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Terapia Nutricional na Pediatria

Por:   •  14/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.759 Palavras (8 Páginas)  •  354 Visualizações

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Anna Marcella Andion Melo

Janine Conceição Sarmento da Silva

Thaciana de Melo Monte Pedrosa

Terapia Nutricional na Pediatria

Maceió

2018

Anna Marcella Andion Melo

Janine Conceição Sarmento da Silva

Thaciana de Melo Monte Pedrosa

Terapia Nutricional na Pediatria

Pesquisa sobre a terapia nutricional na pediatria referente a nota de medida de eficiência da matéria de nutrição e saúde ministrada pela professora Larissa de Lima Pessoa Veiga.

   

Maceió

2018

A infância é considerada a fase mais delicada e importante para a formação saudável de nossas vidas, pois é nela que ocorre o desenvolvimento dos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, motores, funções cerebrais responsáveis por varias habilidades e os hábitos alimentares. Com isso os profissionais da saúde responsáveis precisam realizar intervenções que sejam adequadas para cada tipo de problema, caso essas intervenções não sejam realizadas de forma correta, pode acarretar em grandes danos para a saúde do individuo durante toda a sua vida.

A desnutrição infantil ainda é uma realidade que está mais próxima do que imaginamos, e os números são assustadores: de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), mais de 200 mil crianças morrem nas Américas antes de completar cinco anos em decorrência da desnutrição. Se trouxermos estes dados para o Brasil, dentro dos hospitais, a mortalidade de crianças por desnutrição chega a 50%, enquanto o valor recomendado deveria permanecer inferior a 5%, conforme uma revisão de 67 estudos publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Existem diferentes tipos de terapia nutricional para pediatria, a escolha vai depender do quadro clínico que o paciente se encontra. São eles: Terapia nutricional oral (NO), Terapia nutricional enteral (NE) e Terapia nutricional parenteral (NP).  A NE pode ser indicada de forma parcial, quando a via oral for insuficiente ou completa, quando a via oral for inviável, vale ressaltar que a NE apenas é indicada quando o trato gastrointestinal (TGI) estiver funcionando corretamente. A NP também pode ser indicada de forma parcial ou completa, porem só pode ser realizada durante o não funcionamento do TGI.

Os cuidados com os ´´pequenos´´ pacientes são desafios diários a serem enfrentados, pois monitorar a Terapia Nutricional em pediatria é diferente de fazer o mesmo em pacientes adultos. Como a comunicação com a criança é mais difícil, é necessário um melhor envolvimento com a família, além de maior observação. Outra questão importante é o preparo da família para a alta hospitalar com o paciente ainda fazendo uso da NE, os familiares elas devem ser orientados e treinados a respeito dos cuidados com a dieta, desde a importância da higiene, modo de preparo, armazenamento e modo de infusão. O tratamento nutricional que começa no hospital, muitas vezes é necessário que se mantenha em casa para que a criança recupere na íntegra o seu estado nutricional.

A Organização mundial da saúde (OMS) define como bebê de baixo peso aquele que quando nascido vivo tem o peso inferior a 2.500gramas e a prematuridade é definida como nascimento que ocorre antes da 37ª semana de gestação.

Quando o bebê nasce pré-termo a terapia nutricional parenteral é a primeira indicação, já que eles têm a reserva nutricional reduzida e o trato gastrointestinal muito imaturo, e devido à internação na UTIN (unidade de terapia intensiva neonatal) o vínculo com a mãe fica prejudicado dificultando assim o inicio da amamentação. Com isso a NPP (nutrição parenteral de prematuros) representa um enorme desafio para a equipe multidisciplinar, pois quanto menos o peso e a idade gestacional, em que o bebê nasceu, é maiores serão suas necessidades nutricionais para que atinjam o crescimento e o desenvolvimento adequado, pois o Comitê de nutrição da academia americana de nutrição diz que o crescimento do bebê prematuro deve atingir uma taxa de crescimento pós-natal que se aproxime a do feto normal de mesma idade gestacional.

Os benefícios que uma NPP trás são: ganho de peso mais rápido, menos intolerância alimentar, menor necessidade de fototerapia e amadurecimento do trato gastrointestinal mais rápido, são de sumo importância porque  estudos mostram que o crescimento de um pré-termo está diretamente ligado a nutrição a ele oferecida e um crescimento insuficiente mantém-se durante a vida adulta.Mas como tudo sempre tem dois lados , o lado ruim é o das complicações e na NPP existem duas mais comuns , a primeira é a sépse que é causada pelo cateter e a segunda é a atrofia das vilosidades dos trato gastrointestinal devido a falta de alimento circulando.

É de conhecimento de todos que a obesidade infantil vem aumentando de forma significativa ao longo dos anos e que ela determina várias complicações na infância e na idade adulta. Na infância, o manejo pode ser ainda mais difícil do que na fase adulta, pois está relacionado a mudanças de hábitos e disponibilidade dos responsáveis, visto que as crianças são dependentes de alguém, além da  falta de entendimento dessas crianças quanto aos danos para a saúde que esses hábitos lhe trazem. De acordo com relatos da Organização Mundial da Saúde, a prevalência de obesidade infantil tem crescido em torno de 10 a 40% na maioria dos países europeus nos últimos 10 anos. A obesidade ocorre mais freqüentemente no primeiro ano de vida, entre 5 e 6 anos e na adolescência.

  No Brasil, a obesidade está presente nas diferentes faixas econômicas, principalmente nas faixas de classe mais alta. A classe socioeconômica influência a obesidade por meio da educação, da renda e da ocupação, resultando em padrões comportamentais específicos que afetam ingestão calórica, gasto energético e taxa de metabolismo. Entretanto, à medida que alimentos saudáveis, incluindo peixes, carnes magras, vegetais e frutas frescas, estão menos disponíveis para indivíduos de condições mais restritas. Tem-se observado um aumento da prevalência de obesidade infantil, o qual está estritamente relacionado com mudanças no estilo de vida (outros tipos de brincadeiras, mais tempo frente à televisão e jogos de computadores, maior dificuldade de brincar na rua pela falta de segurança) e nos hábitos alimentares, visto que a praticidade sempre chama mais atenção, estamos vivemos tempos em que os pais encontram-se mais ocupados, com trabalhos que exigem mais de suas presenças, dessa forma os mesmos se vêem na situação de fornecer a essa criança alimentos ricos em carboidratos simples, gorduras e calorias, por serem mais fáceis.

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