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Projeto de Pesquisa - TCC Farmácia Hospitalar

Por:   •  9/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.870 Palavras (12 Páginas)  •  3.201 Visualizações

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FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS

Curso de Farmácia

Diéferson Gomes Andrade

Eduardo Borges da Silva

Implantação de Sistemas de Informações no Controle da Cadeia Logística da Farmácia Hospitalar

Professor Orientador: Prof° Flaubertt Santana de Azeredo

Anápolis

2015


SUMÁRIO        

1.        Introdução        03

1.1.        Objetivos da Pesquisa        06

1.2.        Justificativa        06

1.3.        Viabilidade        07        Métodologia        08

2.1.        Descrição da pesquisa        08

2.2.        População e amostra        08

2.3.        Critérios de inclusão e exclusão da pesquisa        08

2.4.        Local de realização da pesquisa        08

2.5.        Coleta de dados        09

2.6.        Análise de dados        09

2.7.        Aspectos éticos da pesquisa        10

3.          Cronograma        11

Referências Bibliográficas        12


  1. Introdução

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS – “O Hospital é parte integrante” de um sistema coordenado de saúde cuja função é dispensar à comunidade completa assistência à saúde, preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família, em seu domicílio e ainda um centro de formação para os que trabalham no campo da saúde e das pesquisas biossociais (MAIA NETO, 2005).

A medicina e a farmácia evoluíram juntas de forma paralela durante a idade média. Os fármacos eram elaborados nas boticas e hortos, e a medicina era desenvolvida por religiosos. A nomenclatura de farmácia passou a ser utilizada a partir do séc. XIX. A responsabilidade do farmacêutico hospitalar era o armazenamento, manipulação e dispensação da maioria dos medicamentos então disponíveis, sendo considerado um profissional de extrema importância (CRF-SP, 2012).

A partir do final do século XIX, com a modernização dos serviços, a farmácia hospitalar passou a ter uma ênfase clinico-assistencial, atuando em todas as fases da terapia medicamentosa, dedicando-se a promover o uso racional de medicamentos (JULIANI, 2014).

A Farmácia clínica surgiu então, nos Estados Unidos, tendo como meta principal o uso racional de medicamentos. Assim, o farmacêutico além de suas atribuições relacionadas aos medicamentos passou a desenvolver atividades clínicas voltadas para o paciente (ANTUNES, 2008).

O cuidado farmacêutico na atenção clínica é fomentada pela legislação brasileira, pelo menos desde os anos 1980, como descrito no decreto n. 85.878 de 7 de abril de 1981, julgando como privativa as ações de dispensação de farmacopeias e fórmulas magistradas pelo profissional farmacêutico. Em 1990 com a reformulação do sistema de saúde brasileiro e estandardização do SUS, acarretou a necessidade da criação de uma política específica para o setor de medicamentos no Brasil, no qual garantisse uma assistência farmacêutica de forma integral (CFF, 2009).  

O profissional farmacêutico tem o paciente (usuário) como seu foco principal, e a finalidade de racionalizar o uso de medicamentos. Sendo assim a monitorização da farmacoterapia e o contato com o outro (profissional de saúde e usuário) constituem as principais demandas atual deste profissional. Além de compreender farmacoterapia, deve-se ter o domínio sobre técnicas de comunicação.

O sistema de informação em farmácia como suporte para automação é vital para aperfeiçoar a segurança e a eficiência do processo de medicação. O farmacêutico deve conhecer profundamente cada uma das etapas dos processos internos de farmácia e sua interface com a organização para garantir que os recursos de informática sejam selecionados de acordo com os processos internos existentes.

Atualmente há diversos softwares com especificações variadas. O profissional deve se atentar no processo de escolha e implantação, quanto às funções de sua funcionalidade relacionadas ao processo de medicação- desde o gerenciamento de estoque a administração e farmacovigilância interna. Um ótimo software deve possuir módulos, de uma interface com visão estratégia e sistêmica de todo processo, onde seja fácil a interpretação e manuseio.

Os processos ligados à área de medicamentos em hospitais representa um sistema complexo, pois envolvem médicos, enfermagem, farmácia, todos exercendo funções interdependentes. Sendo assim, qualquer falha que vier a ocorrer em um dos processos, principalmente na comunicação, poderá acarretar transtornos tanto para a equipe quanto ao paciente (SILVA et al; 2007).

Segundo Cipriano et al. (2001) alguns erros ocorridos na administração dos medicamentos aos pacientes estão intimamente relacionados ao sistema de dispensação de medicamentos (SDM) escolhido ou praticado pelo hospital. Quanto maior a eficiência e eficácia do sistema de dispensação de medicamentos praticado, maior será a qualidade do serviço prestado e o sucesso da terapia será alcançado com maior precisão.

De acordo com Ortiz (2004) a dispensação de medicamentos é o ato farmacêutico associado à entrega e dispensação dos mesmos, mediante prescrição médica, no qual o profissional farmacêutico analisa a prescrição, repassa informações necessárias para o bom uso dos medicamentos e em alguns casos prepara as doses a serem administradas.

A logística de suprimentos de um hospital, sobretudo no contexto das atividades da farmácia, é um dos processos administrativos que mais apresenta dificuldades para a sua otimização. As funções da logística de suprimentos, ou administração de materiais, no contexto hospitalar, seguem os mesmos princípios de outros tipos de organizações, salvo algumas características que devem ser mais valorizadas, como por exemplo, o custo intangível relacionado à falta de medicamentos/materiais no momento necessário (COSTA; OLIVEIRA, 1999).

A logística participa dos serviços de saúde como um todo, provendo todo o material necessário ao ato médico e, criando assim um ambiente favorável ao tratamento adequado do paciente. Por conta disso, a modernização e o bom funcionamento da logística nos hospitais são fatores essenciais da qualidade da prestação de serviços de saúde.

Correia Neto e Oliveira (2003) argumentam que não pode existir tolerância a erros no fluxo de produtos hospitalares e que “Na cadeia de distribuição de produtos hospitalares, fábricas, distribuidores e hospitais devem estar atentos às necessidades dos pacientes, o último elo nessa cadeia. O mau gerenciamento dela impacta diretamente no nível de atendimento aos pacientes. É, acima de tudo, uma cadeia envolvendo uma missão crítica: a saúde humana.”

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