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Fundamentos em Dor

Por:   •  12/5/2024  •  Trabalho acadêmico  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  20 Visualizações

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UNYLEYA

Atividade 3 – Unidade 3

Professor: Julio Cesar Dias Junior

Aluno: Igor Pimentel Cardoso da Silva

A dor é, além de complexa e desagradável, muito importante para a sobrevivência do organismo. A dor desencadeia a proteção contra algo prejudicial, servido como um alerta, fazendo com que se investigue a sua causa. É uma experiência sensorial desagradável, com uma percepção dolorosa, que tem bastante relação com o emocional, associada ao tecido real ou potencial.

A dor é dividida em dor nociceptiva (inflamatória) e dor neuropática, podendo agir de forma mista também, com combinação de fatores. A dor nociceptiva é classificada como uma dor desagradável de experiência multidimensional envolvendo componentes sensoriais e emocionais, devido a uma lesão tecidual concreta ou potencial. A dor neuropática é originaria de uma lesão primária, disfunção ou perturbação transitória no sistema nervoso central ou periférico. Esse tipo de dor está enquadrado nas condições de dores crônicas.

Segundo Fitzcharles, Almahrezi e Shir (2005) quando a dor crônica não é tratada corretamente influencia de forma negativa a condição física e mental do indivíduo, comprometendo sua qualidade de vida. Ainda segundo os autores, o estresse psicológico é capaz de aumentar a dor, havendo assim, uma relação entre a dor, o status psicológico e o aumento de citocinas inflamatórias (FITZCHARLES; ALMAHREZI; SHIR, 2005)

Fazer uma boa avaliação da dor é essencial para identificá-la e tratá-la de forma mais eficiente possível. É necessário que o profissional esteja familiarizado com a avaliação da dor. A avaliação é complexa e exige tempo, escala e exames, laboratoriais e neurológicos. Deve-se detalhar toda a história clinica que envolvem aquela dor, como qualidade, impacto, local, intensidade, características temporais, fatores de agravamento e alívio, respostas a tratamentos prévios e expectativas e metas com o tratamento. Após a identificação do diagnóstico, é que se inicia o tratamento.

O tratamento para dor, seja ela neuropática ou nociceptiva, é multiprofissional. Desde o tratamento medicamentoso, fisioterápico e até psicológico. Cada especialidade da área da saúde voltada a dor, estabelece seu tratamento conforme o diagnóstico do indivíduo. Na medicina se estabelece a necessidade farmacológica necessária e os exames para o tratamento e monitoramento do quadro do paciente, na fisioterapia a reabilitação e manejo junto ao paciente da dor, ou quadro total em questão e na psicologia através de manejo psicológico das emoções e estresse.

No tratamento psicológico da dor, através da Terapia Cognitivo-Comportamental, visa a promoção de estratégias tanto para o gerenciamento quanto para a prevenção da dor. Identificando os estímulos no ambiente social e físico que produzem efeitos da manutenção da dor. O gerenciamento ocorre através do manejo do estresse, habilidades de resolução de problemas e comunicação e terapia cognitiva (KIRCHNER; BUELA-CASAL; REIS, 2017).

FITZCHARLES, M.; ALMAHREZI, A.; SHYR, Y. Pain: understanding and challenges for the rheumatologist. Arthritis and rheumatism, v. 52, n. 12, p. 3685–3692. Disponível em: https://doi.org/10.1002/art.21435. Acesso em: 25 abr. 2024

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