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ERROS DE PRESCRIÇÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Por:   •  18/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.434 Palavras (6 Páginas)  •  1.081 Visualizações

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ERROS DE PRESCRIÇÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

ERROS DE PRESCRIÇÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho a ser apresentado à Faculdade como parte das exigências da Disciplina de Farmacia Clinica e Hospitalar do 7º Semestre de Farmácia.

Docente:

Cidade

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        03

2 METODOLOGIA        04

3 DESENVOLVIMENTO .....................................................................................................05

3.1 ERROS DE MEDICAÇÃO NO PROCESSO DA PRESCRIÇÃO ...................................05

5 REFERÊNCIAS...................................................................................................................07

1 INTRODUÇÃO

Os medicamentos constituem uma função simbólica sobre a população, onde fatores como a cultura e a economia tornam possível o desejo de consumo de medicamentos, além das questões legais que permitem a dispensação de medicamentos sem a apresentação da prescrição médica. Dentre os objetivos da Assistência farmacêutica (componente da política de medicamentos) destaca-se a garantia do uso racional de medicamentos, entretanto, alguns eventos adversos referentes à assistência, principalmente os erros, estão sendo discutidos e julgados judicialmente. É importante ressaltar que a formação dos profissionais de saúde é marcada pela busca da infalibilidade, fazendo com que tais profissionais encontrem dificuldades de se posicionarem diante do erro humano dentro das instituições de saúde (GUZATTO & BUENO, 2007).

Dentre os eventos adversos ao medicamento, destaca-se os erros de medicação, com possibilidade de ocorrer em diferentes momentos dentro do processo de medicação, que compreende desde a prescrição até a administração do medicamento. Apesar de serem passiveis de prevenção, constituem uma realidade bem presente na maioria das instituições que prestam serviços de saúde. A terapia medicamentosa não obtém sucesso se houver falhas no processo de prescrição, preparação e administração de medicamentos. Ultimamente, o crescente aumento no número de estudos em segurança do paciente permitiu um conhecimento mais aprofundado sobre o tema, reforçando sua importância como problema mundial (SILVA,2009).

Segundo estudo realizado por Valadão et al. (2009), foram analisadas 1754 receitas médicas, dessas prescrições, 86,43% (1516 receitas) continham pelo menos um erro de prescrição ou não estavam de acordo com o exigido por lei. Dentre os principais erros encontrados estavam a ausência do carimbo e CRM do prescritor, tempo de tratamento, concentração dos medicamentos, via de administração e forma farmacêutica. Segundo os autores, um dos erros mais relevantes é o grande número de receitas que não continham o tempo de tratamento (53%), uma vez que de acordo com a legislação, todos os receituários devem conter o tempo de duração do tratamento para cada medicamento solicitado.

Os resultados encontrados por Rosa et al. (2009) demostrou uma alta prevalência de erros nas prescrições de medicamentos potencialmente perigosos, que possuem severidade alta e podem levar a lesões permanentes ou serem fatais, quando ocorrem. Segundo os autores, se observou que a chance de erros na prescrição escrita à mão foi aproximadamente três vezes mais frequente que na pré-digitada e a falta de padronização e o frequente uso de abreviaturas mostram falhas latentes que podem contribuir para a ocorrência de erros de medicação.

O processo de prescrição é complexo e frequentemente estão associadas com erros. Os erros de prescrição são geralmente multifatoriais, que vai desde a redação da receita, com omissão de uma ou mais informações relevantes para a segurança da dispensação                                        e administração dos medicamentos prescritos, até a decisão do prescritor, muitas vezes relacionada a baixa competência do mesmo. Estudos corroboram que os erros de prescrição são comuns e devem ser enfrentados pelos profissionais envolvidos na assistência à saúde, como um problema de saúde, e merecem ser considerados no processo de reflexão para o aprimoramento e melhoria na formação dos prescritores (NÉRI et al., 2011).

O presente trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica buscando identificar os tipos de erros mais frequentes encontrados em prescrições médicas, evidenciando à necessidade de avaliação constante dessas ocorrências e as principais ações empreendidas para que se possa evitar ou minimizar as mesmas, garantindo-se assim maior segurança na prescrição e sucesso na terapêutica.

2 METODOLOGIA

O trabalho desenvolvido trata-se de uma compilação de dados, classificado como revisão bibliográfica. Para o levantamento bibliográfico, optou-se pela busca de artigos em periódicos nacionais disponíveis nas bases de dados pertencente a Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE)e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados 6 artigos nacionais, disponíveis online em texto completo, publicados no período de 2007 a 2011. Os seguintes descritores foram aplicados: “erros de prescrição”; “prescrição de medicamentos”; “erros de medicação”. Foram considerados como critérios de inclusão os artigos que abordassem os erros de prescrição e foram excluídos aqueles que não atendem a temática e artigos de revisão bibliográfica.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 ERROS DE MEDICAÇÃO NO PROCESSO DA PRESCRIÇÃO

A não conformidade nas prescrições constituem um índice expressivo entre os erros de medicação e, quando estes não são detectados a tempo, podem refletir um risco importante para o paciente, resultando em deficiência na terapêutica e levando a um aumento significativo na morbidade e mortalidade do mesmo, gerando assim um impacto econômico nas instituições de saúde (SILVA, 2009).

Miasso et al. (2006) descreve que à prescrição de medicamentos correspondem a um dos erros mais relevantes nos hospitais, e se atribui a esses, à dificuldade de compreensão da letra do médico e a erros ou inadequação da prescrição. Uma prescrição ilegível acarreta transtornos e atrasos a outros profissionais que a usam, devido à busca do médico responsável pela prescrição para esclarecer dúvidas acerca da mesma, além disso, a situação agrava-se quando, na ausência do prescritor, o profissional interpreta a prescrição de acordo com sua experiência e dispensa ou administra o medicamento que acredita estar prescrito.

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