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Discussão De Artigo: Desenvolvimento De Forma Farmacêutica líquida De Uso Oral, Isenta De Substâncias Glicogênicas, Com Extrato Fluido De Mikania Glomerata Sprengel - Asteraceae (guaco)

Casos: Discussão De Artigo: Desenvolvimento De Forma Farmacêutica líquida De Uso Oral, Isenta De Substâncias Glicogênicas, Com Extrato Fluido De Mikania Glomerata Sprengel - Asteraceae (guaco). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/4/2014  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  905 Visualizações

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O desenvolvimento de diferentes formas farmacêuticas tem por finalidade facilitar a administração, controlar a estabilidade do fármaco, facilitar sua absorção, promover conservação, segurança e melhorar o aspecto e aceitação, aumentando a aderência do paciente ao tratamento.

O xarope é classificado como Forma Farmacêutica Líquida, em que a substância ativa encontra-se dissolvida em solução aquosa com concentração de sacarose próxima da saturação (60-85%) formando uma solução hipertônica. Essa alta concentração de sacarose confere viscosidade a solução, além de oferecer resistência ao crescimento de microorganismos, e mascarar possíveis sabores desagradavéis de fármacos, o que aumenta a adesão ao tratamento. Entretanto, existem pacientes que por alguma restrição não podem ingerir sacarose, desta forma, é necessário o preparo de uma nova formulação, com as mesmas propriedades físico-químicas, porém, isenta de substâncias glicogênicas.

O artigo exemplifica essa situação, onde é necessária a produção de um xarope de Guaco isento de substâncias glicogênicas. Os polímeros naturais (gomas e derivados celulósicos) ou sintéticos (derivados carboxivinílicos) são empregados como doadores de viscosidade não glicogênicos, podendo, nesse aspecto, substituir a sacarose. No entanto, esses polímeros não conferem dulçor à formulação, sendo necessário, o uso de edulcorantes e o uso de flavorizantes, para melhorar as propriedades organolépticas do xarope.

Diferentes polímeros doadores de viscosidade, edulcorantes e flavorizantes foram submetidos a testes. Dentre os polímeros testados o Alginato de Sódio 1% apresentou melhores resultados frente aos parâmetros analisados, como: pH adequado a uso oral, compatibilidade com coadjuvantes farmacotécnicos, livre de precipitações e turvações e compatibilidade com o extrato fluído de Guaco. O edulcorante escolhido foi à sacarina associada ao sorbitol, pois este mascara o resíduo amargo da sacarina. Sabe-se que o sorbitol é metabolizado em glicose e frutose, porém, em pequenas quantidades é isento de risco devido a sua lenta absorção quando comparada a sacarose.

O agente flavorizante selecionado para intensificar o sabor e odor próprios do extrato foi a baunilha. O Mentol foi utilizado como dessensibilizador dos receptores para o sabor amargo, característico do extrato.

Devido à retirada – total ou parcial – da sacarose, é essencial a adição de conservantes à formulação, para impedir o crescimento microbiológico. O sistema conservante selecionado foi o Metilparabeno (Nipagin®), pois foi considerado seu pH de atividade e compatibilidade com uso oral.

Podemos concluir que com a escolha de adjuvantes farmacotécnicos adequados, é possível adaptar a formulação para diversas necessidades dos pacientes, embasado em muitos estudos, comprovando sua eficácia com a formulação de referência.

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