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O Relatório de Carboidratos

Por:   •  9/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.776 Palavras (8 Páginas)  •  217 Visualizações

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FACULDADES OSWALDO CRUZ

BIOQUÍMICA

CARBOIDRATOS

Giovanna dos Santos          RA: 4018063

Laura Maldonado              RA: 4018079

Stefani Bolani                     RA: 4018144

Conteúdo

Conteúdo        2

1. Introdução        3

2. Objetivos        4

3. Procedimento        4

4. Materiais e Reagentes        4

5. Resultados e Discussão        5

6. Conclusão        8

7. Bibliografia        8


1. Introdução

Os carboidratos são compostos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio, e possuem vários grupos hidroxila e um grupo carbonila, encontrados na forma de aldeídos ou cetonas. São classificados em aldoses ou cetoses e também de acordo com o tamanho de suas cadeias em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos são os carboidratos mais simples e podem conter de três a sete átomos de carbono. Para esses carboidratos existe um outro tipo de classificação, de acordo com o número de átomos de carbono, por exemplo, se possuem 3 carbonos são chamados de trioses, se possuem 5 são chamados de pentoses. As pentoses e as hexoses são as mais importantes por formarem as riboses, desoxirriboses (açúcares do DNA e do RNA) e a glicose. Os oligossacarídeos são polissacarídeos de cadeias curtas, onde os dissacarídeos são os mais importantes. Os dissacarídeos são compostos por dois monossacarídeos ligados através de uma ligação glicosídica, que consiste na ligação entre o grupo hidroxila de um com o hidrogênio de outro, liberando água. Lactose, maltose e sacarose são exemplos de dissacarídeos. Já os polissacarídeos são cadeias de monossacarídeos, também unida por ligações glicosídicas. São classificados entre homopolissacarídeos e heteropolissacarídeos, onde o primeiro é constituído por uma cadeia de único monossacarídeo e o segundo é composto por uma repetição de dois ou mais monossacarídeos. Amido, glicogênio e celulose são exemplos de polissacarídeos. O amido é uma mistura de dois polissacarídeos, a amilose e a amilopectina, onde a amilose é uma cadeia linear de monômeros de glicose, enquanto a amilopectina é ramificada. A cadeia de amilose forma uma estrutura helicoidal não apresentar ramificações, como a amilopectina. Alguns carboidratos possuem a capacidade de participar de reações de oxirredução. Isso é possível devido ao fato de que os carbonos anoméricos de aldeídos (carbono 1) e das cetonas (carbono 2) são suscetíveis á oxidação, assim reduzem os agentes oxidantes, dando às cetoses e aldoses características redutoras. Para fazer a identificação desses carboidratos, são utilizados alguns reagentes como o de Molish, o Lugol, Seliwanoff e Benedict. O teste de Molish é um teste geral, que identifica a presença ou não de carboidratos através da desidratação de monossacarídeos através de ácido sulfúrico concentrado, que formam um aldeído (furfural ou hidroximetilfurfural), que por sua vez condensa com duas moléculas de α-naftol. Quando os carboidratos são poli ou dissacarídeos a reação é mais lenta. Ácidos nucleicos e glicoproteínas também podem ser positivos para este teste, porém trioses e tetroses não dão resultado positivo por não serem capazes de formar furfural. O teste com Lugol (iodo) é realizado para identificar primordialmente o amido, que aprisiona o iodo nas cadeias helicoidais de amilose, resultando em um complexo. A complexação com a amilopectina é menos intensa devido à ausência da estrutura helicoidal. O teste com Seliwanoff é feito para diferenciar aldoses de cetoses, levando em consideração as diferenças de velocidade da reação. No reagente contém resorcinol e HCl concentrado, capaz de desidratar os carboidratos. No entanto, as cetoses são desidratadas mais facilmente devido à sua forma, enquanto as aldoses teriam que rearranjar para poderem ser desidratadas. O teste de Benedict é utilizado para identificar características redutoras dos carboidratos. Alguns carboidratos possuem a capacidade de participar de reações de oxirredução. Isso é possível devido ao fato de que os carbonos anoméricos de aldeídos (carbono 1) e das cetonas (carbono 2) são suscetíveis á oxidação, assim reduzem os agentes oxidantes, dando às cetoses e aldoses características redutoras. Neste teste, os íons cúpricos são reduzidos a íons cuprosos quando os carbonos anoméricos dos monossacarídeos estão livres para serem oxidados.

2. Objetivos

Os objetivos deste experimento foram identificar a presença ou não de carboidratos em solução, bem como analisar a presença de monossacarídos, dissacarídeos ou polissacarídeos, diferenciar aldoses de cetoses e analisar a presença de açucares redutores.

3. Procedimento

4. Materiais e Reagentes

Materiais

  1. Tubo de ensaio
  2. Bico de Bunsen
  3. Tripé de ferro
  4. Tela de amianto
  5. Béquer
  6. Pipeta graduada
  7. Papel indicador

Reagentes

  1. Água deionizada
  2. Glicose 0,1M
  3. Sacarose 0,1M
  4. Amido 0,5%
  5. Edulcorante 0,5%
  6. Ácido sulfúrico concentrado
  7. Frutose 0,1M
  8. Lactose 0,1M
  9. Hidróxido de sódio
  10.  Porção de algodão
  11. Reagente de Molish
  12. Lugol
  13. Reagente de Seliwanoff
  14. Reagente de Benedict

5. Resultados e Discussão

A primeira parte do experimento envolvia a identificação de hidratos de carbono, a primeira fase envolvia a reação com reagente de Molish, o teste de Molish é um teste químico sensível para a presença de carboidratos. Este teste baseia-se na desidratação do carboidrato pelo ácido sulfúrico ou pelo ácido clorídrico, dando origem a um aldeído, que sofre condensação com duas moléculas de fenol (normalmente o α-naftol, mas também podem ser outros fenóis, como resorcinol ou timol), resultando em compostos com cor vermelha ou púrpura.

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