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A LEISHMANIOSE

Por:   •  7/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.663 Palavras (7 Páginas)  •  488 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC

CURSO DE FARMÁCIA

CRISPIM INACIO

LEISHMANIOSE

CRICIUMA, JUNHO DE 2017[pic 1][pic 2]

CRISPIM INACIO

LEISHMANIOSE

Trabalho solicitado pela Prof. Paulo Roberto Barbosa na disciplina de Parasitologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC.

CRICIUMA, JUNHO DE 2017[pic 3][pic 4][pic 5]


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        ....4

2 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................4

3 REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................4

3.1 Leishmaniose Visceral.............................................................................................5

3.2 Leishmaniose Cutânea e Mucosa............................................................................7

4 CONCLUSÃO..............................................................................................................9

5 REFERÊNCIAS.........................................................................................................10

[pic 6]




  1. 1 INTRODUÇÃO

        Uma doença extremamente antiga e não menos importante que as outras parasitoses é a Leishmaniose, é uma doença causada por um protozoário, cujo espectro clínico pode variar de manifestações clínicas discretas até graves se não tratadas.

        O trabalho a seguir, aborda os dois tipos de Leishmaniose, a visceral e a cutânea e mucosa, abordando as principais características de ambas, explicando sua forma de transmissão, seu ciclo evolutivo, tratamento, medidas de preventivas e outros aspectos importantes relacionados a esta doença endêmica.

         

2 OBJETIVO

Conhecer a doença leishmaniose e abordar os aspectos relevantes relacionados a doença.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

A leishmaniose é uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos, existindo relatos e descrições encontrados na literatura desde o séc. I d.C. Nas Américas, foram descobertas cerâmicas pré-colombianas, com datas de 400 a 900 anos d.C., feitas pelos índios do Peru. Essas cerâmicas apresentavam desenhos de pessoas com mutilações de lábios e narizes, características da espúndia, hoje conhecida como leishmaniose cutânea-mucosa. Tempos mais tarde, foram descobertas, através de estudos de paleo-medicina, múmias com lesões de pele e mucosas características da leishmaniose (TA,1994).

         No Brasil atualmente existem 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Encontra-se atualmente em todos os estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões nordeste e norte do Brasil (BASANO; CAMARGO, 2004).

A leishmaniose e dividida em leishmaniose visceral e leishmaniose cutânea e mucosa.

3.1 LEISHMANIOSE VISCERAL:

        É causada pelo patógeno Leishmania donovani, cujo ciclo de vida envolve o mosquito-pólvora como vetor e uma variedade de mamíferos como cães, raposas e roedores, como reservatórios. Apenas as moscas fêmeas atuam como vetores, pois somente as fêmeas são hematófagas, que é um requisito para a maturação dos ovos (LEVINSON, 2016).

        A leishmaniose visceral primariamente era caracterizada como a doença rural, porem recentemente vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou um crescente problema de saúde publica no pa´ss e outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica (BRASIL, 2010).

        É uma doença sistêmica crônica cujos sintomas são febre, anemia, trombocitopenia, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia, leucopenia e emaciação de fraqueza progressiva. A febre é de inicio gradual ou súbito, persistente e irregular, freqüentemente com dois picos diárias, com períodos alternados de apirexia e febre baixa. Lesões na pele podem ocorrer após a cura aparente da doença sistêmica (CHIN et al., 2002) (LEVINSON, 2016).

        O ciclo da leishmania visceral se da quando o mosquito-pólvora suga sangue, injetando promastigotas na pele. Promastigotas são fagocitados pelos macrófagos, transformando-se em amastigotas no interior dos macrófagos. As amastigotas multiplicam-se nas células (incluído macrófagos) de vários tecidos. Quando o mosquito-pólvora pica uma pessoa contaminada ele suga o sangue, ingerindo macrófagos infectados com a forma amastigotas. Amastigotas transformam-se em promastigotas no intestino médio, ocorrendo a divisão no intestino médio e migração para a proboscide do inseto, conforme Figura 1, a seguir (LEVINSON, 2016).

Figura 1: Ciclo evolutivo da Leishmaniose.

[pic 7]

Fonte: (LEVINSON, 2016).

        Na leishmaniose visceral os órgãos do sistema retículoendotelial, que são o fígado, baço e medula óssea são os mais gravemente afetados. Ocorre a redução da atividade da medula óssea, associada a destruição celular no baço, o que resulta em anemia, leucopenia e trombocitopenia. Podendo levar a infecções secundarias com sangramentos (LEVINSON, 2016).

        A transmissão ocorre através da fêmea de insetos flebotomineos das espécies Lutzomyia longipalpis e L. cruzi, infectados. A transmissão acontece enquanto houver o parasitismo na pele ou no sangue periférico do hospedeiro. Alguns autores sugerem a transmissão entre a população canina através da ingestão de carrapatos infectados, ou através de mordeduras ou ingestão de vísceras contaminadas, porem não existem evidencias cientificas sobre estes mecanismos de transmissão (BRASIL, 2010).

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