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A Clonazepam na Farmácia

Por:   •  25/6/2019  •  Seminário  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  361 Visualizações

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CLONAZEPAM

(respostas)

1. Nome genérico do fármaco e sua origem (natural, sintética o semi-sintética). Falar um pouco sobre a origem.

R: origem: http://www.scielo.br/pdf/anp/v48n1/20.pdf

Slide 3

Na maioria das estruras de benzodiazepínicos contém um grupo carboxiamida na estrutura em anel heterocíclica de sete membros. É necessário um substituinte eletronegativo na posição 7, como um grupo halogênico ou nítrico, para a atividade sedativo-hipnótica .

2. Como o fármaco foi desenvolvido e quais as formas farmacêuticas disponíveis (pelo menos algumas delas). Comentar as eventuais formulações em função de diferentes vias de administração.

R: Rivotril    

Comprimido, gotas, sublingual

Para epilepsia pode-se usar doses altas (até 20 mg), mas em geral, para quadros ansiosos uma faixa de 0,5 – 2 mg

Pode-e encontrar nas concentrações de 0,5 mg, 2 mg, gotas e sublingual (0,25 mg)

3. Apresentar o mecanismo de ação ao nível molecular, incluindo alvo molecular e modos de interação fármaco-receptor.

R: TESTE .:. Atua no sistema GABA, assim como os outros neurotransmissores. Esse sistema é fundamentado no neurotransmissor GABA diminuindo a excitabilidade cerebral, com isso diminuindo a atividade elétrica cerebral e os efeitos excitatórios daquela determinada região, ou seja, menos efeitos de ansiedade, tensão muscular, dentre outros. Ele atua se ligando a um sítio específico de um receptor do GABA A (o receptor do benzodiazepínicos) e essa ligação altera a conformação desse receptor, o deixando com maior afinidade ao GABA, de forma que ele se liga com mais avidez ao receptor ocasionando em uma abertura maximizada dos canais de Cl-. Esses canais de Cl- por sua vez, levam consigo uma carga negativa para o interior da célula, tornando mais difícil que e atinja o limiar de despolarização e consequentemente a condução elétrica         e atividade cerebral naquela região.

4. Se houver algum análogo desenvolvido depois, comentar. Se for fármaco quiral, especificar se existe forma racêmica apenas, se há opção da forma quiral (“chiral shift”) ou se o fármaco já foi comercializado na forma quiral desde o início.

R: Existem medicamentos antecessores que vieram a culminar no clonazepam, o medicamento é o alprazolam. Fontaine e Chouinard foram os pioneiros no uso de clonazepam como um agente antipânico, eles anteciparam que o clonazepam seria efetivo no tratamento de transtorno do pânico, baseada nas propriedades da sua farmacodinâmica e farmacocinética, e reportaram o uso com sucesso de clonazepam em pacientes com transtono do pânico pela primeira vez. Eles expressaram a opinião comparada do clonazopam com o alprazolam para tratar ataques de pânico, ao final chegou-se a conclusão de que os sintomas sumiam ao final de tratamento com clonazopam. Eles também pensaram que quanto mais longa a vida do clonazopam iria fazer uma dosagem mais fácil e mais flexivel (uma ou duas vezes ao dia), contra quatro vezes ao dia com alprazolam. Em adição, três anos depois pacientes com síndrome do pânico que experimentaram interdose entre os dois medicamentos. Sobretudo 82% dos pacientes consideraram clonazepam se superior ao alprazolam. Isso suportou a noção que quanto maior o tempo de vida, evitando interdosagem, ajuda a evitar os sintomas. Uma vantagem adiciona do conazepam é dada por ser seus efeitos colaterais serem menos danosos, além de diminuir o risco de overdose.

    Como visto na estrutura no clonazopam não há opção de forma quiral, pois os benzediazepinos são uma família constituida com um anel benzeno e um anel diazepino, os quais contém várias ligações duplas, não permitindo diversos ligantes diferentes

5. Metabolismo e sua eventual importância no efeito terapêutico, inclusive diferenças entre indivíduos.

R: Clonazepam é eliminado por biotransformação, com a eliminação subsequente de metabólitos na urina e bile. A biotransformação ocorre, principalmente, pela redução do grupo 7-nitro para o derivado 4-amino. O principal metabólito é o 7-amino-clonazepam, que tem apresentado apenas discreta atividade anticonvulsivante. Foram também identificados quatro outros metabólitos que estão presentes em proporção muito pequena: o produto pode ser acetilado para formar 7-acetamido-clonazepam ou glucuronizado. O 7-acetamido-clonazepam e o 7-amino-clonazepam podem ser adicionalmente oxidados e conjugados. Os citocromos P-450 da família 3A desempenham importante papel no metabolismo de clonazepam, particularmente na nitroredução de clonazepam em metabólitos farmacologicamente inativos. Os metabólitos estão presentes na urina sob a forma livre e como componentes conjugados (glucuronídeo e sulfato).

6. Reações adversas gerais, individuais, tentar correlacionar com o mecanismo de ação e com a estrutura química.

R:

7. Interação com alimenteos e com outros medicamentos e consequências.

R: Clonazepam pode ser administrado concomitantemente com um ou mais agentes antiepilépticos. Entretanto, a inclusão de mais um medicamento ao esquema de tratamento do paciente requer cuidadosa avaliação da resposta ao tratamento, porque há maior possibilidade de ocorrerem eventos adversos, tais como sedação e apatia. Nesses casos, a dose de cada medicamento deve ser ajustada, para atingir os efeitos ideais desejados.

- Interações farmacocinéticas fármaco / fármaco (IFF): fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, ácido valproico e divalproato podem aumentar a depuração de clonazepam, reduzindo assim as concentrações plasmáticas de clonazepam durante o tratamento concomitante. Clonazepam por si só não induz as enzimas responsáveis pelo seu próprio metabolismo. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, sertralina e fluoxetina não afetam a farmacocinética de clonazepam, quando administrados concomitantemente. A literatura sugere que a ranitidina, um agente que diminui a acidez estomacal, não altera de forma significativa a farmacocinética de clonazepam.

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