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Resenha Crítica de Caso A Aids no Brasil

Por:   •  4/5/2020  •  Resenha  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  544 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO HOSPITALAR

Resenha Crítica de Caso A Aids no Brasil

Luana Mara de Lima Borges

Trabalho da Disciplina Política e Legislação em Saúde

                                                                     Tutor: Antônio Luís Draque Penso

Limoeiro do Norte- ce

2020


A AIDS NO BRASIL

Referências: DESHPANDÉ, Rohit; PINHO, Ricardo R. A Aids no Brasil. Harvard Business School, n. 507-P02. 12 de Abril de 2007.

O estudo de caso foi produzido por Rohit Deshpandé e Ricardo Rreisen Pinho, Publicado em Abril de 2007. Eles mostram o preço pago pelo governo para a compra do Kaletra, um medicamento que em combinação com outros antirretrovirais é usado para tratamento de HIV/AIDS. Os autores relatam que o preço pago pelo governo Brasileiro é de US$ 2.630 por paciente anualmente. É um preço considerado exagerado, onde o preço deveria ficar em torno de US$ 240 a US$ 540 por paciente.

A porta voz do Laboratório Abbott, Melissa Brotz, anunciou que, chegaram a um acordo com o governo brasileiro que ampliou o acesso ao Kaletra aos brasileiros, mas preservando direitos de prioridade intelectual, decidindo proteger suas diretrizes.

José Saraiva Felipe, relata que, foi informado sobre o acordo entre o Brasil e laboratório Abbott sobre o custo do Kaletra, mas nunca recebeu qualquer documento oficial que descrevendo o acordo.

Em 13 de julho de 2005, antes de ser apresentado como ministro da Saúde do Brasil, Saraiva Felipe relatou que o acordo feito pelo seu antigo antecessor não era válido. Essa decisão pegou a indústria farmacêutica de surpresa. O impacto financeiro das duas partes era bastante elevado. O medicamento usado como base para o Kaletra chamado de Lopinavir, representa cerca de US$ 107 milhões, sendo 27% do orçamento brasileiro.

O laboratório Abbott, tinha concordado em baixar o preço do Kaletra e foi um passo importante para acabar com uma disputa no qual o Brasil ameaçou emitir uma licença onde teria que quebrar a patente para produzir o medicamento em seu laboratório Farmanguinhos, no Rio de Janeiro. Mesmo antes da última proposta já tinham ocorrido a negociação com o governo brasileiro para baixar o preço do kalentra para US$ 2.600 por paciente anualmente. Nos Estados Unidos, o preço do medicamento custa cerca de US$ 7.000. O preço que o Brasil paga pelo medicamento é menor do que em qualquer outro lugar.

Em 1990, foi previsto pelo Banco Mundial, que até 2000 o HIV já teria infectado 1,2 milhões de brasileiros, pois os pesquisadores relatavam que uma grande população do país tinha uma desigualdade social, analfabetos, pobreza, e assim, a população estaria mais apta ao vírus. Em 2005, metade do número previsto pelo Banco Mundial estavam infectados pelo vírus, assim, o Brasil foi considerado uma história de sucesso no desenvolvimento no que desrespeito ao controle da AIDS. Fizeram ações sobre o sexo seguro, distribuição gratuita de remédios contra AIDS, muitos voluntários se dispuseram nas campanhas contra o Vírus e conseguiram manter a disseminação do mesmo semelhante aos da Europa Ocidental.

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