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A PARALISIA CEREBRAL (PC)

Por:   •  28/5/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  492 Visualizações

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

CURSO DE FISIOTERAPIA

Relatório de pesquisa apresentado à Prof.ª Aline Marina Alves Fruhauf, como parte do critério de avaliação da disciplina Projeto Integrador, do Curso de fisioterapia da Universidade Nove De Julho.

Ana Carolina De Souza Pereira- RA 918209151

Isabella Ferraroni- RA 918209182

Joceley vieira de Souza- RA 917205694

Raí Rocha- RA 918207884

Solange Dias Gomes- RA 917200386

Victória Di Bartolomeo Borges- RA 917205305

PARALISIA CEREBRAL

São Paulo-SP

2019

PARALISIA CEREBRAL

A Paralisia Cerebral (PC) consiste no comprometimento motor atribuído a um grupo de distúrbios não progressivos que ocorre no início da vida levando a alterações na biomecânica corporal resultando no desenvolvimento desorganizado e atrasado dos mecanismos neurológicos de controle postural, equilíbrio e movimento. Além disso, o indivíduo acometido pode apresentar alterações de comunicação, cognição, percepção, comportamental, além de funções sensoriais e convulsivas refletindo em seu desempenho funcional porém não há conexão direta entre o repertório neuromotor e o repertório cognitivo.

A origem da PC é multifatorial e pode surgir nos períodos pré-natal, peri- natal ou pós natal. Sabe-se que existem múltiplos fatores de risco e a criança pode apresentar um ou mais, porém o de maior incidência que os estudos tem mostrado é relacionado a prematuridade, e o avanço da tecnologia tem aumentado a sobrevivência dessas crianças.

Os sinais clínicos da PC envolvem as alterações como:

• retardo no desenvolvimento de novas habilidades esperadas pela idade cronológica da criança;

• persistência de comportamento imaturo em todas as funções, muitas vezes relacionados à permanência dos reflexos primitivos;

• Lento progresso de um estágio de desenvolvimento para o outro;

• habilidade na realização de atividades consideradas dentro do padrão de normalidade para crianças de idade cronológica menor (ou seja, apresenta um atraso);

• variação na sequência normal de habilidades, padrões anormais e pouco comuns - por isso é necessário que se conheça as atividades que essa criança deveria realizar de acordo com a sua idade e de acordo com o padrão de normalidade nos primeiros anos de vida, (mais precisamente 2º e 3º ano).

A PC pode ser classificada em: Quadriplegia, Hemiplegia e Diplegia, podendo ainda ser distribuída em cinco tipos: espástico, discinético, atáxico, hipotônico ou misto.

Tais disfunções englobam uma série de problemas: Tônus anormal, podendo ser uma hipertonia, hipotonia, flutuação; Padrões anormais de ativação muscular associada a co-contrações excessivas; Controle motor seletivo pobre, gerando uma dificuldade de realizar movimento articular isolado; Posturas anormais e problemas musculoesqueléticos.

A PC espástica é caracterizada pela presença de tônus elevado (aumento dos reflexos miotáticos, clônus, reflexo cutâneo plantar em extensão – sinal de Babinski) e é ocasionada por uma lesão no sistema piramidal. A espasticidade é predominante em crianças cuja paralisia cerebral é consequência do nascimento pré-termo, enquanto que as formas discinéticas e a atáxica são frequentes nas crianças nascidas a termo. Já na discinética, o paciente irá apresentar movimentos atípicos mais evidentes ao iniciar um movimento voluntário produzindo movimentos e posturas atípicos, além disso, esse paciente irá apresentar distonia (tônus muscular muito variável desencadeado pelo movimento) e poderá ter presença de movimentos involuntários ocasionados por uma lesão do sistema extrapiramidal, principalmente nos núcleos da base

No tipo PC atáxica, caracteriza-se por um distúrbio da coordenação dos movimentos em razão da dissinergia, apresentando, usualmente, uma marcha com aumento da base de sustentação e tremor intencional e é ocasionada por uma disfunção no cerebelo.

Por questão de tamanha diversidade em um patologia referente a sinais clínicos e quadros associados, os estudos mostram a importância de classificar essas crianças de acordo com sua funcionalidade.

Hoje em dia podemos encontrar no GMFCS um embasamento importante de classificação da função motora grossa dessas crianças onde temos cinco níveis de comprometimento, variando de I, que inclui a presença de mínima ou nenhuma disfunção com respeito à mobilidade comunitária, até o V, quando há total dependência requerendo assistência para mobilidade. Esta classificação engloba a faixa etária de zero a 18 anos, subdivididas nas idades de zero a 2, 2 a 4, 4 a 6, 6 a 12 e de 12 a 18 anos de idade.

Enquanto o GMFCS classifica essas crianças de acordo com suas limitações, o PEDI avalia a capacidade, habilidade e desempenho funcional dessas crianças. Isso possibilita a detecção dos transtornos mais precocemente e em níveis de comprometimento mais elevado, isso inclui três áreas funcionais: autocuidado, mobilidade

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