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Saude do trabalhador na Enfermagem

Por:   •  13/9/2015  •  Resenha  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  419 Visualizações

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PANORAMA SOBRE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO

Jaqueline Santana 7008536432, Rebeca Bueno 6618339908

Faculdade Anhanguera de Bauru – Enfermagem 6º ano

        O governo criou a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), através da portaria GM Nº 1679 de 19 de setembro de 2002, a Renast é uma rede nacional de informações e práticas de saúde, organizada com o objetivo de implantar ações assistenciais, de vigilância, prevenção, e de promoção da saúde. A Renast fará a integração da rede de serviços do SUS aos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) e interligar ao Ministério da Saúde (MS), as Secretarias de Saúde dos estados, o Distrito Federal, e os municípios, com o envolvimento de outros setores também participantes da execução dessas ações.

Os CEREST´s são Centros de Referências Especializados em Saúde do Trabalhador em conjunto com a (RENAST) e o SUS, ambos voltados a Assistência e a Vigilância da  Saúde do Trabalhador, atuando, prevenindo, controlando e enfrentando, de forma estratégica, integrada e eficiente, os acidentes, doenças e mortes relacionados com o trabalho.

Mas antes disto no decorrer da década de 1990, houve um ligeiro crescimento das ações em saúde do trabalhador, sendo uma época produtiva para o PST e Cerest, mais infelizmente enfrentavam muitos problemas de financiamento e falta de apoio do governo.

No inicio de 2000, realizou uma nova tentativa para organizar e sistematizar ações para o PST e Cerest., a ideia da criação deste programa surgiu como um elemento integrador de diversos centros sendo assim o Ministério da Saúde, por meio a portaria nº 1.679, criou a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast)

A história aponta a perda da característica do programa PST desde o momento da sua criação até a oficialização em 1997. O Cerest, em 2006, não alterou o plano de assistência presente na configuração das ações, assim houve um isolamento do Cerest nas esferas governamentais atrapalhando o diálogo e impedindo a ampliação da Renast.

Esses problemas apontam para a falta de práticas públicas em saúde do trabalhador devido ao comodismo político. Isso acarreta um atraso nas ações mais rápidas e volumosas em saúde do trabalhador.

Com controle social ineficaz sobre as ações em saúde do trabalhador e um fraco mecanismo de fiscalização pública dos Cerest, quanto menor for a participação do publico ativamente, maior será a briga política partidária e assim deixando o programa vulnerável.

Concordamos que o direcionamento desse artigo foi voltada para o aparecimento do PST e logo após a implantação do Cerest e que ainda existem inúmeras dificuldades políticas e institucionais na implantação da Renast.

Podendo considerar que o enfraquecimento do controle social sobre as ações em saúde do trabalhador e de órgãos que são responsáveis pela fiscalização pública dos Cerest que fortalece para a ocorrência dessas situações, é necessário citar que quanto menos os cidadãos participam desse processo de implantação, de ação e de gestão, mais a política pública torna-se indefesa ao jogo político.

Ainda existe muita história a ser investigada sobre os programas e serviços de saúde do trabalhador no Brasil. Contudo, estudos como este podem servir, de registro da história da saúde do trabalhador no Brasil, como avaliação da Renast no território nacional, na medida em que indicam as dinâmicas próprias de cada região no envolvimento com as questões de saúde-trabalho.

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