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Relatório de Visita técnica a Hospital pediátrico

Por:   •  22/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.105 Palavras (5 Páginas)  •  2.192 Visualizações

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RESUMO

O presente relatório descreve o que foi observado na visita técnica realizada ao Hospital Universitário Júlio Bandeira, considerado um hospital de referência para serviços de saúde de crianças e adolescentes. A visita foi bastante proveitosa pois foi possível conhecer a moderna infraestrutura do hospital e do seu setor farmacêutico e também, um contato direto com uma área de atuação muito abrangente do profissional farmacêutico, que é a farmácia hospitalar.

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1. INTRODUÇÃO

 O Hospital Universitário Júlio Bandeira – HUJB, inicialmente chamado de Hospital Infantil de Cajazeiras, foi recebido pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG em julho de 2012. A iniciativa de criação do HUJB nasceu da necessidade de expansão das ações de ensino para os cursos do campus da UFCG em Cajazeiras. Em 2013 o hospital foi reconhecido pelo Ministério da Educação como Hospital Universitário Federal – HUF. Em 09 de dezembro de 2015 ocorreu a assinatura do contrato da UFCG com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh para implantação do modelo de gestão.

O HUJB, após vá rias reformas, possui hoje uma das melhores estruturas para atendimento pediátrico na região, com uma infraestrutura seguindo os padrões mais modernos e equipamentos de última geração. O hospital presta serviços de saúde da criança e do adolescente e já se encontra em execução o projeto no qual o hospital também prestará serviços de saúde da mulher e materno-infantil. É utilizado a estratégia da equipe multidisciplinar, onde os profissionais das diferentes áreas da saúde se reúnem para debater o diagnóstico e a terapêutica mais correta.

O setor farmacêutico do hospital conta com um bloco próprio e a farmácia foi batizada em homenagem à uma ex funcionária, Darlene Lopes Ferreira. A farmácia conta com uma máquina que faz os kits com o medicamento e possui um sistema online de prescrição – AGHU, que ainda não foi instalado, e é uma estratégia para se evitar troca de medicamentos ou doses errôneas.

 

     


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2. INTRODUÇÃO

2.1. OBJETIVOS GERAIS

  • Conhecer a infraestrutura do Hospital Universitário Júlio Bandeira e seu setor farmacêutico;
  • Compreender o papel do farmacêutico no hospital.

2.2. METODOLOGIA

        A visita técnica foi realizada dia 18/04/2018 no Hospital Universitário Júlio Bandeira, na cidade de Cajazeiras – PB. Foi observado a infraestrutura do hospital como um todo, com um foco maior no setor farmacêutico e como o profissional pode atuar dentro do hospital.

2.3. RESULTADOS

Desse modo, o Hospital Universitário Júlio Bandeira apresenta uma moderna infraestrutura horizontalizada e dividida em blocos. Seu piso não possui divisões nem azulejos para evitar o acúmulo de microrganismos e as paredes também são lisas e pintadas com uma tinta antibacteriana que evita a fixação de germes.

Os leitos apresentam maca, são todos climatizados, possuem uma televisão e canos para gases medicinais. O hospital que produz parte dos gases utilizados, produz ar comprimido, vácuo e oxigênio. As paredes de alguns leitos são decoradas com adesivos infantis.

O hospital possui uma pequena área de lazer que possui alguns brinquedos para divertimento dos pacientes, essa área ainda não foi terminada. A parte nutricional foi uma das poucas áreas do hospital que ainda não passou pela reforma, mas apesar disso cumpre bem o seu papel.

A sala de raio-X é equipada com um moderno equipamento que produz imagens computadorizadas, evitando todo o trabalho que se teria ao seguir o processo de revelação de filmes radiográficos. O bloco cirúrgico possui 2 salas cirúrgicas muito bem equipadas e uma enfermaria para o paciente se recuperar da anestesia. O hospital possui ainda salas de parto, que se localizam próximas às salas de cirurgia em casa de alguma complicação. A UTI neonatal se encontra desativada devido à falta de profissionais, mas possui todos os equipamentos necessários para seu funcionamento, que se encontram em caixas para evitar perda da garantia. Na parte de limpeza e desinfecção o hospital possui um setor responsável por isso equipado com máquina termodesinfectora e outros equipamentos necessários.

O atendimento é realizado seguindo a classificação de risco que é feito seguindo um protocolo que usa de cores para orientar o atendimento, o vermelho

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indica emergência, com necessidade de atendimento imediato e risco de morte. O amarelo significa urgente para casos de gravidade moderada, com necessidade de atendimento médico mas sem risco imediato. Já a cor verde é pouco urgente, para atendimento preferencial nas unidades de atenção básica. A cor azul na classificação de risco é indicativa para casos não urgentes, com orientação para atendimento na unidade de saúde mais próxima da residência. O hospital possui a chamada sala vermelha que funciona como uma semi-UTI e vão pra lá crianças que chegam em situação de emergência. Ao estabilizar o quadro a criança é transferida para a sala amarela, onde permanece em observação por certo período. O Estatuto da Criança e do Adolescente garante que os pacientes tenham direito a pelo menos um acompanhante. É utilizado a estratégia de atendimento por uma equipe multidisciplinar, com a participação de profissionais de várias áreas da saúde como médicos, enfermeiros, nutricionistas e farmacêutico, por exemplo.

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