Relatório de visita a farmácia hospitalar do HRC

1. INTRODUÇÃO

A visita técnica à farmácia hospitalar do hospital regional de Cajazeiras

(HRC), foi realizada dia 13/11/2017, foi orientada pela farmacêutica responsável,

Elisângela. Compareceram para a visita a turma do 1° período de farmácia da

Faculdade Santa Maria, a turma era formada por 15 alunos, todos prestaram

atenção, demonstraram interesse pela área e mantiveram a objetividade. A visita

teve como objetivo conhecer e entender a função do farmacêutico no meio

hospitalar.

2. DESENVOLVIMENTO

A visita teve início ás 10h, e durou 1h30min. A turma foi recebida pela

farmacêutica Elisângela. A turma permaneceu junta como um único grupo, que

era formado por 15 pessoas. Foram visitados a farmácia hospitalar e o

laboratório. O grupo não desenvolveu nenhuma atividade durante a visita,

surgiram dúvidas e todas foram esclarecidas. Além disso, o grupo se mostrou

satisfeito com o que foi apresentado.

2.2 FARMÁCIA HOSPITALAR

Na farmácia hospitalar a principal função do farmacêutico é fazer o

controle de dispensação de medicamentos. No HRC os medicamentos são

organizados em ordem alfabética, e é confeccionado kits para facilitar na hora

de dispensar e na administração do medicamento no paciente. A medicação fica

organizada em estoque e em gaveteiros, nos gaveteiros ficam os kits, que de

acordo com a saída há reabastecimento.

A dispensação é feita de acordo com as necessidades dos setores. É feita

a anotação no portuários do que precisa, os técnicos repassam para o

farmacêutico, que se basear no controle de estoque da farmácia para ter certeza

se pode liberar, e se é o necessário para suprir a necessidade diária do setor, e

esta mesma rotina tem continuação a noite.

Há controle de estoque, ou seja, tudo que é retirado ou colocado é preciso

registrar no sistema. É padronizada a medicação de todos os setores, com o

nome do paciente, o gênero do medicamento que ele está tomando, a

quantidade de dias, o início e o termino da medicação. De acordo com a

necessidade do paciente o médico observa se haverá necessidade de continuar

com o medicamento, ou se está na hora de encerrar o uso.

Quando se trata do controle de qualidade desses medicamentos há uma

ficha com todas as informações necessárias, lote, data de validade, etc. Todo

fim de mês é feita a checagem para ter certeza de que os medicamentos estão

no seu prazo de validade, pois não pode haver erros, e esta é uma função do

farmacêutico.

Os medicamentos de controle especial são arquivados na farmácia, só

podem ser dispensados com receita em duas vias, é necessário a prescrição de

como é a rotina medicamentar do paciente que toma esse tipo de medicamento,

dever ser prescrito tanto na receita como no portuário do paciente.

2.2.1 Dispensação

Dispensação é o ato de assegurar que o medicamento de boa qualidade

seja entregue ao paciente certo, na dose prescrita, na quantidade adequada; que

sejam fornecidas as informações suficientes para o uso correto e que seja

embalado de forma a preservar a qualidade do produto.

A dispensação é uma das atividades da AF considerada privativa do

farmacêutico. O farmacêutico é o responsável pelo fornecimento do

medicamento e pelas orientações para seu uso adequado (ANGONESI, 2008).

Como deve ser feita:

 Orientações sobre:

 - Cumprimento do tratamento;

 - Dosagem, interações, precauções;

 - Promoção do uso seguro e racional;

 Avaliar se a dose, a via de administração, a frequência de administração,

a duração do tratamento e dose cumulativa são apropriados e verificar a

compatibilidade física e química dos medicamentos prescritos;

 Indicação;

 Contra indicação;

 Via de administração;

 Duração do tratamento;

 Dosagem;

 Posologia;

 Cumprimento de horários;

 Interação com outros medicamentos;

 Reações adversas;

 Riscos e precauções quanto ao uso indevido;

 Condições de conservação e guarda dos medicamentos.

2.2.2 Dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial

Com base na observância dos aspectos legais e considerando os

medicamentos que se sujeitam ao controle da Portaria SVS/MS nº 344/98, norma

que aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos

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