RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE FISIOLOGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA: FISIOLOGIA PARA ENFERMAGEM DOCENTE: FRANCISCO DAS CHAGAS ALVES FILHO

ANA CRISTINA, ANDRESSA FÉLIX, GEILSON HEBERTH, RAQUEL LAISSA

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE FISIOLOGIA SOBRE: MÚSCULO E ELETROMIOGRAFIA

TERESINA

JANEIRO DE 2023

ANA CRISTINA, ANDRESSA FÉLIX, GEILSON HEBERTH, RAQUEL LAISSA

RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE FISIOLOGIA SOBRE: MÚSCULO E ELETROMIOGRAFIA

Relatório da aula prática de fisiologia sobre mudanças na atividade elétrica durante contrações musculares voluntárias; observadas através de eletromiograma e observação de propriedades da fadiga muscular fazendo uso de transdutor de força de pressão. Realizada no dia 22 de dezembro de 2022 em um laboratório da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A Produção do mesmo tem como objetivo a complementação da nota da disciplina de Fisiologia aplicada à enfermagem ministrada pelo professor Francisco das Chagas Alves Filho.

TERESINA

JANEIRO DE 2023

INTRODUÇÃO

Os eletromiógrafos são equipamentos que detectam, processam e registram a atividade elétrica dos músculos (potencial de ação composto). O registro é o eletromiograma (EMG) ou sinal miográfico e pode indicar o estado fisiológico de um músculo ou grupo de músculos e dos nervos que controlam a contração muscular. O EMG pode ser usado para detectar atividade elétrica muscular anormal que ocorre em condições patológicas, incluindo distrofia muscular, inflamação do músculo, pinçamento de nervos, lesões nervosas periféricas (em membros superiores e inferiores), esclerose lateral amiotrófica (ALS ou doença de Lou Gehrig), miastenia gravis, hérnia de disco e outras. Também é usado em reabilitação muscular. O EMG é uma ferramenta para a investigação do esquema de controle usado pelo sistema nervoso para produzir a contração muscular: uso da média do EMG para descrever o estado funcional do músculo, uso da velocidade de condução do EMG para obter informação da morfologia da fibra muscular. Por se tratar de um sinal complexo, sem descrição apropriada, não se constitui num indicador diagnóstico absoluto. (Vera L. S. N. Button, 2022)

A ativação da fibra muscular ocorre quando um potencial de ação percorre o axônio de um neurônio motor e chega às placas motoras, então ocorre a liberação do moderador químico acetilcolina. A acetilcolina provoca alterações na permeabilidade da membrana da fibra muscular ao íon sódio, desencadeando um potencial de ação na fibra muscular. Todas as fibras da unidade motora serão então estimuladas e apresentarão os seus potenciais de ação. São estes potenciais de ação que produzem a contração da fibra muscular, através da liberação de íons cálcio para o interior das miofibrilas, provocando a interação dos filamentos de actina e miosina. Para detecção de EMG dois tipos de eletrodos são usados: de superfície ou de inserção; ambos podem ser usados nas configurações monopolar e bipolar. (Vera L. S. N. Button, 2022)

OBJETIVO

A aula prática teve como objetivo registrar eletromiografias (EMG) de superfície, para examinar mudanças na atividade elétrica durante contrações musculares voluntárias, medir o declínio da força máxima durante uma contração sustentada, examinar propriedades da fadiga muscular e observar os fatores que podem contribuir para a fadiga muscular.

MATERIAIS E MÉTODO

Para a realização da prática, foram usados os seguintes materiais:

• Programa Power Lab

• Software LabChart

• Bioamp - amplificador

• Eletrodos ( um positivo preto e um negativo branco)

• 5 livros com diferentes pesos

• Transdutor

A princípio, o cabo do BIo amp foi conectado ao soquete do Power lab, bem como os cabos blindados com códigos de cores ao cabo Bio amp . Ademais, após verificar se o Power lab estava ligado, o cabo blindado verde também foi conectado à pulseira de aterramento e, posteriormente, presa em torno do punho dos voluntários. Os eletrodos foram fixados no antebraço do voluntário, após uso de gel abrasivo com o Adílio de um algodão.

Foi solicitado ainda fosse calibrado o transdutor para cada voluntário e que este que sentasse de forma confortável para realização dos segundos procedimentos : Contração e relaxamento do antebraço; Adição acumulativa de livros na palma da mão; Curva gradual da força de pegada; Curva com aperto e soltura rápido; Curva com e sem incentivo verbal. Foi registrado a visualização da EMG de cada parte da prática abordada para observação posterior.

RESULTADOS

Figura 1 - Movimento de extensão e flexão do antebraço (músculos antagonistas) - Flexão e Extensão moderada antebraço do voluntário 1. Teresina-PI, 2022.

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Fonte: Aula prática de fisiologia para Enfermagem na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Figura 2 -Movimento de extensão e flexão do antebraço (músculos antagonistas) - Flexão e Extensão máxima antebraço do voluntário 1. Teresina-PI, 2022.

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Fonte: Aula prática de fisiologia para Enfermagem na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

FIGURA 3 - Movimento de extensão e flexão do antebraço (músculos antagonistas)

- Flexão e Extensão moderada antebraço da voluntária 2. Teresina-PI, 2022.

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Fonte: Aula prática de fisiologia para Enfermagem na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

FIGURA 4 - Movimento de extensão e flexão do antebraço (músculos antagonistas)

- Flexão e Extensão máxima antebraço da voluntária 2. Teresina-PI, 2022.

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Fonte: Aula prática de fisiologia para Enfermagem na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

FIGURA 5 - Adição cumulativa de livros na palma da mão (para recrutamento de unidades motoras) - Flexão e Extensão moderada antebraço do voluntário 1. Teresina-PI, 2022.

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