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PROBLEMAS ERGONÔMICOS NOS TRABALHADORES DE SAÚDE EM UNIDADE HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA BRASILEIRA E LATINA.

Por:   •  7/7/2019  •  Artigo  •  3.480 Palavras (14 Páginas)  •  263 Visualizações

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INSTITUTO GRADUARTE

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO

EDINAILDA VIEIRA DOS SANTOS

PROBLEMAS ERGONÔMICOS NOS TRABALHADORES DE SAÚDE EM UNIDADE HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA BRASILEIRA E LATINA.

Salvador-Ba

Março/2017

EDINAILDA VIEIRA DOS SANTOS

PROBLEMAS ERGONÔMICOS NOS TRABALHADORES DE SAÚDE EM UNIDADE HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA BRASILEIRA E LATINA.

Artigo apresentado ao Instituto Graduarte como pré-requisito para obtenção do título de Pós graduada em Enfermagem do trabalho aplicada à Saúde ocupacional.

Linha de Pesquisa: Estudo sobre ergonomia e condições de melhorias para equipe de enfermagem no setor hospitalar

Orientador: Profº .....

Ilhéus- Ba

Março/2017

RESUMO

Este trabalho objetivou analisar o conhecimento produzido sobre as condições ergonômicas do trabalho de enfermagem nos últimos 15 anos no Brasil e América Latina, identificando assim os problemas ergonômicos que mais acometem esses profissionais e verificar quais as propostas de mudanças sugeridas para melhoria das condições de trabalho. Método: Revisão integrativa da literatura. Foram selecionados 17 textos, sendo 13 artigos na íntegra e 4 resumos de teses e monografias de mestrado, produzidos no período de 2000 a 2016, destes artigos, foram selecionados 5 deles para compor o quadro de discussões e 12 compondo o referencial teórico. Resultado: As publicações em sua maior parte não contemplam soluções ergonômicas, a equipe técnica de enfermagem apresentam maiores problemas osteomusculares. Conclusão: É necessário estudos com enfoque em soluções; Tanto gestores como funcionários podem participar ativamente na prevenção de problemas oriundos dos riscos hospitalares. Descritores: Ergonomia, Enfermagem, Condições de trabalho.

ABSTRACT

This work aimed to analyze the knowledge produced on the ergonomic conditions of nursing work in the last 15 years in Brazil and Latin America, thus identifying the ergonomic problems that most affect these professionals and verify which proposals for changes suggested to improve working conditions. Method: Integrative literature review. A total of 17 texts were selected, of which 13 were articles in their entirety and 4 abstracts of dissertations and monographs produced during the period from 2000 to 2016 were selected, 5 of them were selected to form the framework of discussions and 12 were the theoretical framework. Result: The publications for the most part do not contemplate ergonomic solutions, the nursing staff present major musculoskeletal problems. Conclusion: It is necessary studies with focus on solutions; Both managers and employees can actively participate in preventing problems arising from hospital risks. Keywords: Ergonomics, Nursing, Working conditions.

SUMÁRIO

1.

INTRODUÇÃO ...............................................................................................

05

2.

METODOLOGIA .............................................................................................

06

3.

REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................

08

4.

CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................

12

Referências......................................................................................................

15

1 INTRODUÇÃO

A equipe de enfermagem constitui grande parte da mão de obra nos serviços de saúde, essa por sua vez, tem maior contato com os pacientes, principalmente dentro dos hospitais, dito isso, tem crescido a preocupação com as condições de trabalho desses profissionais, atraindo a atenção de órgãos governamentais e de pesquisadores, haja vista que ambientes nosocomiais nem sempre fornecem segurança para seu quadro de colaboradores.

De acordo com a pesquisa de Valente (2010), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), na área da saúde em 2005 cerca de 270 milhões de pessoas sofreram acidentes no trabalho e 160 milhões contraíram doenças. No que diz respeito aos acidentes e doenças do trabalho, 2,2 milhões de pessoas por ano, no mundo morreram em decorrência destes agravos.

Na América Latina e Caribe, percebe-se um crescimento de 33% em relação ao número de acidentes de trabalho com um aumento também das chamadas novas doenças do trabalho: distúrbios psicossociais, violência, alcoolismo, dependência química, estresse, tabagismo e AIDS1. Segundo a mesma autora, conforme dados estatísticos do Ministério da Previdência Social, no Brasil, a saúde ocupa o primeiro lugar referente a registros de acidentes de trabalho. ”Com 23.108 notificações em 2003, ultrapassando até mesmo áreas consideradas de alto risco, como a da construção civil. Em 2004, do total de 458.956 acidentes notificados, 30.161 correspondiam ao setor de saúde”.

De acordo com COFEN (2010) o quantitativo dos profissionais de enfermagem são 1.449.583 profissionais em todo o Brasil. Desse total corresponde a categoria de enfermeiros 287.119 profissionais (19,81% do total), técnicos de enfermagem 625.862 profissionais (43,18% do total), auxiliares de enfermagem 533.422 profissionais (36,80% do total), parteiras 106 profissionais (0,01% do total) e não informados 3.074 profissionais (0,21% do total). Essa pesquisa foi realizada em 2010, não podendo deixar de considerar que formam a cada ano centenas e centenas desses profissionais.

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