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O USO DO MEDICAMENTO TALIDOMIDA NA GESTAÇÃO E CONSE

Por:   •  2/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.816 Palavras (8 Páginas)  •  210 Visualizações

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Tangará da Serra

2017


RENATA BARBOSA TORRES DOMINGOS[pic 6]

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O USO DO MEDICAMENTO TALIDOMIA NA GESTAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS.

Projeto apresentado ao Curso de Farmácia da Instituição Unic Tangará Sul.

Orientador: Flávia


TANGARÁ DA SERRA

2017


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

1.1 O Problema        3

2 OBJETIVOS        4

2.1 Objetivo Geral ou Primário        4

2.2 Objetivos Específicos ou Secundários        4

3 JUSTIFICATIVA        5

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        6

5 METODOLOGIA        6

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO        8

REFERÊNCIAS        10


  1. INTRODUÇÃo

            A Talidomida é um medicamento que foi desenvolvido em um laboratório alemão e lançado no mercado consumidor na década de 50. Sendo vendida principalmente com o propósito de tratar os sintomas iniciais da gravidez, tendo sua ação calmante e ansiolítica, foi largamente usado pelas gestantes.

           No entanto, meses depois vieram as consequências, o mundo inteiro ficou estagnado, uma vez que em 1958 houve um grande desastre fármaco: Principalmente na Inglaterra, nasceram milhares de crianças com más formações congênitas.

           Após alguns meses, após a descoberta dos efeitos nocivos causados pelo medicamento, a talidomida foi retirada do mercado em 1961 em alguns países. São calculados que cerca de 20 mil crianças nasceram com malformações, vítimas dos efeitos indesejados do medicamento. No Brasil, hoje, existe a ABVT, associação brasileira das vítimas da Talidomida, um grupo criado em 1973, numa iniciativa de lutar pelos direitos de todas as vítimas da droga.

         Hoje em dia a talidomida é utilizada, sob rígidos controles, após estudos comprovarem sua eficácia no tratamento de Hanseníase, Lúpus eritematoso sistêmico, doenças inflamatórias como a doença de Crohn e algumas afecções dermatológicas.

Este trabalho tem por objetivo de compreender a relação da Talidomida com reações adversas nas gestantes, e auxiliar no entendimento e orientação das mesmas. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho é de revisão bibliográfica, baseando em artigos e banco de dados como o SciELO e páginas da internet do Ministério da Saúde.

     

  1. O Problema

Como funciona o medicamento talidomida na gestação e suas consequências na mesma?

        


2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral ou Primário

Descrever o risco e consequências do uso da talidomida durante a gestação.

2.2 Objetivos Específicos ou Secundários

  • Detalhar a farmacodinâmica do medicamento Talidomida;
  • Correlacionar a gestação ao medicamento Talidomida;
  • Abordar as possíveis sequelas do seu uso indiscriminado;
  • Minuciar o papel do farmacêutico na orientação ao paciente.


3 JUSTIFICATIVA

         Nos últimos anos ainda vem ocorrendo casos de pessoas vítimas da Talidomida, gestantes que desconhecem os malefícios do medicamento continuam utilizando a droga para o tratamento de enjoos.

         A   Talidomida é um medicamento que foi desenvolvido em um laboratório alemão com proposito de tratar sintomas iniciais da gravidez, além disso demonstrado efeito ansiolítico. Porem foram descobertos uma série de efeitos adversos, causados pelo medicamento, um deles foi a malformação de fetos em gestantes.

       Assim este trabalho se justifica por discutir a importância de uma orientação de um profissional, evitando a automedicação, o uso irracional de medicamentos e de certa forma orientar o público alvo, no caso, as gestantes para os devidos cuidados.  É orientado que não seja tomado em pacientes com período fértil.


4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

          Tudo começou no laboratório alemão Chemie Grünenthal, numa das tentativas de produzir antibióticos com custo menor, o Dr. Herbert Keller, resolveu submeter ao calor um composto químico ftalolisoglutamina: o resultado foi a produção de α- ftaloimidoglutarimida, posteriormente designada pela equipa de talidomida (Stephens e Brynner, 2001).

          Nos estudos realizados em animais, descobriu se que a molécula não possuía efeitos antibióticos, anti-histamínicos e anticancerígenos e muito menos sedativo. Resolveu-se então fazer uma ligação da molécula com barbitúricos, com a ideia de lançar um sedativo considerado ideal na época pelo fato de não ser tóxico (Stephens e Brynner, 2001).

         Foram distribuídos para experimentação de forma irresponsável, sem qualquer monitoração ou mesmo registro. No resultado dos testes, notaram que os pacientes adormeciam profundamente, por longo período de tempo e com o ocorrer dos ensaios houve a confirmação do efeito calmante e hipnótico. No entanto, os primeiros efeitos secundários como tontura, arrepios, náuseas foram previamente descartados, por não apresentarem até então risco gradativo nenhum (Stephens e Brynner, 2001).

          Em novembro de 1956, em Hamburgo, a talidomida foi introduzida, limitadamente, no mercado alemão com o nome comercial Grippex, que continha também quinina, vitamina C, fenacetina, e aspirina, como tratamento de infeções respiratórias. Mais tarde, no dia 1 de outubro de 1957, foi introduzida como sedativo com o nome comercial Contergan, classificado como medicamento de venda livre, sendo na Alemanha em 1961 o hipnótico mais vendido (Stephens e Brynner, 2001).

          Um ano após a comercialização da talidomida, começaram a surgir os primeiros relatos de seus efeitos, e com o aumento das vendas, o aumento de casos também surgia, como: queda da pressão arterial, reações alérgicas, tremores, os mesmos causados nos testes e que foram ignorados. Em dezembro de 1960 foi relatado o primeiro caso de neuropatia periférica, uma condição que afeta os nervos periféricos e fazem com que eles não funcionem corretamente. Outros 1500 relatos chegava a Grünenthal por outros efeitos adversos (Stephens e Brynner, 2001).

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