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Resenha Crítica de Caso O Instituto Ethos(A): Desafiando Negócios Para se Tornar Vanguarda do Progresso Social no Brasil

Por:   •  23/9/2020  •  Resenha  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  482 Visualizações

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O INSTITIUTO ETHOS (A): DESAFIANDO NEGÓCIOS PARA SE TORNAR A VANGUARDA DO PROGRESSO SOCIAL NO BRASIL

Referência: Kennedy School Government. Programa de Caso. Disponível em www.ethos.org.br/conteudo/sobre-o-instituto/. Acesso em 30/03/2020.

O Instituto Ethos é uma organização sem fins lucrativos , fundada em 1998, por Oded Grajew e alguns empresários e executivos brasileiros. O Ethos, junto com suas empresas-membro, implemetou um código de práticas éticas a partir disso, criou-se um movimento de responsabilidade social empresarial, RSE.

Esse movimento consistia em não apenas a doação d parte dos lucros por parte das empresas à filantropia, mas também a adotarem uma postura maois responsável, comprometendo-se com causas sócias, tais como racismo e combate ao trabalho infantil. Os fundadores do Ethos tinham uma visão diferente de outras ONGs, onde o foco eram os negócios de sucesso para o fronte dessa idéia. Esse estudo de caso teve dois vieses, o das decisões críticas mediante o cenário político e social do país e sua relação com o setor privado, e os questionamentos relacionados à como lidar com vários níveis do governo.

Entre as questões enfrentadas pelo Ethos esatava o racismo e a desigualdade social onde o país teve um resultado alarmante em comparação à um continente. Esse cenário estava arraigado com muita antecedência ao desenvolvimento do setor moderno de negócios.

A pirâmide social se apresentava com a base formada pelos negros mais retintos; o meio com as raças mistas, e quanto mais claro o tom de pele e mais finas suas feições, menor a discriminação. e por fim, o topo composto por pessoas caucasianas.

O Ethos via a oportunidade de resolver problemas sociais, advindos de longa data, no eixo Sul-Sudeste, onde se aglomerava o setor empresarial moderno. A conjuntura que moldara o setor empresarial moderno brasileiro atua em como o Ethos avalia a relação empresas-sociedade, que gerou as questões que queriam sanar. Essa conjuntura era o corporativismo, não era incomum no continente.

Os ideais dessa modalidade influenciaram a visão dos líderes do Ethos, quanto à relação negócios-sociedade, assim como o anseio de trabalhar com o Estado brasileiro, para combate à práticas corporativas corruptas.

Outra causa social defendida inicialmente por Grajew, enquanto presidente da Associação de Fabricantes de Brinquedos, a Abrinq, era o trabalho infantil e evasão escolar.

Em 1990, criou a Fundação Abrinq juntamente com empresários que posteriormente, fundariam o Ethos, para a defesa dos direitos infantis. As empresas que contribuíam com a fundação e nõ fizessem uso e não tivessem fornecedores que a utilizavam mão de obra infantil, teriam o selo “ Amiga da Criança”. Sem autoria, as empresas assinavam uma declaração pública, onde o fornecedor empregaria os pais da criança e não haveria corte imediato deste. A Abrinq contava com o Ministério do Trabalho e sindicatos para que descobrissem irregularidades. A influência que a Abrinq implicaria na publicação através da imprensa de venda de produtos que utilizavam mão de obra infantil, soaria negativamente, impossibilitando a venda para mercados americanos e europeus.

Em 1997, Grajew foi aprender mais sobre RSE nos Estados Unidos e Europa. Havia duas experiências: com a Abrinq e a reforma das operações coemrciais e consequentemente, progresso social concreto e; com o PNBE ( grupo de empresários-membro formado a partir da FIESP, que mais tarde formariam o Ethos) com sua ação política de proposta de plano econômico assaz aapoiado e a derrubada de presidente corrupto. O Ethos os compilou, não os adotando de uma vez, ficando um passo à diante do cenário tradicional, não perdendo, assim, o seguimento.

O Ethos enfrentou a antipatia do setor empresarial privado pelo fato da expulsão da FIESP por parte do Grajew, os outros fundadores e outros fundadores e outros partipantes do PNBE, sob a acusação de serem esquerdistas. Em contrapartida, ganharam o apoio de outras ONGs, que surgiram em oposição ao governo militar.

Entre as vantagens do Ethos, pode-se citar a emergente sociedade civil que surgiu à medida que a democracia avançava, o senso de responsabilidade social implementado na comunidade empresarial e Grajew, líder comercial de porte nacional como presidente. A independência financeira de Grajew permitiu a total dedicação ao Ethos, colaborando para a sua projeção.

Uma vez que o público-alvo era empresarial, o conselho deveria ser do setor privado. O Ethos perderia credibilidade com as empresas se fosse vinculado ao governo ou ONGs. Mesmo enfrentando dúvidas do cenário das ONGs, o Ethos recebeu

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