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PÓS EM EAD GESTÃO EM SAÚDE PUBLICA HALOPERIDOL

Por:   •  21/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.043 Palavras (5 Páginas)  •  217 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

PÓS EM EAD GESTÃO EM SAÚDE PUBLICA

TATIELEN DE SOUZA CHAVES

HALOPERIDOL

(HALDOL)

RIO BRANCO – AC

2019


TATIELEN DE SOUZA CHAVES

HALOPERIDOL

(HALDOL)

Trabalho apresentado a disciplina de Saúde Mental e Assistência Terapêutica como requisito para obtenção de nota

Docente: Herica Teixeira Simão

Tutor: Taihana Neto

RIO BRANCO – AC

2019

HALOPERIDOL

(HALDOL)

A descoberta do fármaco, em 1958, marcou um acontecimento decisivo, tornando-se o antipsicótico mais vendido do mundo (Roversi, 2015 apud. Janssen,1998). O haloperidol se destaca por sua potência, especificidade, longa duração, ampla disponibilidade e baixo custo (Roversi, 2015 apud. Niemegeers, 1983; Frota 2001).

Este medicamento possui características farmacológicas similares aos da classe dos fenotiazínicos (Margonato, Et.Al.,2004 apud Martindale, 1999) e apresenta-se disponível, no Brasil, com os nomes comerciais de Haldol® e Haloperidol®, nas formas de éster decanoato e sal lactato (Margonato, Et.Al.,2004 apud Korolkovas, 2001). O decanoato de Haloperidol é a forma de ação prolongada, atua como pró-fármaco.

O haloperidol é aproximadamente cinquenta vezes mais forte do que o clorpromazina, a primeira droga antipsicótica que foi desenvolvida em 1950.

É um antipsicótico do grupo das butirofenonas. Ele é um bloqueador potente dos receptores dopaminérgicos centrais, classificado como um antipsicótico muito incisivo. Não tem atividade anti-histamínica ou anticolinérgica. Exerce, também, uma ação sedativa em condições de excitação psicomotora (Ministério Da Saúde, 2015). É uma droga antipsicótica típica, que apresenta afinidade com receptores dopaminérgicos D2 pós-sinápticos. (Baron,2001).

A esterificação do fármaco resulta na liberação lenta do decanoato dos tecidos gordurosos, prolongando a duração da ação. Neste caso, as concentrações do fármaco são detectáveis no plasma por várias semanas após uma única administração do mesmo (Margonato, Et.Al.,2004). O haloperidol é completamente absorvido no trato gastrintestinal, sendo metabolizado no fígado, excretado na urina, no leite materno e nas fezes. Após administração oral, a meia-vida plasmática varia entre 12 e 38 horas, ligando-se cerca de 92% a proteínas plasmáticas. É amplamente distribuído nos tecidos e cruza a barreira hematoencefálica (Margonato, Et.Al., 2004 apud AHFS, 1999).

A droga trabalha como um agonista inverso da dopamina, de um produto químico no cérebro envolvido no pensamento, do sentimento e do comportamento. O haloperidol é classificado como um neuroléptico altamente poderoso, significando que alivia a tensão nervosa com a depressão da função de nervo.

Segundo Arruda, (2008 apud O’Donnel & Grace 1996) todas as substâncias antipsicóticas inicialmente aumentam e depois diminuem a atividade elétrica dos neurônios dopaminérgicos do mesencéfalo na substância negra e no tegumento ventral e também a liberação de dopamina em regiões contendo terminações dopaminérgicas.

Embora o bloqueio do receptor seja imediato, os antipsicóticos, como muitas drogas neuroativas, levam várias semanas para produzirem efeito, (Arruda, 2008 apud RANG et al, 2007). A latência de duas a três semanas entre o início do tratamento, e a resposta terapêutica de psicofármacos, é considerada uma evidência de que são necessárias alterações na função neural para se obter um efeito terapêutico. (Arruda, 2008 apud Gorenstein & Scavone, 1999).

O haloperidol é eficaz para o tratamento de pacientes com problemas graves de comportamento, como em crianças de hiperexcitabilidade combativa, explosiva, bem quanto ao tratamento de curto prazo de crianças hiperativas que mostram uma atividade motora excessiva com acompanhamento distúrbios de conduta que consistem em alguns ou todos dos seguintes sintomas: impulsividade, dificuldade na manutenção da atenção, agressividade, labilidade do humor e pouca tolerância à frustração (Kudu & Ishizaki, 1999).

É efetivo principalmente no tratamento da sintomatologia positiva da esquizofrenia (alucinações e delírios), porem, sem alterar os sintomas negativos, como, apatia, isolamento social, embotamento afetivo (Baron,2001). É também usado na Coréia de Huntington e síndrome de Tourette (Arruda, 2008 apud Rang et al., 2007).

O haloperidol mostrou efeitos benéficos no tratamento das desilusões e da alucinação. Estes efeitos são conseguidos principalmente com o bloqueio dos receptores da dopamina no mesocortex e no sistema límbico.

Segundo Arruda (2008 apud Potter & Holliester, 2005) outras indicações são distúrbios esquizoafetivos (possui algumas características da esquizofrenia), os distúrbios afetivos, incluindo nos episódios maníaco do distúrbio afetivo bipolar e no controle dos distúrbios comportamentais em pacientes com demência senil do tipo Alzheimer. Esses medicamentos também são usados, em pequenas doses, para alívio da ansiedade em distúrbios emocionais. Foi sugerida, para o haloperidol, uma faxa terapêutica de 2 a 20 ng/mL.

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