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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS

Por:   •  12/7/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  2.411 Visualizações

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INSTITUTO MACAPAENSE DO MELHOR ENSINO SUPERIOR – IMMES

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS

        

MACAPÁ-AP

2016

  1. INTRODUÇÃO

        Os microrganismos estão intimamente associados com a disponibilidade, a abundância e a qualidade do alimento para o consumo humano. Alimentos são facilmente contaminados por microrganismos da natureza, durante manipulação e processamento. Após ter sido contaminado, o alimento serve como meio para o crescimento de microrganismos. Se esses microrganismos tiverem condições de crescer, podem mudar as características físicas e químicas do alimento e podem causar sua deterioração.  Os microrganismos no alimento podem também ser responsáveis por intoxicações e infecções transmitidas por alimentos (Pelczar Jr. et al., 1997).

        O conhecimento cada vez mais amplo da transmissão de doenças através dos alimentos tem determinado que um número cada vez maior de países considere a necessidade de submeter estes produtos a certas provas ou estudos destinados a avaliar sua inocuidade e sua qualidade. Consequentemente, com esta necessidade muitas técnicas tem sido desenvolvidas.

        A análise microbiológica para se verificar quais e quantos microrganismos estão presentes é fundamental para se conhecer as condições de higiene em que o alimento foi preparado, os riscos que o alimento pode oferecer à saúde do consumidor e se o alimento terá ou não a vida útil pretendida. Essa análise também é indispensável para verificar se os padrões e especificações microbiológicos para alimentos, nacionais ou internacionais, estão sendo atendidos adequadamente.

        A técnica de diluição seriada foi utilizada no laboratório de microbiologia do IMMES para estimar a presença de alguns tipos de microrganismos como Staphylococcus aureus e coliformes fecais. O alimento analisado foi o Açaí, típico da região do Amapá, facilmente encontrado para a venda, porém, não passam por controles microbiológicos necessários para que sejam disponibilizados ao consumo com total segurança.

  1. MATERIAL E MÉTODOS
  1. Amostragem

        A amostra foi obtida no comércio de Macapá-AP da maneira como estavam expostas para a comercialização, o Açaí estava resfriado armazenado em embalagem plástica. Imediatamente após aquisição, a amostra foi transportada em suas próprias embalagens comerciais e armazenadas em caixas térmicas até o laboratório de microbiologia do IMMES para posterior análise.

  1. Preparo das amostras

        No laboratório retirou-se uma alíquota de 25 mililitros da amostra, assepticamente, que foi adicionado à 180 mililitros de diluente, neste caso agua peptonada 0,1% e homogeneizada, obtendo-se assim a diluição 10 ­¹. A seguir foram feitas diluições decimais seriadas. A diluição 10­² foi obtida retirando 1 mililitro da diluição 10­¹ e adicionando-os a 9 mililitros de agua peptonada 0,1% em tubos de ensaio. A diluição subsequente 10­³ foi obtida de maneira similar, transferindo-se 1 mililitro da diluição precedente para um tubo de ensaio com 9 mililitros de água peptonada 0,1%. Na obtenção de cada diluição os tubos foram devidamente agitados de acordo com a literatura.

  1. Análise e meio de cultura

Meios de cultura específicos para cada grupo de microrganismos foram utilizados nas análises.

  1. Analise para Coliformes fecais

        Para a determinação de coliformes fecais o meio de cultura empregado foi o Caldo Lauril Sulfato Triptose (LST).

        Séries de três tubos contendo Caldo LST foram inoculadas sendo utilizadas três tubos com 10 mililitros de meio, mais 1 mililitro da amostra, para a diluição 10­¹. Para a diluição 10­² repetiu-se o mesmo processo, adicionando 1 mililitro da amostra para os tubos de ensaio contendo 10 mililitros de Caldo LST cada. A diluição subsequente 10­³ foi obtida de maneira similar. Após a inoculação os tubos foram incubados em estufa por 48h.

  1. Análise para Staphylococcus Aureus

Para a determinação de Staphylococcus Aureus o meio de cultura empregado foi o Ágar Baird Parker.

        A partir da diluição 10­³ da amostra analisada, pipetou-se alíquotas de 1 mililitro da diluição para as placas de Petri esterilizadas, fazendo uma análise em triplicata, logo após a inoculação com o auxílio de um swab em movimentos circulares foi feito a distribuição da amostra sobre a placa. As placas foram incubadas por 48h.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Avaliação dos resultados para Coliformes fecais

Os tubos de ensaio com LST apresentaram uma leve turvação, observou-se uma formação de cor amarela mais evidente nas amostras derivas da diluição 10­².  Baseado nessas características pode-se obter informações positivas sobre a população presuntiva de coliformes (teste

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