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Farmacocinética e Farmacodinâmica

Por:   •  10/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  789 Visualizações

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FARMACODINÂMICA E FARMACOCINÉTICA

Farmacodinâmica, é a parte que estuda os efeitos fisiológicos e mecanismos de ação dos fármacos e a relação entre concentração dos fármacos, bem como os efeitos desejados e indesejados.

Já a Farmacocinética, é a parte de estudos que diz respeito aos processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos, sendo assim, o que acontece com os fármacos quando estão no organismo.

O processo de absorção consiste na passagem do fármaco desde o local onde ele é depositado, até atingir a circulação sanguínea, sendo que pela via intravenosa, não existe absorção, pois o fármaco é introduzido diretamente na corrente sanguínea. Outras vias de administração são: via oral, via intramuscular.

O processo de distribuição consiste á transferência reversível das moléculas do fármaco na circulação sanguínea para os tecidos do organismo. Os fármacos penetram nos tecidos a diferentes velocidades, dependendo da sua capacidade d atravessar as membranas. A distribuição dos fármacos varia de individuo para individuo.

Já na Biotransformação e Eliminação, os fármacos são substancias estranhos no organismo e das quais ele quer se libertar, para que isso ocorra, essas substancias sofrem transformações que alteram a sua estrutura química, permitindo a sua eliminação. A biotransformação pode ter lugar em vários órgãos como o rim, o intestino, p pulmão e o fígado; este ultimo órgão é o mais importante de todos, devido a sua grande diversidade enzimática.

ANTIPSICÓTICOS

Os antipsicóticos se caracterizam por sua ação psicotrópica, com efeitos sedativos e psicomotores. Por isso, além de se constituírem como os fármacos preferencialmente usados no tratamento sintomático das psicoses, principalmente a esquizofrenia, também são utilizados como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos. O uso dos antipsicóticos é, hoje, conduta padrão na terapia de psicoses agudas. No entanto, nem todos os casos são tratados pelo grupo de medicamentos em discussão. Muitas vezes, podem-se utilizar também antidepressivos. O uso prolongado, se possível em pequenas doses, pode prevenir novas psicoses agudas.

Ex: Droperidol: É indicado para produzir tranqüilização e sonolência, reduzir a incidência de náuseas e vômitos e proteger a microcirculação, especialmente em caso de choque hemorrágico ou traumático, em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico. Na pré-medicação, na indução e como complemento na manutenção da anestesia geral e regional. Na neuroleptoanalgesia, na qual o Droperidol é administrado concomitantemente com o Fentanil, um analgésico narcótico. Em caso de choque hipovolêmico e traumático, juntamente com a adequada reposição do volume circulante.

Os Efeitos colaterais de Droperidol efeitos sobre o SNC: Droperidol pode induzir efeitos colaterais extrapiramidais do tipo parkinsonismo e discinesia. Estes sintomas são rápida e completamente reversíveis com tratamento antiparkinsoniano com drogas anticolinérgicas. Em casos raros, reações paradoxais, incluindo alucinações, inquietação e casos isolados de ansiedade têm sido observados. Efeitos cardiovasculares: hipotensão leve a moderada e ocasionalmente taquicardia reflexa foram observadas após administração de Droperidol. Casos isolados de arritmia e morte súbita foram relatados durante o uso parenteral de altas doses do Droperidol em pacientes psiquiátricos. Outros: em raros casos, rash, exantema e reações anafiláticas foram relatados.

ANSIOLÍTICOS

Os medicamentos ansiolíticos são os indicados para tratar a depressão, insônia, crises de ansiedade e stress. Popularmente eles são chamados de tranquilizantes. Os ansiolíticos são remédios que ajudam a dormir melhor e proporcionam sensação de calma e tranquilidade. Mas é preciso ter cuidado com a sua toma pois diminui a atenção do indivíduo e se for tomado por semanas pode viciar.

Ex: Bromazepam: É indicado para ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas à síndrome de ansiedade. Uso adjuvante no tratamento de ansiedade e agitação associadas a transtornos psiquiátricos, como transtornos do humor e esquizofrenia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante. Absorção Concentrações plasmáticas máximas são atingidas 2 horas após a administração oral. A biodisponibilidade absoluta dos comprimidos de Bromazepam (comparada à administração I.V.) é de 60% e a relativa (comparada à administração oral na forma líquida) é de 100%. Distribuição O Bromazepam apresenta teor médio de ligação às proteínas plasmáticas de 70%. Seu volume de distribuição é de 50 litros. Metabolismo e eliminação O Bromazepam é metabolizado no fígado.

Quanto aos efeitos colaterais, o Bromazepam é bem tolerado em doses terapêuticas, mas os seguintes efeitos indesejáveis podem ocorrer: fadiga, sonolência, redução da força muscular, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, cefaleia, tontura, ataxia ou diplopia. Estes efeitos ocorrem predominantemente no início do tratamento e geralmente desaparecem com a administração prolongada. Distúrbios gastrintestinais, alterações da libido e reações cutâneas têm sido relatados ocasionalmente. Os benzodiazepínicos podem induzir amnésia anterógrada. Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas elevadas, havendo aumento do risco com doses maiores. Depressão preexistente pode se manifestar durante o uso de benzodiazepínicos. Reações paradoxais como inquietação, agitação, agressividade, delírios, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos adversos comportamentais podem ocorrer quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Caso ocorram esses efeitos, o uso do medicamento deve ser suspenso. Sua ocorrência é mais provável em crianças e idosos que em outros pacientes. O uso crônico (mesmo em doses terapêuticas) pode levar ao desenvolvimento de dependência física: a descontinuação do tratamento pode resultar em sintomas de abstinência ou rebote (vide Precauções e advertências). Pode ocorrer dependência psicológica. O abuso de benzodiazepínicos tem sido relatado.

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