445/2007 que estabelece o Plano Nacional de Saneamento Básico (PlaNSaB), que determina as diretrizes para o conjunto de serviços, infraestrutura e instalações de abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, limpeza urbana, e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais, tudo com objetivo de dar dignidade, aumentar qualidade de vida da população e gerar crescimento econômico do país.

Fontes: internet, artigos, dados da OMS.

WANDER RAMOS DE MOURA FRANÇA

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

PLANO DE REDUÇÃO DOS ÍNDICES DE FEBRE AMARELA

NO BRASIL

 

                Rio de Janeiro, novembro de 2018

Introdução:

A febre Amarela é uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos do gênero Aedes e Haemogogus. A doença ocorre sobre duas modalidades epidemiológicas: o ciclo de transmissão urbana simples, do tipo homem-mosquito e o tipo de transmissão silvestre complexo, onde várias espécies do mosquito Aedes são responsáveis pela transmissão (VASCONCELOS, 2002).

A identificação do Aedes aegypti como transmissor do vírus, em 1900, foi seguida por ações de controle do vetor que resultaram em um declínio significativo da doença fora das áreas tropicais endêmicas.

O tipo de transmissão da Febre amarela silvestre (ou selvática) que se originou das florestas tropicais, onde os macacos, que são o principal reservatório (hospedeiros) da febre amarela, são picados por mosquitos selvagens (no Brasil, são dos gêneros Haemagogus e Sabethes) que passam o vírus para outros macacos. Com isso o número de animais infectados aumenta em intervalos cíclicos, dependendo do crescimento da população suscetível de macacos em determinadas regiões e da densidade dos vetores nas matas, onde, os humanos que trabalham ou viajam pela floresta são picados por mosquitos e contraem a febre amarela. Um fator muito importante, referentes aos mosquitos, é que, além de serem transmissores eles são ainda os reservatórios naturais, pois uma vez infectados, permanecem assim pela vida inteira, ao contrário dos homens e macacos, que quando infectados, podem evoluir para a cura ou para a morte. E segundo o Ministério da Saúde brasileiro, por ser a febre amarela uma zoonose, sua transmissão não é passível de eliminação, necessitando de vigilância e manutenção das ações de controle.)

O tipo de transmissão da Febre amarela urbana são as grandes epidemias que ocorrem quando pessoas infectadas levam o vírus para áreas densamente povoadas, com uma densidade elevada de mosquitos e onde a maioria das pessoas tem pouca ou nenhuma imunidade, por não estarem vacinadas. Nestas condições, os mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa para pessoa, sem necessidade de um hospedeiro (macaco), onde uma pessoa com febre amarela silvestre pode ser fonte para um surto de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, mosquito que vive nas cidades.

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