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EXTRATOR COM FLUIDOS SUPERCRÍTICOS: Uso para obtenção de óleos essenciais

Por:   •  20/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.443 Palavras (14 Páginas)  •  255 Visualizações

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CURSO DE FARMÁCIA

FRANIEHLLE ALVES RODRIGUES; LETYCIA MARCOS SPIES; VIRNA DE ARRUDA CARDOSO

EXTRATOR COM FLUIDOS SUPERCRÍTICOS:

Uso para obtenção de óleos essenciais

BOA VISTA

2018

FRANIEHLLE ALVES RODRIGUES; LETYCIA MARCOS SPIES; VIRNA DE ARRUDA CARDOSO

EXTRATOR COM FLUIDOS SUPERCRÍTICOS:

Uso para obtenção de óleos essenciais

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BOA VISTA

2018


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

1. O METABOLISMO SECUNDÁRIO NA PRODUÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS        4

2. O FLUIDO SUPERCRÍTICO        5

2.1 PROPRIEDADES DO FLUIDO SUPERCRÍTICO        5

3. SISTEMA DE EXTRAÇÃO COM FLUIDOS SUPERCRÍTICOS        6

3.1 PROCESSAMENTO DE EXTRAÇÃO EM DIFERENTES ESTADOS FÍSICOS        7

3.1.1 Extração de sólidos por fluido supercrítico        7

3.1.2 Extração de líquidos por fluido supercrítico        7

3.2 VANTAGENS        7

3.3 DESVANTAGENS        8

4. PROPRIEDADES E OBTENÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS        8

CONCLUSÃO        10

REFERÊNCIAS........................................................................................................................11

INTRODUÇÃO

Os vegetais representam uma das maiores fontes de recursos terapêuticos e nutricionais para a qualidade de vida do ser humano. A prática de aplicação de produtos naturais é comum entre a população desde a antiguidade quando nossos ancestrais utilizavam plantas, sem conhecimento científico, para curar, tratar ou evitar enfermidades e, também, para uso pessoal como banhos, cosméticos e alimentos.

Um dos derivados vegetais mais utilizados é o óleo essencial ou volátil, caracterizado como um fluido rico em substâncias farmacologicamente ativas, onde Adam et al. (1998) afirma que a maioria destas propriedades agem devido a esses óleos serem produzidos pelo metabolismo secundário das plantas. Estes são produtos formados por um conjunto de reações que, embora não necessariamente essenciais para o organismo da planta, garantem vantagens para sua sobrevivência e para a perpetuação da espécie, em seu ecossistema.

A crescente utilização desses óleos nas indústrias de alimento, cosmético e farmacêutica, levaram seu cultivo e extração a constituírem importantes atividades econômicas (SIMÕES et al., 2007, pag.486). A obtenção de extratos e compostos naturais de plantas é um processo que não requer, necessariamente, de aparelhos complexos, tão pouco de habilidades superdesenvolvidas, como nas técnicas clássicas de extração como a infusão, maceração e arraste à vapor, porém o cenário extrator está cada vez mais sofisticado.

A extração de fluido supercrítico (EFS) consiste em separar um componente do outro usando um solvente em estado supercrítico. Um fluido supercrítico é qualquer substância a uma temperatura e pressão acima do seu ponto crítico que pode se difundir através de sólidos como um gás e dissolver materiais como um líquido. O EFS pode ser utilizado para remover material indesejado de um produto (por exemplo, descafeinação) ou coletar um produto desejado (por exemplo, óleos essenciais) sendo o dióxido de carbono o fluido supercrítico mais utilizado, por vezes modificado por co-solventes como o etanol ou o metanol (G. N. SAPKALE et al., 2010)

O processo de extração com fluido supercrítico é uma das tecnologias que mais ganhou destaque nesses últimos anos devido a qualidade final de seus produtos e também por não causar danos ao ambiente. Neste trabalho, serão discutidas a técnica, vantagens e desvantagens de se utilizar o método de extração com fluidos supercríticos, onde destacaremos seu uso para obtenção do óleo essencial de plantas.

1. O METABOLISMO SECUNDÁRIO NA PRODUÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS

De acordo com Fumagali et al., (2008, apud Aerts et al., 1991; Harborne, 1988) metabólitos secundários são considerados produtos de rotas alternativas do metabolismo vegetal no qual têm papel importante na adaptação das plantas aos seus ambientes; essas moléculas contribuem para que as mesmas possam ter uma boa interação com os diferentes ecossistemas.

Os produtos secundários aumentam a probabilidade de sobrevivência de uma espécie, pois são responsáveis por diversas atividades biológicas com este fim como, por exemplo, podem atuar como antibióticos, antifúngicos e antivirais para proteger as plantas dos patógenos, e também apresentando atividades antigerminativas ou tóxicas para outras plantas.

        O óleo volátil, também chamado de óleo essencial, é um dos produtos finais de rotas secundárias de plantas, possuindo aparência oleosa e colorida, odor e fragrância características, com facilidade para volatilizar em temperatura ambiente, com a mistura de ter baixo peso molecular e ser lipofílica. Constituído por uma sucessão de elementos bioativos que variam desde hidrocarbonetos e álcoois até compostos com enxofre, cujo pertencem a inúmeros tipos de plantas. Estes constituintes, pertencem, principalmente, mas não exclusivamente, a dois grupos caracterizados por origens biogenéticas distintas: terpenóides e substâncias biossintetizadas derivados de fenilpropano (EDQM, 2016).

        Os terpenóides podem ser definidos como um grupo de substancias resultados de uma condensação de número variável de isopreno. As unidades isoprênicas são produtos compostos por cinco carbonos e derivados da via do mevalonato. O terpeno presente no óleo volátil pode ser monoterpeno, composto por 10 átomos de carbono, e sesquiterpenos, com 15 átomos de carbono, os quais podem ser hidrocarbonetos ou oxigenados, que dão origem a álcoois, aldeídos, cetonas, fenóis, ésteres e éteres (SIMÕES et al., 2007)

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