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O Resumo Terapia Nutricional Enteral e Parenteral

Por:   •  5/11/2022  •  Resenha  •  746 Palavras (3 Páginas)  •  140 Visualizações

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Resumo Terapia Enteral e Parenteral

Quando há incapacidade de suprir suas necessidades nutricionais pela via oral por mais de alguns dias, o paciente precisa de utilizar a terapia nutricional, sendo a via enteral a primeira a ser considerada, visto que preserva a integridade da barreira mucosa gastrointestinal, além de reduzir o catabolismo e aumentar a função imunológica. Já a parenteral, é utilizada quando o indivíduo tem a função gastrointestinal insuficiente.

Vale lembrar que, a nutrição enteral de curta duração (de 3-4 semanas) é a alimentação que ocorre por meio de um tubo (sonda) inserido pelo nariz, em que é colocada a fórmula. Essa pode ser de sistema fechado (fórmula estéril pronta para o uso) ou aberto (fórmula em que há necessidade de manipulação antes da administração) e que tem a utilização do sistema gastrointestinal. Também é importante salientar, que a sonda pode estar posicionada no estômago, ou intestino (duodeno/jejuno) e a decisão dessa posição leva em conta vários fatores, como risco de pneumonia aspirativa e distensão e desconforto abdominal. No acesso enteral de longa duração (mais de 4 semanas), por sua vez, a sonda não passa pelo nariz. Ela é inserida na altura do estômago ou jejuno e pode ser inserida de forma cirúrgica ou não.

Além disso, as fórmulas podem ser classificadas em poliméricas, elementar, pré digerida e especializada. Elas não contêm lactose, e podem ser administradas como suplemento de forma oral. Tem densidade calórica de 1,0 Kcal/ml a 1,2 Kcal/ml, e podem ser concentradas para pacientes com restrição de líquidos, fornecendo 1,5 Kcal/ml a 2,0 Kcal/ml.

Sobre a distribuição de nutrientes, tem-se: De 6 a 25% das calorias totais de proteína, de 30 a 85% das calorias totais de carboidratos e de 1,55 a 55% das calorias totais de lipídeos. É importante ressaltar que, as fórmulas padronizadas oferecem proteínas intactas e as elementares ou pré digeridas proteínas em forma de di- ou tripeptídeos e aminoácidos. Quanto as vitaminas e minerais, na maioria das vezes, são elaboradas para suprir as DRIs (Ingestão Dietética de Referência). No entanto, algumas apresentam quantidade baixas de vitaminas específicas, minerais e eletrólitos, a fim de atender pacientes com insuficiência renal e hepática.

Já a administração da dieta enteral, pode acontecer de 3 formas: Bolus, intermitente e contínua, sendo essa última para pacientes que não toleram a administração de grandes volumes.

A Nutrição parenteral, por sua vez, fornece nutrientes diretamente para a corrente sanguínea por via intravenosa (acesso central ou periférico), e é utilizada para pacientes que não ingerem nutrientes de forma oral ou enteral, bem como, complementar essas, a fim de suprir as necessidades do paciente. O uso do acesso periférico é limitado, visto que o tipo e quantidade de líquidos administrados que podem ser fornecidos perifericamente não suprem totalmente as necessidades nutricionais do paciente, além de não ser indicado a pacientes sensíveis a variação de volume. Pode ser adequado quando utilizado de forma complementar ou na transição da nutrição enteral/oral. Vale destacar que, são administradas pelo acesso periférico as soluções nutritivas que não ultrapassam a osmolalidade de 800 a 900 mOsm/kg de solvente.

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