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Parasitologia

Por:   •  29/11/2015  •  Artigo  •  1.285 Palavras (6 Páginas)  •  325 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O objetivo do presente trabalho é explicar de forma coerente e coesa a respeito do parasita Dyphyllobotrium latum, assim, poderá se saber a importância que é conhecer esse parasita, para que assim se possa fazer a sua prevenção bem como o tratamento da doença causada pelo mesmo.

Sabe-se que vários parasitas podem vir a infectar o ser humano, céstoda, é uma classe do filo Platyhelminthes. Esses parasitas sobrevivem absorvendo os alimentos através de sua pele, que possui revestimento semelhante aos dos trematódeos, todos os representantes desta classe são parasitas internos. Os adultos habitam o intestino de vertebrados, enquanto as larvas instalam-se em outros hospedeiros. Possuem o corpo dividido em três regiões: escólex, colo e Proglotes.

Difilobotríase ou esparganose é uma parasitose causada por céstodas do gênero Dhyllobothrium, sendo a espécie Dyphyllobotrium latum a mais comum. Os platelmintos dessa classe são hermafroditos, apresentam o corpo em forma de fita com segmentação em anéis ou proglotes, que possuem os órgãos masculino e feminino. São desprovidos de aparelho digestivo, alimentando-se por osmose através do tegumento repleto de micro vilosidades.

2 DESENVOLVIMENTO

O gênero Diphyllobotrium (que alguns autores consideram sinônimo de Dibothriocephalus) pertence à ordem Pseudophylidea e contém parasitas habituais ou ocasionais do homem e de outros animais. O mais frequente é D. Latum, conhecido também como tênia do peixe, que por suas dimensões pode ser considerado o maior cestóide parasito do homem. A doença por ele causada é a difilobotríase ou esparganose, que além das manifestações comuns às outras teníases pode complicar-se com o aparecimento de anemia do tipo pernicioso.

O homem pode, eventualmente, infectar-se com as formas larvárias deste e de outros pseudofilídeos, vindo a sofrer de uma parasitose denominada esparganose. D. latum, originário das regiões europeias, ao norte dos Alpes, onde é conhecido desde épocas remotas, propagou-se para a Ásia e para a América do Norte e, depois, para outras áreas do mundo, graças às migrações de pacientes infectados, ou à introdução de peixes salmonídeos em lagos como os do Chile e os da Argentina.

2.1Características

D. latum, Ténia dos peixes ou Botrocéfalo apresenta-se como o maior verme adulto de todas as ténias podendo atingir mais de 10 m de comprimento com mais de 4000 segmentos (proglótides). Estes possuem sistema reprodutor masculino e feminino, um sistema nervoso e um canal excretor.

Não existe tubo digestivo, sendo os nutrientes absorvidos através da superfície do corpo do parasita. O escoléx mede 1 a 5 mm e tem a forma de uma moca com duas fendas alongadas que funcionam como ventosas. Têm um pescoço delgado e no corpo (estróbilo) encontram-se os proglótides, mais largos do que altos. O seu ciclo de vida é complexo.

2.2 Ciclo evolutivo

Quando os ovos do parasita são postos em contato com água limpa e bem arejada, começam a embrionar e produzem, em 10 dias ou mais, uma larva esférica provida de três pares de acúleos e revestida por um epitélio ciliado. Essa larva é denominada coracídio. Em condições favoráveis, o caracídio eclode no decurso da segunda semana de evolução e põe-se a nadar até ser ingerido por seu primeiro hospedeiro intermediário, fato que deverá ocorrer dentro de algumas horas para que a larva não perca sua capacidade infectante.

Os hospedeiros, nessa fase, são pequenos artrópodes em cujo intestino o coracídio perde o revestimento ciliado e, usando seus três pares de acúleos, ganha acesso a cavidade geral. Forma-se aí uma larva sólida e alongada a procercóide. O desenvolvimento detém-se até que o copépode seja comido por um peixe. No intestino destes, a larva atravessa à mucosa e invade os músculos, as vísceras ou o tecido conjuntivo de qualquer órgão, onde e diferencia em larva plerocercóide ou esparganos.

2.3 Transmissão

A transmissão direta pessoa-pessoa não se verifica. O principal reservatório do parasita é os seres humanos infectados, que libertam ovos nas fezes, bem como os cães, os ursos e outros mamíferos piscívoros.

A libertação de ovos ocorre enquanto a ténia estiver presente no intestino dos hospedeiros. O proglótide maduro contendo o útero em forma de espiral onde se encontram vários ovos do parasita desintegra-se no intestino sendo libertados nas fezes ovos com cerca de 56 a 76 micrómetro por 40 a 56 micrómetro de dimensão.

No ambiente aquático, o ovo segmenta-se e evolui, embrionando-se em 10 a 14 dias. Quando o desenvolvimento se completa, liberta-se um embrião rodeado de cílios vibráteis que lhe permite nadar na água (coracídeo).

Na água, o coracídeo é ingerido por um hospedeiro intermediário, normalmente um crustáceo, e transforma-se em larva procercóide que pode ser ingerida por peixes de água doce (segundo hospedeiro), transformando-se em larva plerocercóide que pode ser encontrada nos músculos e vísceras do peixe para consumo humano.

2.4 Infecção

A infecção em humanos ocorre quando é consumido peixe cru ou mal cozido contaminado com a larva infectante que, uma vez no intestino, vai atingir o estado adulto. O consumo de peixe fumado a frio e de pratos como sushi, shashimi e ceviche têm estado na origem de alguns casos.

2.5 Esparganose

Quando o homem ingere, acidentalmente, copépodes com larvas procercóides de um pseudofilídeo, desenvolve-se nele o parasitismo pela fase evolutiva seguinte do cestóide: O espargano

Os vermes migram pela pele gerando nódulos doloridos. Podem chegar, desse modo, a várias partes do corpo, incluindo

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