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Fake News em Tempos de Pandemia

Por:   •  15/5/2021  •  Projeto de pesquisa  •  3.211 Palavras (13 Páginas)  •  216 Visualizações

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SANTO ANDRÉ

2020


MARIA ALVES DE FREITAS[pic 6]

  1. EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PANDEMIA PELA COVID19

Projeto apresentado ao Curso de farmácia da Instituição anhanguera solicitado pelo Prof° Paulo.


Santo André

2020

6

 

INTRODUÇÃO  

 

A Doença do Covid-19 é uma patologia que causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), responsável também por uma ampla variedade de doenças, desde um resfriado comum até uma pneumonia.

Como a pandemia atual é causada por um vírus novo, há diversas incertezas relacionadas ao processo saúde-doença. Associado a este fator, uma parcela da população geral procura por informações em documentos científicos voltados para profissionais da área da saúde, com termos técnicos, específicos ou textos sem embasamento cientifico, gerando assim uma interpretação sensacionalista, achismos e possibilidades inimagináveis de noticias falsas como as Fakes News.

Sendo assim, a educação em saúde é de extrema importância para o combate da desinformação onde o processo é o conhecimento claro e com fundamentações cientificas intermediado pelo profissional de saúde e repassado para a população.

A recomendação de distanciamento social orientado pela OMS e executado pelo ministério da saúde precisa, se adequa à nova realidade mundial, explorando ferramentas tecnologias, disponível na internet, que possa fornecer informações confiáveis e de fácil compreensão para a população. Gerando benefícios a saúde individual e coletiva.

Este trabalho busca relatar experiencias e interferências de uma ação de educação em saúde na covid-19 usando as mídias de comunicação social.

O PROBLEMA

 As Fakes News na pandemia pela COVID-19

OBJETIVOS

  1. Utilização das mídias socias para a realização de educação em saúde.
  2. Combate as Fakes News vinculadas sobre o covid-19
  3. Organização de informações relevantes e confiáveis e de fácil compreensão para a população.

JUSTIFICATIVA

A necessidade de acelerar o entendimento e a importância da educação em saúde, que é de extrema importância no contexto da população brasileira. Onde a desinformação acelera o crescimento exponencial das Fakes News.

O presente trabalho irá avaliar as experiencias, percepções e interferências de uma ação de educação em saúde.

A pesquisa irá procurar por possíveis correlações na temática COVID-19 através das mídias sociais.

Espero atrair a atenção para o tema e contribuir para a descoberta de novas hipóteses em educação em saúde em tempos de pandemia. Além disso, a minha conclusão pode servir de base para outros estudos.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Neste contexto serão apresentadas as revisões da literatura para a construção desta pesquisa, sobre mídias socias e educação em saúde: O combate as fakes News na pandemia pela Covid-19.

  • Coronavírus, SARS-Cov-2 e COVID-19

Apesar da grande divulgação da nomenclatura do Coronavírus recentemente, é preciso deixar claro que existem vários tipos de Coronavírus. Estes são vírus envelopados com um genoma de RNA de cadeia positiva e pertencentes à família Coronaviridae e subfamília Coronavirinae (HOEK; PYRC; JEBBINK, 2004; CHAVES; BELLEI, 2020).

Essa família de vírus é comum e a maioria da população mundial já se infectou ou vai se infectar com algum Coronavírus ao longo de sua vida, pois o tipo mais comum de espécies desse vírus é causador de resfriados comuns, enquanto existem tipos mais severos que causam pneumonias com risco de vida (HOEK; PYRC; JEBBINK, 2004; BRASIL, 2020b).

Pesquisas apontam que novos tipos de Coronavírus são capazes de infectar o homem, isso devido à diversidade genética e à recombinação dos genomas do vírus e, também, pelo aumento das atividades humanas que propiciam a contaminação por esse vírus (CUI; LI; SHI, 2019).

Em 31 de dezembro de 2019, em Wuhan, China, foi descoberto um novo agente do Coronavírus, o sétimo dessa família com a capacidade de infectar humanos, o vírus foi descoberto a partir da amostra de um grupo de pessoas com pneumonia, sem causas conhecidas (ZHU et al., 2020). Esse novo agente do Coronavírus, o SARS-COV-2, causador da doença COVID-19, de probabilidade de contágio superior aos anteriores, fez com que, dois meses depois de sua descoberta, o contágio tomasse uma proporção global a ponto de a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar estado de pandemia, isto é, quando há grande número de registros de casos em todos os continentes (BRASIL, 2020b; ZHU et al., 2020).

O novo Coronavírus recebeu o nome de SARS-COV-2 pela OMS porque trata de uma síndrome respiratória aguda grave.

Apesar das providências tomadas pelas autoridades sanitárias chinesas, o surto do novo Coronavírus logo se tornou uma epidemia, mesmo depois de declarado que a doença proveniente do vírus, a COVID-19, tratava-se de uma emergência de saúde pública de interesse internacional em 30 de janeiro de 2020. Frente ao aumento exponencial do número de casos de Coronavírus e sua disseminação global, a OMS decidiu, em 13 de março de 2020, decretar pandemia.

No que diz respeito à situação do Brasil, Lana et al. (2020, p. 2) afirmam que [...] mediante a situação posta pelo novo SARS-CoV-2, em 31 de janeiro de 2020, o Ministério da Saúde do Brasil instaurou o Grupo de Trabalho Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional para acompanhamento da situação e definição de protocolos de ação, para a vigilância do SARS- -CoV-2 no país.

O acompanhamento do avanço exponencial dos casos da doença COVID-19 fez com que, no dia 3 de fevereiro de 2020, o governo brasileiro decretasse Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, e, no dia 6 de fevereiro deste ano, foi sancionada a Lei da Quarentena para o enfrentamento da pandemia. Com isso, vários estados brasileiros foram adotando medidas mais restritivas no que diz respeito à circulação de pessoas em ambientes públicos, isso porque esse novo vírus tem poder de propagação muito maior que seus anteriores. Como exemplos de medidas restritivas, houve cancelamento de aulas em escolas e faculdades públicas e privadas, bem como adiamento de reuniões, redução de horário de atendimento em algumas empresas e dispensa de funcionários para realização de home office, isto é, trabalho em casa. Alguns estados decretaram situação de emergência e, com isso, algumas restrições mais severas. Tais medidas tentam conter a alta proliferação do vírus dentro do país, uma vez que, no dia 26 de fevereiro de 2020, foi confirmado pelo Ministério da Saúde o primeiro caso de brasileiro contaminado com o Coronavírus (SAÚDE, 2020), e, um mês depois, em 26 de março de 2020, o país já contabilizava 2.985 infectados e 77 registros de morte, segundo dados das secretarias estaduais e de quatro registros de mortes pelo vírus no Estado de São Paulo (BEM ESTAR, 2020). O maior dos esforços para o controle do SARS-CoV-2 tem sido o compartilhamento de informações sobre como se prevenir, a chamada educação para saúde. Isso porque não existe até o momento atual nenhum tipo de medicamento, tratamento ou vacina específica para esse novo vírus, portanto, a melhor forma de combater a pandemia é a prevenção. No Brasil, órgãos do governo estão lançando ações para a conscientização da população. Porém, em contrapartida, há uma parcela da população que se utiliza do cenário de receio para espalhar medo e instaurar caos a partir da criação e do compartilhamento de notícias falsas, utilizando-se das ferramentas disponíveis nas mídias sociais digitais, as chamadas Fake News.

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