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RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA AO HOSPITAL AGENOR PAIVA

Por:   •  5/4/2018  •  Artigo  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  3.104 Visualizações

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DISCENTES: DEISE DANIELE MOTA, GILMARA LIBERATO, JEANE SILVA, MARAISA SANTOS, MARILENE SOUSA, MICHELE MARQUES, VILMA MELGAÇO.

DOCENTE: RÔMULA BETÂNIA ALECRIM DA ROCHA

RESUMO: CCIH, SCIH E FARMACOVIGILÂNCIA

Salvador- BA

03/2018

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA AO HOSPITAL AGENOR PAIVA

No dia 26 de fevereiro de 2018, às 15h (quinze horas) foi realizada uma Visita Técnica ao Hospital Agenor Paiva localizado na cidade baixa, no bairro do Bonfim.

O Hospital há 52 anos atende a população da cidade baixa  é de médio porte, possui três unidades distintas, dois centros médicos para atendimento ambulatorial e uma unidade hospitalar com 130 leitos.

Na unidade hospitalar está a emergência, com atendimento 24 horas todos os dias, as Unidades de Tratamento Intensivo e Semi-Intensivo (UTI Geral e UTI Neuro), o Centro Cirúrgico e as unidades de internamento (enfermaria e apartamentos).

Na visita técnica fomos recebidas pela Enfermeira da CCIH e a Farmacêutica, fizemos algumas perguntas a cerca da rotina que envolve a Farmacovigilância e a CCIH.

A CCIH atua no planejamento e elabora o PCIH da Instituição para o ano subsequente com a definição de ações de vigilância epidemiológica, educativas, revisão e elaboração de protocolos, normas e rotinas e inspeções internas (visitas técnicas) são realizadas nos setores para assegurar que as normas estão sendo cumpridas.

Na parte da famocovigilância, a farmacêutica responsável nos informou que é realizada diariamente análise dos prontuários.

É observado o diagnóstico no ato da admissão, tipo de antimicrobiano escolhido, caso seja necessário é preenchido um formulário de controle interno e comunicado a médica Infectologista, a partir do diagnostico é feito acompanhamento da evolução do quadro clínico diário do paciente em conjunto com a análise dos exames laboratoriais.

Na confirmação de uma infecção hospitalar (IH), após 48 horas de sua admissão e suas possíveis causas ocorre, a Notificação baseado na Portaria n° 2616/1998.

RESUMO

CCIH

Surgiu na década de 70 para se conhecer efetivamente os índices de IH, a partir daí foi necessário a implantação de ações de biossegurança. Essas ações são normas e procedimentos seguros, adequado a manutenção da saúde dos pacientes, profissionais e os visitantes.

Visando um ambiente de trabalho seguro a CCIH entra neste contexto sendo decisiva na redução de IH.

Conforme o Ministério da Saúde, para fins de classificação epidemiológica, a infecção hospitalar é adquirida após a admissão do cliente no hospital e manifesta-se durante a internação ou após a alta, São diagnosticadas, em geral, a partir de 48 horas após a internação, podendo ser relacionada à internação ou aos procedimentos hospitalares (por exemplo, cirurgias).

Entretanto as infecções não se limitam ao ambiente hospitalar, podendo ser chamada de Infecção Relacionada a Assistência de Saúde (IRAS). As Infecções Hospitalares (IH), por elevarem as taxas de morbidade e mortalidade e ampliarem o tempo de permanência dos pacientes no hospital, são de grande relevância epidemiológica.

Apesar de existir legislação nacional recomendando a instituição de Programas de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) em estabelecimentos de saúde, o atual sistema de avaliação não favorece a mensuração, interpretação e qualificação para sua avaliação,                considerando insuficientes os dados obtidos para determinar a qualidade das práticas                  assistenciais.

CCIH - é um órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de planejamento e normatização de ações de controle de infecção hospitalar, que serão executadas pelo serviço de controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

É responsável por uma série de medidas como o incentivo da correta higienização das mãos dos profissionais de saúde; o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e superfícies.

SCIH - É o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, órgão responsável pela execução das ações recomendadas pela CCIH.

O SCIH desenvolve ações em conjunto com a CCIH, visando prevenir ou reduzir a incidência ou a gravidade das infecções hospitalares.

A CCIH deverá ser composta por profissionais de nível superior na área da saúde que deverão trabalhar em duas linhas; consultores, executores.

Os executores da CCIH são profissionais responsáveis por executar as ações de controle de infecção hospitalar contidas no Programa de Controle de Infecção Hospitalar.  Deve ser preferencialmente enfermeiro, deve ter carga horária específica para a execução dessas atividades.

Os Consultores da CCIH são responsáveis por estabelecer diretrizes para o Programa de Controle de Infecção Hospitalar e fornecer orientações e assessorias quando solicitados. Eles representam os seguintes serviços: médicos, de enfermagem, farmácia, microbiologia e administração.

Portaria MS 2.616/98 Competências da CCIH

  • Definir um Programa de Controle de Infecção - elaborar, implementar, manter e avaliar
  • Implantar um sistema de vigilância epidemiológica das IH
  • Adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas para prevenção e tratamento das IH
  • Capacitar profissionais
  • Racionalizar o uso de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares
  • Avaliar indicadores epidemiológicos
  • Investigação epidemiológica de surtos
  •  Elaborar e divulgar relatórios periódicos
  • Medidas de precaução e isolamento - limitar a disseminação de agentes
  •  Notificar as doenças de notificação compulsória
  • Notificar Surtos devido insumos ou produtos

O papel do farmacêutico na CCIH

  • Participar das reuniões da CCIH;
  • Participar da elaboração de protocolos de tratamentos com antimicrobianos;
  • Estabelecer intercâmbio entre Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), Comissão de Suporte Nutricional e Comissão de Padronização de Material Médico hospitalar;
  • Participar de investigação de casos suspeitos de contaminação por soluções parenterais e outros;
  • Estabelecer políticas internas na farmácia abrangendo procedimentos e programas para evitar a contaminação de medicamentos produzidos e dispensados;
  • Estimular o uso de embalagens em dose única para produtos estéreis;
  • Participar de programas de farmacoepidemiologia, principalmente aquelas relacionadas a estudos de utilização de medicamentos e farmacovigilância;
  • Desenvolver atividades de capacitação e atualização de recursos humanos e orientação de pacientes.
  • Reduzir a pressão seletiva de antimicrobianos específicos para que se possa diminuir a seleção de microorganismos resistentes;
  • Diminuir os custos hospitalares que direta ou indiretamente estão ligados ao uso de antimicrobianos.

Farmacovigilância

Ciência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos (THE IMPORTANCE        OF PHARMACOVIGILANCE 2002 apud ANVISA, 2008c).

Papel do farmacêutico dentro da farmacovigilância

  • Notificar adulterações nos medicamentos contribuindo para a segurança, qualidade e eficácia dos medicamentos;
  • Reduzir os riscos relativos à utilização de medicamentos através do acompanhamento sistemático de ocorrência de reações adversas a medicamentos (RAMs);
  • Conhecer o perfil das RAMs e os fatores de risco.
  • Estimular a preocupação e o interesse dos profissionais de saúde quanto ao diagnóstico e notificação de RAM;
  • Orientar os profissionais sobre os cuidados com a utilização de medicamentos; evidenciar problemas na qualidade dos medicamentos;
  • Notificar erros de prescrição cuja importância é o uso racional de medicamentos.

BARREIRAS DE PROTEÇÃO: Lavagem das mãos:

  • Antes e depois de: realização do turno de trabalho diário;
  • Contato com doentes;
  • Após contato com sangue ou líquidos corporais (mesmo não havendo evidência de contaminação);
  • Ministrar medicamentos por via oral e parenteral;
  • Manusear materiais e equipamentos hospitalares;
  • Preferencial: lavatório com torneira acionada com o pé
  • Na falta: fechar a torneira manualmente com o papel toalha que foi utilizado na secagem das mãos;
  • Usar preferencialmente sabão e agua corrente.
  • Álcool: pode ser usado na ausência de sujidade visível

O NOTIVISA é um sistema informatizado para receber notificações de eventos adversos e queixas técnicas de produtos e serviços sob vigilância sanitária.

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