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A QUALIDADE DO ATENDIMENTO E DA OFERTA DA SAÚDE NAS UNIDADES HOSPITALARES DO BRASIL

Por:   •  7/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  513 Visualizações

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UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDE

GEISSIVAN LINS DOS SANTOS

A QUALIDADE DO ATENDIMENTO E DA OFERTA DA SAÚDE NAS UNIDADES HOSPITALARES DO BRASIL

Esplanada – BA

2016

UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EM SAÚDE

GEISSIVAN LINS DOS SANTOS

A QUALIDADE DO ATENDIMENTO E DA OFERTA DA SAÚDE NAS UNIDADES HOSPITALARES DO BRASIL

Produção textual apresentada à UNEB – Universidade do Estado da Bahia, como parte integrante do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina Gestão Logística em Saúde.

Professor Formador: Manoel Henrique

Tutor à Distância: Simone de Souza Montes

Esplanada – BA

2016

A QUALIDADE DO ATENDIMENTO E DA OFERTA DA SAÚDE NAS UNIDADES HOSPITALARES DO BRASIL

Entender a efetividade da qualidade no atendimento, como os diferentes sistemas de avaliação são desempenhados e qual a percepção dos distintos atores sociais que participam desse processo, nos diversos níveis de ação em saúde, é um desafio contínuo a ser realizado pelo gestor.

Nesse sentido, é preciso entender o conceito de qualidade pelos que norteiam os processos tanto assistenciais, quanto aqueles voltados à gestão. A qualidade no atendimento deve ser encarada como uma práxis iluminada pela crítica e vice-versa, pois, sendo esta entendida e tratada nessa ótica, caracteriza uma importante contribuição para a existência, materialidade e historicidade do setor.

Os sistemas de qualidade na saúde foram adotados pra se buscar uma competitividade que visava a eficiência e eficácia dos processos e dos altos índices de desempenho, almejando sempre resultados de sucesso. Esse movimento fez transparecer mudanças na gestão das instituições, cujo olhar concentrou-se na reestruturação, inovação e busca de excelência, através de práticas mais racionais e focadas nas demandas dos usuários.

Entre as mudanças reivindicadas, se sobressaem a visão sistêmica da organização hospitalar e seus processos institucionais, a transformação dos cidadãos, com ações administradas por novos paradigmas, que busca a autorrealização e inovação, incentivo ao desenvolvimento de novas capacidades, da criatividade e alta produtividade, impulsionando sujeitos mais capazes, criativos e produtivos.

Constata-se, por parte das instituições hospitalares, tendência ao reconhecimento dos talentos humanos para atuarem como agentes participativos do replanejamento e da resignificação do contexto do trabalho cotidiano. Percebe-se, portanto, que os profissionais da saúde vêm sofrendo influências diversas. Entre elas, o trabalho que contribuiu para mudanças no plano profissional e pessoal, exigindo do trabalhador postura ativa, participativa e transformadora, afetando diretamente as relações com as instituições hospitalares e o modo de fazer.

Em relação à questão econômica, a instituição hospitalar responde hoje pelos maiores custos dos cuidados com a saúde do país, sendo assim, busca-se diminuir as internações, através da ampliação dos serviços ambulatoriais, da assistência domiciliar, ampliando e formalizando compromissos com a qualidade, satisfazendo o usuário, e, por conseguinte, diminuindo os custos. Nos dias atuais, essa organização é considerada um sistema aberto que sofre a ação do meio em que se localiza, sendo influenciada pela evolução e mudança em todos os campos sociais, e acaba se transformando num espaço multidisciplinar de interação com a sociedade.

O cenário hospitalar contemporâneo caracteriza-se por conter um sistema mais humano do que mecânico; paradoxalmente, é muito burocrático, com regras e regulamentos para controlar o comportamento e o trabalho de seus membros. Extinguiu-se, quase totalmente, suas características paternais e autoritárias, assumindo caráter de organização funcional-racional-burocrática.

Faz-se necessário identificar e compreender as mudanças atuais nas diferentes esferas: social, econômica, organizacional e psicológica, para poder conduzí-las. Esse é o caminho para a construção de uma organização que se transforma simultaneamente com o desenvolvimento social e impulsiona seus trabalhadores rumo à cidadania.

Qualquer metodização de qualidade escolhida pelos serviços de saúde estará associada a um conjunto de ações e posições socioculturais de seus gestores. Ela representará as relações constituídas entre eles, no processo de trabalho e em seus grupos de referência, refletindo-se nas opções definidas.

A dinâmica institucional pela busca da qualidade gera, na organização hospitalar e em cada cidadão, a clara identificação e a visão referente ao real apoio destinado aos programas dessa natureza. A nitidez desse processo de aproximação entre os diferentes atores envolvidos interfere diretamente nos resultados almejados, uma vez que os cidadãos aprendem, no perpassar de suas existências, a decifrar mensagens verdadeiras, daquelas que manipulam o corpo funcional.

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