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ANÁLISE DE RÓTULOS DE SUPLEMENTOS PREBIÓTICOS, PROBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS COMERCIALIZADOS EM FARMÁCIAS DE TERESINA (PI)

Por:   •  26/6/2017  •  Artigo  •  3.918 Palavras (16 Páginas)  •  389 Visualizações

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ANÁLISE DE RÓTULOS DE SUPLEMENTOS PREBIÓTICOS, PROBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS COMERCIALIZADOS EM FARMÁCIAS DE TERESINA (PI)

Coordenação do Curso de Farmácia.

RESUMO

A procura por uma vida mais saudável incentiva o consumo de alimentos funcionais de abrangem o âmbito de prebióticos, probióticos e simbióticos. Este trabalho objetivou averiguar a pertinência dos rótulos de suplementos prebióticos, probióticos e simbióticos no que concerne à legislação vigente. Para realização da pesquisa, foram visitadas 10 farmácias na cidade de Teresina PI, encontrando-se 20 suplementos de 12 fabricantes diferentes. Dos 20 suplementos analisados, cerca de 90% apresenta pelo menos uma não conformidade frente à legislação vigente, onde os prebióticos apresentaram maior número de itens não conformes. Uma fiscalização eficiente no que tange esses produtos se faz necessária, uma vez que danos à saúde podem ser decorrentes do seu uso.

Palavras-chave: Prebióticos. Probióticos. Simbióticos.

ABSTRACT

The search for a healthier life encouraged the consumption of functional foods of scope or the scope of prebiotics, probiotics and symbiotics. This work aimed to evaluate the results of prebiotic, probiotic and synbiotic supplements not related to the current legislation. To carry out the research, 10 farms were visited in the city of Teresina PI, with 20 supplements from 12 different manufacturers. Of the 20 supplements analyzed, about 90% have less than one product that does not comply with current legislation, where prefabricated foods have a greater number of non-compliant items. An efficient inspection that does not involve your products in your service.

Keywords: Prebiotics; Probiotics, Synbiotics.[1]

INTRODUÇÃO

A busca por alimentos que visam a garantia de uma vida mais saudável, e dessa forma contribuam para uma melhor homeostasia, tem sido intensa em um intervalo de tempo recente. A nutrição oferecida por esses alimentos se deve pela presença de componentes e nutrientes que lhes garantem características peculiares. Nessa conjuntura surgem os alimentos que recebem a alegação de funcionais, onde se classificam como fontes de energia, mas que desempenha um fator preponderante na prevenção e redução de fatores de risco. Esses por sua vez ainda são capazes de fornecer ao organismo vitaminas, gorduras, proteínas e carboidratos (PANDEY et al., 2015).

Nesse cenário, os prebióticos, probióticos e simbióticos ganham um notório espaço. Uma longa história sobre o consumo humano de probióticos (particularmente bactérias de ácido láctico e bifidobactérias) e prebióticos existe, seja  como componentes naturais de alimentos ou como alimentos fermentados. Em 76 aC, o historiador romano Plínio recomendou a ingestão de produtos lácteos fermentados a um paciente com gastroenterite (YOO et al., 2016).

Conforme o conceito da  OMS de "probiótico", são microorganismos que, ao serem consumidos em quantidades pertinentes proporcionam resultados benéficos para o consumidor. Deve-se salientar que esses alimentos ajudam a desfrutar de uma boa saúde e não são utilizados com desígnio de cura. Conforme a Associação Científica Internacional para probióticos e prebióticos, os produtos e preparações que se encaixam nessa classificação é muito abrangente e varia entre insumos farmacêuticos e alimentícios, tomando como exemplo a nutrição enteral com probióticos, leites fermentados que demonstram  benefícios para a saúde, fórmulas infantis como leite em pó, dentre várias outros exemplos (OLIVEIRA et al., 2016)

         Bactérias inseridas nos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium são mais iteradas  em suplementos alimentares prebióticos, ao passo que esses microrganismos são assíduos na microbiota de porções do trato gastrintestinal de um ser humano saudável. Os efeitos salubres proporcionados por um probiótico não se deve impreterivelmente à colonização do órgão-alvo, apesar de que o agente chegue vivo em uma porção capaz de afetar as bactérias já existentes e consequentemente seu metabolismo. A  viabilidade de uma cepa é afetada por muitos fatores: aspectos intrínseca probiótico, fisiologia hospedeiro, como por exemplo o grau de acidez no estômago, além da duração do consumo da suplementação (RAIZEL et al., 2011).

Alguns critérios devem ser seguidos para que as bactérias sejam consideradas probióticas, são eles: o gênero, origem humana, ser estável frente à acidez estomacal e  sais biliares, a propensão de conglutinar à mucosa intestinal, o poder de colonização do trato gastrintestinal humano, produção de compostos antimicrobianos e desempenhar ação metabólica no intestino. Não obstante, cada cepa deve apresentar concentração  de 108-10 por dia (RAIZEL et al., 2011).

Os adventos à saúde encadeados da terapia com probióticos incluem a prevenção de diarréia associada a antibióticos em recém nascidos prematuros, relação do trânsito intestinal, redução da incidência de infecções do trato respiratório superior, melhora da composição lipídica do sangue, como também diversos outros benefícios (CALATAYUD et al., 2015).

Os prebióticos podem ser elucidados como oligossacarídeos que ao serem ingeridos não possuem capacidade de digestão no intestino delgado, dessa forma atingem o intestino grosso intactos onde suscitam para o crescimento de bactérias apetecíveis e acarretem a favor de uma microbiota mais saudável. Oligossacarídeos como os frutooligossacarídeos (FOS) e inulina possuem características desejáveis de prebióticos. Os benefícios relacionados aos  prebióticos abrangem uma melhor absorção de cálcio, redução da duração, incidência e sintomas da “diarréia do viajante” , prevenção de alergias específicas, aumento da saciedade e diminuição do apetite, etc (PANDEY et al., 2015).

Para receber essa denominação, um ingrediente ou mais de um, deve cumprir as seguintes imposições: provir de origem vegetal; ser componente de um conjunto diversificado de moléculas complexas; ser resistente às enzimas digestivas, passar intacto à porção superior do trato gastrointestinal; ser fermentado por bactérias benéficas do cólon, possibilitando assim  uma microbiota mais salutífera (COLLINS et al., 2016).

O termo simbiótico explana os produtos que em sua composição carreiam um probiótico e um prebiótico. Essa conjunção decorre de uma justura do probiótico ao substrato prebiótico anteriormente ao consumo. Tal associação, em alguns momentos pode vir a resultar em uma competição entres os componentes, resultando em vantagem para algum. Os produtos lácteos fermentados são os principais representantes da classe (PANDEY et al., 2015).

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