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Jornada Academica Integrada Thymus Vulgaris

Por:   •  8/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  138 Visualizações

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Trabalho complementar sobre avaliação de risco

Nome completo: Felipe Zarzicki e João Paulo Simborski Menezes

        Turma: 11 e 12                                                      Data:         20/04/2020                

Você é encarregado pelo estudo de continuidade de uma substância no mercado brasileiro trabalhando como consultor externo da ANVISA. São 3 perguntas que devem ser respondidas sobre o xenobiótico:

[pic 1]

Fosfeto de alumínio

Classificação toxicológica: Classe I

  1. Tal substância ainda poderá ser comercializado no Brasil para controle de estoque de sementes?

Por ser uma substância considerada de Classe I, acreditamos que a substância poderá ser comercializada desde que tomadas medidas restritivas de comercialização, seguindo normas previamente estabelecidas pela ANVISA, tais como compra e utilização mediante apresentação do CNPJ da empresa que irá fazer a utilização juntamente com o certificado de aptidão do responsável técnico, confirmado pela apresentação da formação no Conselho Regional específico, (CREA no caso de um técnico agrícola por exemplo). Outro pré-requisito para utilização da substância seria respeitar os limites máximos estabelecidos previamente.

Com base no DL50 encontrados na revisão bibliográfica em testes feitos em ratos, concluímos que o limite de exposição é de 0,3ppm. Assim podemos calcular um exemplo de utilização, considerando um container de arroz com capacidade de 33.000L.

0,3ppm = 0,3g em 1000kg

D = m/v

m = 33.000/1,13

m= 29.203kg

0,3g x 29.203kg = quantidade máxima de fosfeto x 1000 (pois está em ppm)

8.7609g / 1000 = quantidade máxima de fosfeto

8,7609g de fosfeto de alumínio é a quantidade máxima por container de arroz.

  1. A mesma substância poderá ser comercializada como raticida doméstico?

Não poderia ser utilizada devido sua toxicidade elevada, geralmente o Fosfeto de alumínio é comercializado na forma de pó cinza, que ao entrar em contato com a umidade pode tornar-se um gás tóxico extremamente letal quando inalado, como já aconteceram casos em países como Índia e Estados Unidos, onde é permitida a comercialização e possuem inúmeros relatos de acidentes, suicídios e homicídios comprovadamente causados pelo fosfeto. Por isso deve ser manipulado apenas por profissionais com capacitação e utilizando equipamento de proteção adequados.

  1. A substância pode ser cancerígena para trabalhadores expostos a este agente?

Para afirmar o potencial carcinogênico da substância seria necessário realizar estudos de longo prazo, com o acompanhamento da exposição crônica. Não encontramos estudos específicos com humanos, apenas em ratos, onde o fosfeto foi adicionado na dieta e supervisionado durante o uso crônico, porém não apresentou desenvolvimento de tumores ou qualquer tipo de câncer. Com isso, apesar do estresse oxidativo induzido causado pela intoxicação por fosfeto de alumínio estar relacionado com o desenvolvimento de câncer, não podemos afirmar que a substância é cancerígena.

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