Tópicos Integradores

Roberta Chagas Santos

Enfermagem EAD

Prof. Marilia Gabrielle S. Nunes

Tópicos Integradores II

A Covid-19 foi caracterizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma pandemia. Esta doença infecciosa ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem como principal forma de transmissão as gotículas respiratórias. Em função da rápida e fácil propagação do vírus, da necessidade de cuidados intensivos e da utilização de tecnologias próprias de ambiente intensivista para uma parcela de pessoas acometidas, tem-se verificado alterações nos fluxos de trabalho, nos protocolos de atendimento em saúde e nos gastos com material de consumo, sobretudo, com Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A população em geral usou de forma exacerbada esses equipamentos como forma de proteção contra o vírus da covid-19, então esses EPI tornaram-se cada vez mais raros chegando a faltar nos estabelecimentos de saúde para proteção do profissional e do paciente. Diante disto é preciso esclarecer às pessoas, que perante a crise de EPI, sobretudo, as máscaras cirúrgicas e do tipo N95/PFF2, devem ser priorizadas aos profissionais de saúde, pois as unidades assistenciais são os locais com maior potencial de concentração de vírus e a população em geral deve aderir às máscaras caseiras.

No âmbito hospitalar o enfermeiro como coordenador da equipe deve possuir conhecimentos adequado quanto ao uso racional e seguro de EPI, para poder instruir sua equipe afim de evitar desperdícios, e como também realizar capacitação quanto ao uso de cada EPI  (especialmente, sobre técnicas de paramentação e desparamentarão), a supervisão sobre uso dos EPI, a manutenção e a reposição dos EPI conforme indicação do fabricante. Explicando a necessidade dos mesmos.

O seu uso está atrelado ao tipo de atividade a ser executada. Portanto, os profissionais da saúde envolvidos nos cuidados diretos de pacientes devem usar: batas cirúrgicas, luvas, máscara cirúrgica e proteção dos olhos.

E contudo garantir aos trabalhadores o acesso aos EPI é condição indispensável, e para alcançar este objetivo é imprescindível dentre outras ações, coordenar a cadeia de fornecimento destes insumos, otimizar sua disponibilidade, implementar estratégias que podem minimizar a necessidade de EPI e garantir o uso de maneira adequada destes produtos, diante disso os profissionais de saúde devem estar consciente da importância  do uso de forma segura e racional para que os tenham em quantidade e qualidade para fazer o atendimento resguardando assimb sua saúde e dos seus pacientes.

Referencias:

1. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). GT de Produção de Material para Enfrentamento do COVID-19 da Escola de Enfermagem Anna Nery. USO DE MÁSCARA PELA POPULAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19. Disponivel em: https:/www.uso_de_mascara_pela_populacao_a_covid_19_final_rev.pdf (ufrj.br). Acesso em 10/12/2023.
2. Ministério do Trabalho e Emprego (BR). Norma Regulamentadora 6 - NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI. Disponivel em: https:/www.ENIT — Ministério do Trabalho e Emprego (www.gov.br).acesso em 10/12/2023.
3. SOARES, Samira Silva Santos; SOUZA, Norma Valéria Dantas de Oliveira; SILVA, Karla Gualberto; CÉSAR, Márcia Peixoto; SOUTO, Jaqueline da Silva Soares; LEITE, Jandra Cibele Rodrigues de Abrantes Pereira. Pandemia de Covid-19 e o uso racional de equipamentos de proteção individual [Covid-19 pandemic and rational use of personal protective equipment] [Pandemia de Covid-19 y uso racional de equipos de protección personal]. Revista Enfermagem UERJ, [S. l.], v. 28, p. e50360, 2020. DOI: 10.12957/reuerj.2020.50360. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/enfermagemuerj/article/view/50360. Acesso em: 10 dez. 2023.