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Farmácia

Por:   •  17/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  875 Palavras (4 Páginas)  •  426 Visualizações

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UNESC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO

KEYTH SANTANA

AULA PRÁTICA E AEED I – FORMAS FARMACEUTICAS SÓLIDAS: CÁPSULAS

COLATINA-ES

2015

INTRODUÇÃO

As cápsulas são formas farmacêuticas sólidas nas quais uma ou mais substâncias medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um pequeno receptáculo, em geral preparado à base de gelatina. Na maioria dos casos são destinados a via oral.

Os fabricantes fornecem cápsulas vazias em 8 calibres diferentes que varia segundo a capacidade (000, 00, 0, 1, 2, 3 e 4) quanto maior o número, menor a capacidade do invólucro.

O conteúdo não deve provocar a deterioração do envelope; em compensação este é alterado pelos sucos digestivos.

1. PREENCHIMENTO DAS CÁPSULAS

No preparo de cápsulas faz-se necessário preencher os invólucros, no entanto, para isso é preciso saber o volume que será ocupado. O volume de princípio ativo prescrito normalmente não preenche o invólucro completamente, havendo necessidade de completar o volume do invólucro com um pó inerte (excipiente).

Deve-se realizar pesagem individual dos componentes da fórmula a ser manipulada em balança, que deve está isolada em local sem correntes de ar e vibrações, para evitar comprometimento de precisão.

Na pesagem deve-se levar em consideração as conversões (diluição, fator de correção e fator de equivalência) e do número de cápsulas (quantidade prescrita na receita).

1.1 Determinação do volume aparente e escolha do tamanho da cápsula

Para escolha correta do tamanho da cápsula a ser utilizada, faz-se necessário realizar previamente a determinação do volume aparente do pó, através da conversão da unidade de massa, grama para volume, mililitro. O volume aparente do pó pode ser verificado utilizando uma proveta graduada. Pode-se seguir os seguintes procedimentos para a determinação do volume aparente:

  • Pesar a quantidade de matéria-prima, correspondente ao pedido [receita médica, em proveta graduada
  • Elevar a proveta a uma altura de 2 cm e soltá-la, deixando-a bater na bancada. Verificar o volume e escolher o tamanho da cápsula correspondente ao mesmo
  • A densidade aparente é obtida ao se dividir a massa correspondente do pó pelo seu volume aparente e é expressa em g/mL.

1.2. Preparação Da Mistura

A mistura dos pós tem a finalidade de obter um pó que, teoricamente, cada partícula de um dos constituintes esteja junto às partículas dos outros sendo assim um produto com distribuição homogênea dos constituintes da formulação. Nas farmácias magistrais normalmente são realizados a mistura dos pós pelo uso de sacos plásticos, misturadores automáticos e em gral de porcelana. No entanto, apenas a mistura em gral de porcelana é o único descrito na literatura. Para realizar a mistura apenas com gral e pistilo, deve-se realizar movimentos circulares com o pistilo do centro à periferia e da periferia ao centro. É extremamente importante que o pó ou granulado a ser distribuído apresente uma boa fluidez para garantir um preenchimento rápido e eficaz, a espessura das partículas deve ser o mais regular possível.

1.3. Enchimento de cápsulas

Para o enchimento das cápsulas podem ser utilizados diversas técnicas, utilizando diversos modelos de encapsuladoras manuais, semiautomáticas e automáticas. Geralmente as encapsuladoras manuais são utilizados para o enchimento de poucas cápsulas ou pelas farmácias magistrais de pequeno porte. As farmácias de médio e grande porte utilizam encapsuladoras semiautomáticas ou automáticas, que podem produzir de 2000-10000 cápsulas/hora.

Enchimento de cápsulas utilizando encapsuladora manual

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